Nossa Seleção Brasileira de Futebol pode, algumas vezes, deixar a
desejar, mas, seja na vitória ou na derrota, a Seleção Brasileira de
Escritoralunos da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, de Teresópolis/RJ,
jamais deixa a desejar. Nossos escritoralunos aceitam todos os desafios, batem
um bolão na escrita e sempre erguem a taça de talento absoluto!
O último desafio que sugeri aos escritoralunos do 8.º Ano B do Alcino
foi o de produzirem um texto de memórias sobre as Copas do Mundo passadas,
inspirado em lembranças próprias ou de pessoas mais velhas. E foi uma goleada
de textos de memórias fodásticos, com o Selo de Qualidade Padrão FIFA de
Escrita!
Na empreitada da digitação dos fodásticos textos de memórias dos
talentosos escritoralunos, tive o apoio da minha namorada, a professora,
escritora e auxiliar técnica Juliana Guida Maia.
Confiram, amigos leitores, os textos de memórias da talentosa Seleção
Brasileira de Escritoralunos da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, e
reencontre as letras vitoriosas da escrita-arte, do talento, da emoção, muito
além dos gramados, bem próximas de nossos olhos e de nossos corações!
O Dia do Choro
1950. Tínhamos passado por tudo e por
todos, já comemorávamos, mas como diz aquele ditado "quem é apressado come
cru".
Já andávamos com faixas de campeão e a
hora chegou: final contra o Uruguai, ganhávamos de 1X0, a vitória, o Maracanã
lotado. Mas, de repente, o Uruguai faz 2 gols.
E o estádio, a cidade, o país se calaram.
Ainda havia uma esperança, mas apitou o
árbitro, fim de jogo e ali terminou nosso sonho. Acabou 2X1 Uruguai
contra o Brasil, o país chorando, pois lá se foi o sonho de ser campeão.
(escrito por Herbert Gabriel,
baseado nas memórias do Sr. Nilo Coelho)
Uma Data
Inesquecível
Nunca vou me esquecer do jogo de 1970,
quando o Brasil for tricampeão. O Brasil venceu de 4X1 contra a Itália.
Data importante! Nunca vou me esquecer
da data, 21 de junho, a emoção foi muito grande para mim. Me lembro dos
jogadores que na época eram Pelé, grande
jogador, o Félix, Carlos Alberto, Rildo, Djalma Dias, o Piazza... Nossa, o
Piazza... Enfim, o Joel, Jairzinho, Edu e o Tostão.
Vi esse jogo com a minha família toda
reunida, nós estávamos pulando de tanta emoção, nessa época, o estádio estava
cheio, todos jogavam em equipe! Naquele momento, queria estar no lugar do
técnico Zagallo.
O Brasil ganhou mais uma vez e foi
tricampeão, e hoje, tenho orgulho de dizer que sou brasileiro.
(escrito por Vitória Ketley
Oliveira, baseada nas memórias de Márcio Quincas)
Lembranças da Copa
de 1994
Até hoje me lembro do gol que Bebeto
fez e ofereceu para o filho dele, Matheus.
Naquele ano de 1994, Romário e Bebeto estavam
brigados um com o outro e aquele mundial serviu para os dois voltarem a ser
amigos novamente. Juntos fizeram uma ótima copa! Nós, brasileiros, jamais
voltaremos a ver uma seleção igualzinha àquela de 1994.
Quando o Brasil foi disputar a final
com a seleção da Itália, que tinha ótimos jogadores. O jogo terminou empatado.
Na disputa de pênaltis com a Itália, o
jogador Roberto Baggio jogou pra fora e o Brasil conquistou seu
tetracampeonato!
(escrito por Letícia
de Lima Gonçalves Silva, baseada nas memórias de Valneci Fagundes)
1994, o ano de uma Copa emocionante
Meu nome é Walci e
eu me lembro da primeira Copa que vi o Brasil ser campeão.
A escalação do
time era formada por Romário, Bebeto, Dunga, Ricardo Rocha, Branco, Aldair,
Zinho, Cafu e Márcio Silva. O goleiro era o Taffarel, Parreira era o técnico,
formando dupla com Zagallo (auxiliar técnico).
O Brasil não vinha
jogando muito bem nas eliminatórias, mas foi uma Copa emocionante. Foi um jogo
duríssimo contra os EUA nas oitavas de final. Leonardo, nosso lateral, foi
expulso de campo por ter dado uma cotovelada no jogador dos Estados Unidos.
Ficamos com um jogador a menos em campo, mas o Brasil ganhou com um gol de
Bebeto. Terminou 1 a 0 para nós!
Nas quartas de
final, o Brasil jogou contra a Holanda. O Brasil empatava em 2 x 2, quando
Branco fez o gol da vitória, um gol incrível, chutando forte fora da grande
área.
Mas o mais
emocionante foi a final contra a Itália. Os italianos conseguiam segurar o
empate e, a cada ataque, a cada gol que o Brasil perdia, meu coração parecia
que ia sair pela boca. O jogo foi para a prorrogação, mas continuou 0 x 0 e
acabou sendo decidido nos pênaltis. A Itália tinha dois grandes craques:
Roberto Baggio e Franco Barisi. Naquela cobrança de pênaltis, o que mais me
ficou na memória foi a defesa inacreditável de Taffarel e Roberto Baggio
perdendo sua cobrança de pênalti de uma forma incrível, chutando por cima do
gol.
Fomos campeões:
Romário, Branco e Dunga fizeram os gols da vitória, as cobranças de pênaltis
terminaram em 3 a 2 e todo aquele nervosismo se transformou em alegria. Era uma
sensação inexplicável!
(escrito por Brendha Fernandes,
baseada nas memórias de Walci Fernandes)
A Taça que não veio
Mesmo sendo um pouco sem memória, me
lembro vagamente da Copa de 2010, na África do Sul. Se refletiam em mim
igualmente as aflições do técnico Dunga, suas mesmas alegrias e até mesmo o
nervosismo.
A cada gol me sentia mais próxima do
título, até que aconteceu... Infelizmente veio a eliminação um tempo depois, eu
fiquei muito triste, porque a intensidade que o Galvão Bueno estava narrando
aquele jogo, me dando esperança, eu me sentia campeã e, quando veio a
eliminação, as lágrimas escorriam pela minha face.
A coisa que eu mais me lembro, que
ainda me vem na memória quando eu fecho os olhos, e como doloroso voltar pra
casa mais cedo sem a coisa mais esperada por todos: " a taça" que nos
daria o hexa.
E hoje penso: Em 2014 nós iremos nos
superar.
(escrito por Gabriela Gomes,
baseada em suas próprias memórias)
Enorme Tristeza
Oi, meu nome é Gilson Soares de
Almeida, e vou falar sobre a derrota que eliminou o Brasil da Copa do Mundo de
2010 na África do Sul.
O dia já amanhecia com cheiro de
confiança, todos atentos para o começo do jogo, o cheiro de pipoca invadia a
casa e o verde e amarelo coloriam o meu
quintal, 1 hora do jogo já estava tudo pronto, não se via ninguém trabalhando
no lavoura.
Quando os jogadores começaram a cantar
o hino, cantamos juntos, minha filha e eu, ela errando mais da metade da letra,
mas eu achava aquilo bom, porque a garota estava apreendendo o que significava
torcer para o Brasil.
Quando o juiz autorizou o começo
do jogo só se ouvia o som do estádio ,
minha filha já estava se entupindo de guaraná, mas eu nem pensava em comer,
meus olhos estavam " grudados" na tela.
Eu estava nervoso, porque eu sabia que
a Holanda era um time forte, e que tinha muita chance de vencer, mas a torcida
muda o jogo e a esperança é a última que morre.
E começa o jogo, o Brasil vai crescendo
para cima da Holanda, o camisa 11 do Brasil recebeu o toque e chutou para o
gol, mas estava impedido (isso me fez levantar da cama). E o Brasil continuou
com a posse de bola e tentava fazer um gol, mas a bola ia pra fora (minha testa
já começava a suar). O Brasil continuava indo para cima da Holanda, Felipe Melo
(Brasil) deu um toque para o camisa 11 que bateu direto para o gol, eu e minha
família fizemos um alvoroço e gritamos:
- GOOOOOOOL, é do Brasiiiiil!!!
Meu
irmão e eu soltamos vários fogos de artifício, que pareciam trovões no céu.
A esperança invadia meu coração e, para todos, o jogo já estava ganho. Mas
eles não sabiam o que estava por vir. Depois da alegria do intervalo, o segundo
tempo começou.
Um apito e a bola começou a rolar, a
Holanda conseguiu a posse de bola, o camisa 10 deles dominou a bola e chutou
direto para o gol e:
- É gol da Holanda! ( nessa hora as
reclamações tomaram conta da casa, todos estavam desesperados.)
O Brasil se descuidou e a Holanda veio
mais rápido com um cruzamento e, aí, "é Gol da Holanda!!! "
Os jogadores ajoelharam no chão,
dominados pela tristeza, e o jogo continuou, o Brasil tentou fazer um gol nos
escanteios, mas não conseguiu. A Holanda confiante, foi pra cima para cima do
Brasil e tentaram fazer mais um gol, mas Júlio César agarrou. Já era 46 do 2º
tempo, o Brasil já sem esperança e apita o juiz. Final de jogo.
Os jogadores da Holanda ergueram os
braços para comemorar a sua vitória, enquanto uma enorme tristeza invadia o
coração, não só dos jogadores, mas de todo o Brasil.
(escrito por Gisleny
Soares de Almeida, baseado nas memórias de Gilson Soares de Almeida)
Lembranças da Copa
de 2010
Eu me lembro da Copa de 2010 e o Brasil
começou ganhando bem os jogos. "Até que essa Copa vai ser diferente, quem
sabe não é campeão?"
Mas a alegria de pobre dura pouco.
Quando disseram, na televisão, Brasil vai ser campeão, parecia ser verdade. Quando
disseram que seria contra a Holanda o próximo jogo foi diferente. A Holanda estava
melhor que o Brasil. Mas nossa seleção ataca... Gol, Gol, Gol!!! Mas a Holanda empata:
Gol, Gol, Gol... E depois vira, para nossa tristeza.
Foi um dia ruim. Mas sonho com o Brasil
sendo campeão. Quem sabe esse ano?
(escrito por Lucas
Silva, baseado em suas próprias memórias)
Minha primeira decepção em Copas
do Mundo
Em 2010, o Brasil
começou ganhando da Coreia do Norte por 2 a 1. Depois, o Brasil foi passando de
fase e ganhando os jogos. Chegou às quartas de final contra a Holanda, depois
de ter galgado vários degraus para o Hexa.
Mas, contra a
Holanda, começou a decepção. Robinho fez o primeiro gol, foi uma alegria, todo
mundo lá em casa estava feliz.
Aí veio Wesley
Sneijder, que faria o primeiro gol da Holanda. O Brasil parou e veio a Holanda
pressionando pela ala direita. Sneijder chutou, Felipe Mello atrapalhou o
goleiro Júlio César, que estava tirando a bola. Depois, escanteio, gol de
Sneijder, o segundo dele e da Holanda.
O Brasil veio
jogando para conseguir o empate. Dentro da área, derrubaram Kaká, mas o juiz
não deu o pênalti e acabou o jogo. Foi a pior decepção para o Brasil, perderam
a chance de empatar e ir para a prorrogação. Não deu, voltamos para casa.
O Brasil não foi o
mesmo de outros jogos, tinha acabado o sonho de todos. A taça não ficou no
Brasil e assim demos adeus a África do Sul...
(escrito por Matheus dos Santos,
baseado em suas próprias memórias)
O dia em que quase chorei
Copa do Mundo de 2010,
Quartas de final, Brasil x Holanda. Eu estava com minha família naquele dia...
O Brasil começou a
jogar muito bem. O primeiro gol foi do Brasil ainda no primeiro tempo. Mas, no
2.º tempo, nossa seleção estava jogando diferente... A Holanda marcou o seu
primeiro gol – empate...
Estavam todos desesperados, mas, pelo menos, o jogo
parecia que terminaria empatado. Porém, no final do 2.º tempo, a Holanda marcou
mais um gol.
O placar final ficou Brasil 1 x Holanda 2... Quase
chorei vendo a minha pátria perder...
(escrito por Vitória Cunha
Vieira, baseada em suas próprias memórias)
Uma punhalada no peito
A Copa de 2010 foi
muito emocionante! Minha família e eu estávamos ansiosos com o jogo do Brasil
contra a Holanda.
Quando o Brasil
fez o primeiro gol, deu vontade de pular de alegria. Mas aquele jogo não era o
jogo do futebol brasileiro... A Holanda, mais tarde, fez um gol e me deu
vontade de chorar, fiquei desesperado.
O jogo já estava
acabando, quando a Holanda fez mais um gol... Quase desliguei a TV e fui
embora, mas não conseguia tirar os olhos da tela. Então terminou o jogo, estava
tudo acabado. Foi como uma punhalada no meu peito...
(escrito por Matheus Gomes,
baseado em suas próprias memórias)
Eu vi (e sofri com) a Copa de
2010
Eu sou Geovania e
vou contar a grande tragédia da minha vida: ver o Brasil perder e ser eliminado
pela Holanda nas Quartas de Final da Copa do Mundo de 2010.
Era um belo dia,
me preparava para ver o jogo do Brasil contra a Holanda. Na maior alegria,
fomos pro bar. Todos diziam que o Brasil iria ganhar de 2 x 1.
O jogo começa, o
Brasil joga bem. Meu Deus, lá vai o Robinho, troca de passes, ele chuta, é
gooooooool do Brasiiiiil! Meu Deus, agüenta coração! Depois de alguns minutos,
o juiz apita, final de primeiro tempo. O Brasil está ganhando!
Os jogadores
voltam do intervalo e começa o jogo de novo. Meu Deus, é gol da Holanda! Meu
coração dispara e logo começo a chorar. Mas pensamento positivo: o Brasil vai
virar!
Está acabando o
jogo e nada de gol. Vamos pra prorrogação. Não, não, a Holanda virou no
finalzinho do segundo tempo, o juiz apita o final do jogo. O Brasil perdeu!
Voltei para casa
na maior tristeza, como se um punhal tivesse atravessado meu coração. Choro até
hoje só de lembrar...
Mas, quem sabe,
esse ano, o Brasil não se torna Hexa?
(escrito por Geovania, baseada em
suas próprias memórias)
Parabéns para essa turma talentosa...
ResponderExcluirParabéns pelas memórias!
ResponderExcluirTextos impecáveis e cheios de vida! Continuem escrevendo, nunca parem.
Bjins literários a todos,
Simone Guerra