Compartilho minhas solidões poéticas hoje com o amigo
compositor, músico e intérprete valenciano Fael Campos. A trajetória de eventos
de lançamentos de meus livros cruza com o início da carreira musical de Fael
Campos. Conheci o promissor artista quando ele tocava bateria na banda punk
valenciana The Zombiez e, mais tarde, o revi tocando canções próprias – bem
diferentes do estilo musical de sua banda anterior- em rodas de violão de
amigos no Jardim de Cima em
Valença. Cerveja vai, vinho vem, proximidade do lançamento do
meu quinto livro “Eu e outras províncias”, em 2008, convidei-o para tocar no
lançamento do livro e ele topou. A partir daí, Fael brilhou mais e mais a cada
evento do qual participamos: UniVersos Culturais de Valença, em 2009,
lançamento do meu sexto livro “Diários de solidão” em Valença, Rio das Flores e
Teresópolis, entre 2010 e 2011, Arte Valença, também em 2011, até o “Sarau
Solidões Coletivas in Bar”, do qual ele fez parte do grupo a partir do Terceiro
Engradado Poético.
Fael Campos, em caricatura de João Paulo Maia |
A composição de Fael Campos que compartilho com os leitores
foi criada por ele, inspirada na tour de lançamentos do “Diários de solidão”,
histórico que torna essa composição uma obra artística indispensável nas
postagens desse blog. O vídeo, postado após a letra da música, foi gravado ao
vivo no Open Bar, onde realizamos o Sarau “Solidões Coletivas in Bar 3” . Em tempo: Fael Campos estará
comigo no “Solidões Coletivas in Grade do Rock: Balas negras na Fortaleza Poética”,
sarau que abrirá o show de lançamento do CD da banda de rock valenciana “The
Black Bullets”, no dia 07 de julho, às 17 h, na Grade da Praça da Bandeira, em
Valença/RJ.
Pra quem quiser conhecer mais o trabalho desse grande
artista, visite o seu blog (aí vai o link:
http://faelcamposmusica.blogspot.com.br/ ) e o site: http://faelcamposmusica.wix.com/fael#!bio ).
Mais ou menos (Fael Campos)
A vida é mais, a vida é menos,
Sempre mais ou menos...
A vida é mais, a vida é menos,
Sempre mais ou menos...
Mais pra mais, porque aprendemos.
Mais pra menos, pois sofremos
Pra entender o que sabemos,
Sem saber por que vivemos.
A vida é mais, a vida é menos,
Sempre mais ou menos...
A vida é mais, a vida é menos,
Sempre mais ou menos...
Sem querer viver aqui,
Sem querer partir,
Sem querer eu sou assim
E vou até o fim
Pois não dá pra não viver,
Você sempre quis saber,
Eu só quero explicar
Que isso vai continuar...
A vida é mais, a vida é menos,
Sempre mais ou menos...
A vida é mais, a vida é menos,
Sempre mais ou menos...
Não seria justo mesmo, não seria o ideal
Eu pagar pelos meus erros como se fosse um animal.
Não seria justo mesmo, não seria o ideal,
Eu morar no céu pra sempre só porque não fiz o mal.
A vida é mais, a vida é menos,
Sempre mais ou menos...
A vida é mais, a vida é menos,
Sempre mais ou menos...
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