“Flash”
Na tarde de abril
Ela é tudo e nada.
Presa ao esguio caule
Inclinada e solta
Desafia o medo
Expondo sua beleza vegetal.
Tento captá-la num limitado olhar
Mecanizo os olhos
O “flash” explode.
Uma leve brisa
Uma borboleta azul
Eis que ela tomba
Desfalece em pétalas
Ante meu extasiado olhar.
Restará o “Flash”
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