Hoje mais uma ex-aluna-sempre-poeta aceitou o desafio de descrever liricamente o que é solidão. Gisele Rosa foi uma aluna única - às vezes, rebelde, sempre genial - para quem lecionei quando ela cursava o 7.º e 9.º anos na E. M. Nadir Veiga Castanheira, em Teresópolis/RJ (saudades de Gisele, saudades da primeira escola na qual lecionei...). Foi uma das primeiras a compreender e dominar as figuras de linguagem (principalmente o paradoxo, uma das figuras de linguagem mais complexa e madura), produzindo vários poemas espetaculares, com personalidade e riqueza de imagens. Há pouco, conversei com ela virtualmente e pedi-lhe que compartilhasse comigo suas solidões poéticas. O resultado se encontra logo abaixo (o primeiro de muitas solidões que compartilharei com ela e com os leitores):
A solidão é dor que maltrata o coração,
que nos faz adoecer de desilusão,
que nos faz parar de acreditar na paixão
e que nos traz a emoção de nos sentirmos sós
em meio a multidão,
porém tem a sabedoria de nos ensinar
que a vida não é feita só de ilusão!!!
Parabéns pelos rebentos Carlos. Como você mesmo disse, bem madura. de fato a vida não é so feita de ilusão, mas que ela essencial, isso eu acho, principalmente para os poetas.
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