LX
Depois de muito insistir, finalmente conquistei o coração de Maria, a mulatinha que eu sempre quis. Que conquista infeliz: na primeira vez que beijei Maria, descobri que gastei minha vida de menino amando um idealismo, uma fantasia! A Maria que eu desejei foi uma garota que eu inventei, por isso jamais pude beijá-la. Ah, que triste jogada, toda minha inocência perdida naquela roubada: a Maria beijada perdia de goleada pra minha Maria inventada!
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