terça-feira, 24 de junho de 2014

Cem Poemetos de Solidão: Poemeto LXII

LXII

Não joguei minha escrita nas trevas por cansaço. Foi a sabedoria de velho escritor que me inspirou essa nova ousadia: descobri que o conto fantástico mais bem sucedido se fabrica na mente insaciável do leitor que espera por uma nova fantasia minha. Meu projeto mais ambicioso: a proliferação de ilusionistas através da declaração de mágico ocioso. Conclusão amadurecida: a melhor fantasia está no leitor que tenta prever a minha fantasia.


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