segunda-feira, 7 de julho de 2014

Cem Poemetos de Solidão: Poemeto LXXIV

LXXIV

Mamãe dizia que eu menino falava sozinho. Minha mãe estava cega, coitada! Era a justificativa que eu dava pro amigo Infinito, que chorava aflito por ter sua presença negada pela minha mãe desnaturada. Nem esse drama dele me continha o sorriso: meu amigo Infinito era o único ser invisível capaz de gerar lágrimas com os olhos vazios.




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