Em homenagem ao pretensioso Dia Internacional do Homem,
comemorado neste sábado, dia 19 de novembro (rs coincidindo no calendário brasileiro
com o Dia Nacional da mancada, comemorado na mesma data), posto um velho poema
juvenil, retirado do meu segundo livro “Promessas desfeitas – Quando os sonhos
morrem e o poeta sobrevive” (1997), desfragmenta e subverte aquilo que nossos pais
consideravam e nos ensinavam como ideal para “ser ou não ser homem o bastante”:
Ser e não ser homem o bastante
Quando a vejo acompanhada
Me dá vontade de matá-la
Fico roxo, azul e verde
Mas sou homem o bastante
Pra me acovardar.
Quando vejo alguém beijá-la
Me dá vontade de libertar
As lágrimas presas em meus olhos
Mas não sou homem o bastante
Pra chorar.
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