George Harrison mais uma vez conversou comigo, desta vez no Dia dos Finados e, juntos, compomos mais uma (sub) versão de suas músicas. A canção escolhida foi "I me Mine", cuja letra original, segundo o Professor e Mestre Georgeharrisoniano Alexandre Fonseca, é melancólica e acusa os egoísmos que,
naquele momento, minavam as relações internas da banda e, de uma maneira mais
ampla, os ideais da contracultura sixtie." Mantive, em minha (sub) versão da canção, o toque melancólico da canção, assim como alguns elementos citados no original (o vinho, citado na segunda e terceira parte da música, na versão original, como comparação, aparece na minha adaptação na primeira parte de forma mais metafórica e melancólica). Em contrapartida, transformei o eu lírico egoísta problemático, sugerido na música original, por um eu lírico orgulhoso e por isso melancólico e derrotado nas relações a dois na minha versão não oficial.
Abaixo minha (sub) versão e, logo em seguida, o clipe da canção original. Pra ler, ver, ouvir e, principalmente, sentir...
Eu sou meu
Me possuo outra vez, eu sou meu
Eu sou meu, eu sou meu
Enquanto você vai, eu sou meu, eu sou meu, eu sou meu...
E esse frio que insiste,
O calor desse vinho triste
E esse corpo que mais uma vez cai;
Outro outra vez, eu sou meu...
Ah, eu sou meu, ah, eu sou meu!
Ai, eu sou meu, ai, eu sou meu.
Vendo você ir, eu sou meu, eu sou meu, eu sou meu
Vendo-a partir, eu sou meu, eu sou meu, eu sou meu
E que nada estrague esse orgulho no sangue
Não insisto, então você vai;
Solto outra vez, eu sou meu...
Ah, eu sou meu, ah, eu sou meu!
Ai, eu sou meu, ai, eu sou meu!!!
Pra onde ir, se sou só meu, sou só meu, sou só meu
A me partir, sou só meu, sou só meu, sou só meu
E esse nada estanque que suga o meu sangue
Então desisto e você sai
Outra noite que cai - sou só eu...
Perfeito!
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