Inspirado no evento do qual participarei amanhã (o Identidade Cultural & Movimento Culturista, cujo tema é a cachaça, bebida representante nacional de nosso sentimento brasileiro de embriaguez), posto hoje o poema "Poesia bêbada", de meu terceiro livro "Note or not ser" (2001), que, como bem observou minha mãe na época, reflete "essa poesia embriagada e sem vergonha" que trago em minhas obras. A carapuça serviu para os meus eus líricos, sempre entre a folia da embriaguez e a mais derradeira ressaca. Então que assim seja; me desfaço dos meros brindes e comemoro com um porre de poesia!
Poesia bêbada
Me olho no espelho
e, aflito, reflito: "como sou feio!"
Mas não é pra tanto,
pelo menos o espelho está inteiro.
Poderia ser pior...
afinal a vida não é só luz e boêmia;
ela também é escuridão e rotina.
A vida é uma poesia bêbada!
As linhas são tortas
e as condições de beleza
de seus versos
são livres!
Esse poema é muito muito muito bom!
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