Conforme prometi aos leitores há dias atrás, aí vai o meu
diário de fã-nático sobre o Festival SWU. Lamento a demora, mas o evento foi
tão intenso que só agora, depois de muito descanso, tenho condições de postar
algo:
Ainda domingo, 13 de novembro, 22h a 22h15, na rodoviária de
Valença/RJ – Encontro com meus amigos Thiago Xisto, João Júnior (sim, aquele
artista que já compartilhou grandes solidões poéticas neste mesmo blog) e Bruno
(este acompanhado de seus primos). Esperamos que o ônibus de Valença para Barra
do Piraí saia às 22:15 e dividimos ansiedades. Lembro de uma das últimas
postagens do Bruno no facebook: “será que sobreviveremos a tantos shows?” Tenho
a impressão de que o dia 14 de novembro será um daqueles em que 24 horas valem
por um ano inteiro, tamanha a ansiedade que carregamos. O tempo já apressa o
momento: já são 22:15, já entramos no ônibus e este já dá partida pro início de
nossa longa viagem.
Ainda domingo, 13 de novembro, de 23h10 até dia 14 de
novembro, âs 0h30, em Barra do Piraí/RJ – Após chegarmos em Barra do Piraí,
paramos em uma lanchonete e comemos um fast food (a essa hora, é impossível
procurarmos uma fonte mais saudável de alimentação). Bruno conta-nos de
episódios que viu na página do evento da SWU no facebook; alguns fatos nos
preocupam, como a denúncia de alguns furtos ocorridos no interior do local do
festival e outros nos divertem, como a proibição de malabares entre “as coisas
que você não pode levar ao festival SWU”. Dudu, primo do Bruno, lembra uma coisa certa: nenhuma
restrição surge do nada e, possivelmente, num evento anterior, algum mortal sem
noção já tivesse tentado levar malabares e minha cabeça fértil já imagina a
possível trapalhada que foi. Revejo, entre os passageiros da van, minha amiga
Camila, da época da faculdade (fizemos Letras juntos). Ela se surpreende com
minha ida (sempre aparentei ser uma pessoa comedida em meus atos, rs, grande
engano), enquanto eu rio ao perceber que ela leva consigo um livro de gramática
– ela acha que terá tempo de montar uma
prova nos intervalos e todos sabemos que, num evento desses, a ilusão dela
apenas vai lhe custar um fardo a mais no peso da bolsa. Conheço também uma
galera roqueira de Engenheiro Paulo de Frontin/RJ, liderada por Celso Kow, um
cara super-comunicativo que dialoga (e, às vezes, delira) conosco na velocidade
da luz, ou seja, na velocidade dos sonhos e ansiedades que passam na minha
cabeça. De cara, percebo: o cara é maneiro, mais um personagem real das
histórias que vivo e recrio. Depois de 30 minutos de atraso (acho que as previsões
de horas exatas em excursões sempre existiram para serem quebradas),
embarcamos. Entrar na van é um alívio pra mim, pois lembro que consegui a vaga
na última hora, depois de muitas confusões (a galera que acompanha o blog sabe
como tive um sábado ‘dia de cão (vira-latas)’) – parafraseio antigos ditados:
depois das trevas de um dia ruim, vem o Festival SWU com velhas boas novas pra
mim. Desde o Hollywood Rock de 1994 (que marcou o retorno dos Rolling Stones em
palcos brasileiros), não faço uma aventura assim. A van parte em direção a
Paulínia.
Notas do purgatório (ou Observações e curiosidades da viagem
de Barra do Piraí/RJ até Paulínia/SP): A chuva intensa nos permite poucas
imagens da estrada, somadas a minha sonolência (só depois de ter conseguido a almejada
vaga na van me permito cochilar e, segundo Thiago Xisto, assustar alguns
passageiros com meu sono convulsivo – meu nariz entupido e extremo cansaço deve
estar me fazendo roncar e despertar em diversos intervalos, como um ogro que
descansa para uma batalha contra trolls; embaraçado com a situação, imagino).
Numa das paradas, o motorista da van (que eu já conhecia da época em que eu
trabalhava na fábrica de papel Schweitzer-Maduit, pois ele quem fazia nossas
viagens para Muriqui/RJ, em nossas folgas de verão) perde sua habitual
tranquilidade e pira com um rapaz de Engenheiro Paulo de Frontin, que, além de
beber e fumar na van (duas restrições quebradas), ainda ficou gritando por um
longo tempo do percurso que precisava desesperadamente ir ao banheiro (estávamos
no meio da estrada, em Resende). Essa foi a única vez que vi esse motorista se
irritar, o que fez ele marcar o intransigente passageiro como “aquele gordinho
mala” durante toda a viagem (tanto na ida quanto na volta). Em outra parada,
Bruno cantarola, parafraseando uma antiga canção da extinta Blitz: “estou há 7
horas do paraíso, milhas e milhas ainda distante da SWU”. Em outro momento,
Dudu lembra que o Bruno foi, diversas vezes, nosso iniciador nas novidades do
rock, pois era ele quem sempre aparecia com um disco ou uma fitinha k-7
(objetos reprodutores musicais agora só funcionais nos museus dos aparelhos
musicais da memória) com o, na época, inédito grunge do Alice in Chains. Os
cabelos grandes de Bruno caíram, mas o rock permanece latente, quase explosivo,
em meu amigo. Entre pequenos cochilos e solavancos (ah, como sou ogro em meus
momentos de cansaço, imagino preocupado de ter sido inconveniente com meus
companheiros de viagem), chegamos: Paulínia – estamos a dois passos do Festival
SWU.
Bem perto de entrar no Festival SWU. 9h30, em Paulínia –
Realizamos uma pequena odisseia pra encontrarmos um bar na cidade. Bebemos
Heineken – não é das melhores cervejas, mas é a que encontraremos no evento (a
patrocinadora oficial do evento) e convém não misturar) – e conversamos
banalidades. Após um tempo, almoçamos e, agora sim!, estamos prontos: a van
segue pro espaço onde está ocorrendo o Festival SWU.
Da esquerda pra direita, João, Bruno e eu |
Na entrada para o Festival SWU (esqueçam horários, meu
coração agora abandona relógios) – “Parece uma cena do seriado Lost”, afirma
Thiago Xisto, ao olhar para o céu cinza e chuvoso e ver o horizonte imenso do
espaço reservado ao evento. Sim, estamos perdidos em nossos sonhos, em nós
mesmos, estamos perdidos no lugar certo! Usamos capas de chuva (isso me faz
lembrar uma cena de um filme, cujo nome não me recordo, de Woody Allen, em que
espermatozóides humanizados dialogam sobre as suas vidas e rotina). Esperamos
por um longo tempo o enrolado Feitosa, amigo de Bruno, pois seu ingresso está
conosco. Feitosa finalmente chega, acompanhado de um amigo que parece com o
Digão, dos Raimundos, banda que ouvimos à distância, pois ainda estamos na
entrada para o Festival. Entramos no espaço do evento como espermatozóides
desesperados em busca do ovário dos sonhos.
Da esquerda pra direita, Feitosa, Bruno e eu |
No Festival SWU (agora, leitores, cada minuto equivale um
século de sonhos; por favor, calculem com a pulsação do coração agitado) – De
cara, vemos um show entusiasmado da Medulla, única banda brasileira a pisar no
palco “New Stage” no dia de hoje. “Hoje vamos comprovar que o rock não
morreu!”, diz o vocalista da banda. Concordo com o músico com saltos de
afirmação. A banda apresenta um som misturado que agita a medula de qualquer
um. Muito bom! Depois do show da banda, vou ao palco “Energia” conferir o som da
Black Rebel Motorcycle. A banda estadunidense marca, em sua primeira
apresentação em palcos brasileiros, o público pelo entusiasmo e vibração em
suas performances. Reconheço a maioria das músicas (antes de vir, fiz um curso
intensivo das canções das bandas que eu veria no evento, usando meu aparelho de
som no volume máximo – me perdoem, vizinhos, mas um sonho de 17 anos [período
que fiquei sem presenciar um show internacional] desconhece limites sonoros),
canto, grito, pulo (a maioria do público desconhece a banda e me olha
surpresa). Após o show, percebo que já me perdi do restante dos companheiros de
viagem. Agora somos só eu e meus sonhos.
Black Rebel Motorcycle |
Assisto, no palco “Conscência”, à
parte do show da banda Down, do ex-vocalista do Pantera, porém seu som quase
thrash metal não me atrai, apesar de toda vibração que a banda deposita em sua
apresentação (quem gosta, não ficou decepcionado). Desço e assisto, no palco
“New Stage” à parte de um show da banda Pepper, porém o estilo “new metal” da
banda também não me é muito agradável (quem gosta, está extasiado). Aproveito
para conhecer a tenda “Heineken Greenpiece”, onde alguns dos melhores DJs
agitam o público, que dança freneticamente no meio da lama (sim, leitores, a
chuva segue a intensidade dos nossos sonhos nesse dia eterno).
Depois, visito os stands que apresentam diversas propostas por um mundo ecologicamente melhor. Acho essa parte muito interessante, mas sei que grande parte do público do evento está aqui pelos shows, inconscientes das catástrofes ecológicas que todos podem evitar causar. Isso não esvazia o ideal do evento, pois, pelo menos, eleva o SWU (e, assim, suas propostas de sustentabilidade) em nossos pensamentos, mas ainda falta muito pra entendermos nossa funcionalidade correta no planeta. Deixo as reflexões de lado, pois meu estômago me chama a atenção pra minha autopreservação. Bicho faminto, agora me alimento, antes que minhas forças sejam extintas antes do tempo (ah, cada segundo custa um ano/sonho e seu peso imenso é incrivelmente leve em meu corpo contente). Volto ao palco “New Stage” e confiro o som hipnótico da banda The Black Angels.
Depois, visito os stands que apresentam diversas propostas por um mundo ecologicamente melhor. Acho essa parte muito interessante, mas sei que grande parte do público do evento está aqui pelos shows, inconscientes das catástrofes ecológicas que todos podem evitar causar. Isso não esvazia o ideal do evento, pois, pelo menos, eleva o SWU (e, assim, suas propostas de sustentabilidade) em nossos pensamentos, mas ainda falta muito pra entendermos nossa funcionalidade correta no planeta. Deixo as reflexões de lado, pois meu estômago me chama a atenção pra minha autopreservação. Bicho faminto, agora me alimento, antes que minhas forças sejam extintas antes do tempo (ah, cada segundo custa um ano/sonho e seu peso imenso é incrivelmente leve em meu corpo contente). Volto ao palco “New Stage” e confiro o som hipnótico da banda The Black Angels.
Depois, corro para
o palco “Consciência”, meu coração aos pulos, vou assistir ao Sonic Youth
(!!!!). O show da banda que inspirou a musicalidade de grandes grupos como o
Nirvana faz juz ao seu status lendário: Sonic Youth faz um show superintenso,
despertando aquele sorriso eufórico na alma, do tipo “ah, agora posso morrer em
paz, pois já assisti a um dos maiores shows da minha vida” (eu nunca vi uns
tiozinhos fazerem tanto barulho e tanta microfonia nos meus ouvidos
hipnotizados). O show acaba e estou semiacabado, mas ainda há muito pra se ver,
ouvir e sentir (melhor que morrer depois de um show desses é saber que há mais
vários outros shows tão espetaculares quanto este neste dia eterno). A chuva
insiste, mas somos tão intensos quanto ela. Assisto à parte do show do Primus
no palco “Energia”. A banda faz uma excelente apresentação, com boa
ornamentação do palco (o uniforme de astronauta ao lado da banda chama a
atenção pra viagem espacial progressiva que a sonoridade do Primus nos convida)
e solos de baixo que nos levam a outras galáxias. Mas, que me perdoem os
roqueiros tradicionais, abandonei o show da banda pra assistir ao camaleônico
músico japonês Miyavi no palco “New Stage”.
Estava curioso em saber como seria a
apresentação desse artista inusitado. Sua sonoridade é esquisita e, ao mesmo
tempo, surpreendente e vibrante. Miyavi e seu companheiro baterista fazem uma
apresentação competente e multifacetada. Destaco a empatia do público com o
músico (até o momento, o mais ovacionado), retribuído com seu extremo carisma e
presença de palco (até fazer o passo “moonwalker”, ao mesmo tempo, que
executava um solo de guitarra o japa fez!). Impossível negar que ele foi, até o
momento, o artista que mais buscou agitar seu público e conseguiu! Miyavi tinha
prometido um grande show no Festival SWU e realizou muito mais que isso:
cativou velhos e novos fãs – “V-ROCKS!": todos somos uma só admiração. Miyavi se
despede do público brasileiro muito aplaudido.
Corro pra assistir ao show do
Megadeth (meio à distância, já me preparando pros shows restantes. Lamento,
mas, mesmo que extremamente vibrante e bem executado, nunca fui muito admirador
do som metal do Megadeth; que me perdoe sua legião de fãs, mas cada um tem seu
ouvido musical). Extremamente aguardado, após o Megadeth, o Stone Temple Pilots
canta seus hits para um público entusiasmado e, ao mesmo tempo, encharcado pela
chuva que intensifica. Os refrões são cantados, gritados pelo público, estamos
cantando na chuva ("singing in the rain", brinca o vocalista da banda Scott Weiland, de roupa social e megafone pra multidão); a tempestade vibra tanto quanto as nossas
emoções. “Plush”, a canção mais conhecida da banda, faz todos pularem como se
alçássemos voo para um céu amplamente musical e melhor. “Valeu a pena”, meus
pensamentos concordam com a fala de um stonetemplemaníaco ao meu lado.
Meus pés
começam a doer (ah, meu corpo adulto é maltratado pelo retorno da minha
adolescência); mesmo assim, corro meio manco pra assistir ao Alice in Chains no
outro palco. A apresentação da banda, um dos ícones do grunge de 1990, extasia
o público com um som extremamente bem executado e intenso (meus pés doem
intensamente, mas ignoro a dor indisfarçável em saltos violentamente
apaixonados). Ao meu lado, uma fã chamada Larissa olha hipnotizada ao show que
tanto almejava. Ela me conta que saiu do trabalho em São Paulo e veio para
Paulínia só pra assistir ao Alice in Chains. Pode sorrir, menina, pois assistes
ao maior show desta noite até o momento! “Man in the Box”, “Would” e muitos
outros sucessos levam o público ao delírio (de novo aquela euforia de que todo
sofrimento se esvai diante desse momento eterno).
Encerrado o show do Alice in
Chains (no tempo dos relógios mortais, mas guardado pra sempre na memória do
eterno adolescente guardado em nossa alma), o evento chega ao clímax: aí vem o
tão esperado Faith no More. O início do show da banda é inesperado: o palco,
ornamentado como se fosse um terreiro, a entrada de um impróprio poeta
nordestino que traz rimas de talento questionável, a chegada dos músicos até a
entrada do vocalista “pai-de-santo” Mike Patton já transferem aos nossos olhos a
sensação de que nada será como antes após esse show que marca o retorno do
lendário Faith No More. A multidão extasiada, possuída pela melodia fascinante
e extremamente bem elaborada da banda, salta além dos limites. A chuva cada vez
mais forte, minha voz sai irreconhecivelmente rouca, meu lado esquerdo todo
agora dói, mas eu pulo, eu canto, eu vibro, ah, estou vivo, surpreendentemente
vivo! Mike Patton é incrivelmente carismático, ora demoníaco, quando baba
durante a execução da vibrante “Midlife Crisis”, ora angelical, quando seus
olhos brilham na romântica “Easy”, sucesso cover de uma antiga canção dos
Commodores, sempre entusiasmado, agitando a câmera, quase caindo de tanta
energia, falando (e, principalmente, xingando) em português, se aproximando do
público – sim, Mike Patton, o público, o poeta nordestino maluco, o Faith no
More, o coral de crianças da favela Heliópolis (trazido pela banda, somando mais um
momento emocionante), eu, todos ao meu lado, a chuva que não para, o universo,
tudo se mistura num coquetel de delírios
– nossos espíritos são elevados (ou melhor, nossos santos são baixados) pela
apresentação antológica da banda. Nesse momento, lembro-me de um amigo, irmão
do Alvinho, que suicidou há muito tempo atrás. Eu era um aborrecente quando ele
me apresentou o Faith No More. Não esqueci de ti não, amigo, a vibração do show
foi por todos nós, nesse momento somos todos eternos, essa foi por ti, amigo!
O show termina e estamos todos acabados,
cheios de lama, doloridos, mas nenhuma chuva consegue inundar o eterno sorriso
de satisfação que fica na alma: estamos vivos, euforicamente vivos!
Após o Festival SWU, início da manhã de 15 de novembro,
feriado (Dia da Proclamação da República) – Fim do evento, colho os meus cacos,
estou temporariamente manco, bestificado, com lama até o joelho, fedorento,
rouco, um pouco gripado, meus ouvidos doem, ah, mas o que é tudo isso diante do
sorriso imenso que carrego comigo? Ano que vem faço tudo de novo e cada vez
mais intenso. Essa é a insustentável sustentabilidade do meu ser. Aguenta,
corpo, que a alma precisa sempre voar!
(Amanhã posto o clipe totalmente amador da minha aventura)
Cara, excelente post... resumiu tudo o que aconteceu. Como disse para todos, quem não conhecia virou fã e quem conhecia e sabia o que iria encontrar só ficou mais apaixonado ainda pela banda. Pelo bem da música, principalmente do rock and roll eles deviam lançar algo novo...
ResponderExcluirValeu td, valeu até ter aguentado aquele Megadeth interminável e xarope na chuva gelada, valeu o carro atolado no estacionamento, valeu os 100 reais do mesmo...
Rsrsrs... Nossa!Mais um incrível relato. Você realmente escreve com a alma apaixonada pelo rock e contagia a seus leitores. Obrigada por mais esse. Abs.
ResponderExcluirBom demais ler tudo isso, imaginando as cenas rsrsrs Eu, que estive no Rock in Rio, imagino como deve ter sido bom o evento, são momentos valiosos que guardamos na memória e não se apagam jamais...........
ResponderExcluirtambém tava lá!!! FNM com certeza foi o melhor show que eu vi na vida! superou o Nirvana que eu vi no Hollywood Rock de 1993 e o RATM que eu vi no SWU do ano passado. òtima esta matéria do seu blog! salve man
ResponderExcluirEu cheguei a comentar com umas pessoas que este evento seria o verdadeiro "Rock in Rio". Acho que eu não estava enganado.
ResponderExcluirTá certo que eu não tenho escutado esse tipo de Rock ultimamente (a idade vai chegando,por isso não conheço mts coisas novas), mas um evento que reune Sonic Youth, The Black Angels, Megadeth, Alice is Chains, Faith no More, entre outros; e ainda, em UM SÓ DIA!!! Tá de sacanagem! Não tem como não ser MARAVILHOSO!
Peço desculpas, desde já, às pessoas que curtem, mas um evento com a ideologia Rock, não pode ter Shakira, Ivete Sangalo entre outros.
Há alguns anos atrás, tinha um senhor, de uns 60 anos, que estudava comigo (daqueles senhores cheios da grana que queriam estudar só pra ter o que fazer), falou uma coisa: "Toda música é passsageira; mas o Rock sempre vai ter sua galera.". Não dá pra negar. O Rock é eterno!!!!!
Grande Ronaldinho... assino (no caso literalmente rs) embaixo!
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