Pra ganhar o Selo de Qualidade Padrão FIFA de Escrita não é
fácil não! Sou professor-escritor-técnico marrento, pra ser titular na Seleção
de Escritoralunos, tem que treinar, vencer as limitações e brilhar! Ontem,
postei alguns textos de memórias da Copa escritos pela Seleção Brasileira de
Escritoralunos do 8.º Ano B da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, de
Teresópolis/RJ, porém vários ficaram de fora, com potencial, mas ainda com o desempenho abaixo do
esperado. Mas alguns destes não se renderam, treinaram, revisaram seus textos,
criaram grandes jogadas com as palavras, ganharam o Selo de Qualidade Padrão
FIFA de Escrita, e, consequentemente, estão hoje brilhando no blog!
Confiram, amigos leitores, mais 3 textos de memórias da
talentosa Seleção Brasileira de Escritoralunos da Escola Municipal Alcino
Francisco da Silva, três visões sobre a terrível virada que levamos da Holanda
na Copa do Mundo de 2010 e, mesmo nessa dolorosa derrota, reencontre mais uma vez as letras vitoriosas
da escrita-arte, do talento, da emoção, muito além dos gramados, bem próximas
de nossos olhos e de nossos corações!
O dia mais tenso de minha vida
Do jogo das
quartas de final da Copa do Mundo de 2010, lembro quando Robinho fez o gol, ah,
como eu pulei de alegria! Mas depois o clima foi ficando tenso...
Veio o
primeiro gol da Holanda e continuou o jogo cada vez mais tenso... O atacante
holandês Sneijder fez outro gol, mas eu tinha esperanças de que o Brasil
poderia virar o jogo.
Mas o tempo
foi passando e o juiz apitou o fim do jogo. O Brasil foi eliminado por uma
falha do goleiro Júlio César. E a Holanda, vitoriosa sobre nós, foi mais uma
vez vice-campeã do mundo.
(escrito por Letícia Moura de Assis, baseada nas memórias de
Alessandro Moura)
Um adeus doloroso
Na Copa do
Mundo de 2010, todos achavam que o Brasil seria o primeiro time a ganhar seis
vezes o título mundial. No jogo das quartas de final contra a Holanda, cantamos
o Hino Nacional e ouvimos o hino holandês.
O juiz
apitou, começou o jogo. Robinho marcou o gol do Brasil. Opa, um pênalti a nosso
favor e o juiz não deu. Fim do primeiro tempo.
Chega ao fim o intervalo e o juiz
apita o início do segundo tempo. A Holanda logo empatou o jogo com um gol de
Sneijder. Chegando ao fim do segundo tempo, já roendo as unhas de tanto
nervosismo que eu estava, vi o Sneijder marcar o segundo gol da Holanda e eu
quebrei um copo de tanta ansiedade.
Tr~es minutos de acréscimo, os
três minutos mais longos da minha vida toda, o juiz apita o fim do jogo, eu não
acreditava, estava pasmo, a torcida quieta e os fogos que o meu tio comprou pra
soltar quando o Brasil ganhasse? Não soltou, parecia que o mundo perdia algo,
tudo quieto, nem os passarinhos cantaram. Eu queria que a luz tivesse acabado
antes, para que não visse o jogo, pois foi minha decepção, um adeus doloroso à
Copa, um adeus ao hexa.
(escrito por Vitor Gonçalves Flores, baseado em suas
próprias memórias)
O jogo que me arrasou
Eu me
lembro do jogo do Brasil contra a Holanda nas quartas de final da Copa do Mundo
de 2010...
Quando o Brasil fez o gol, pulei
e gritei de alegria! Depois, já no início do segundo tempo, eu saí da sala para
ir ao banheiro. Quando voltei, a Holanda tinha empatado. Então comecei a ficar
preocupado. Algum tempo depois, a Holanda virou o jogo. Fiquei confiante que o
Brasil iria virar o jogo pra cima da Holanda, mas o juiz apitou o fim do jogo.
Fiquei bem triste, até porque
tinha apostado 20 reais com meu amigo que o Brasil ganharia o jogo. Além de ter
perdido a aposta, o Brasil perdeu de virada para a Holanda...
Quem sabe eu veja o Brasil ganhar
esse ano? Eu espero que ganhe, né?
(escrito por Anderson Gonçalves, baseado em suas próprias
memórias)
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