Hoje faz 20 anos que o fodástico filme “Drácula de Bram
Stocker”, dirigido por Coppola, foi lançado. Em homenagem a isso, compartilho
mais uma vez minhas solidões poéticas com a poetamiga valenciana Raquel Leal,
que atualmente reside em
Volta Redonda /RJ. Raquel produziu um poema em resposta ao que
eu havia escrito, com o foco na vítima, oposto ao meu que focava o vampiro, e
deixo a vocês essa belíssima obra poética. “Quando assisti ao filme pela primeira vez,
adorei, mas fiquei com medo, era bem novinha, hoje adoro!”, confessa Raquel
Leal.
Para os fãs de vampiros e vítimas de verdade, muito mais
excitantes que a geração ‘Crepúsculo’:
Para Drácula 2012
A vida que não passa contigo
Por mim é admirada
Me seduz tua falta de cor
Me excita tua boca gelada
A ti entrego meu pescoço
Meu sangue renovado e quente
Meu seio casto e carente
Minha vida cheia de tua falta
Entra em mim, sei que vai doer
Sentir tua dor será um prazer
Pois minha alma anseia
Pelo passeio sem paz
De tuas mãos ancestrais
Nas curvas carnais do meu corpo mortal
Sugue minha vida
Encharca-te com minha excitação
E permita que eu penetre
Na inexistência do teu coração
Assim morrerei mil vezes
Nos braços do teu sonho falecido
Vestida de noiva, na noite de núpcias
Te entrego meu corpo, por ti despido...
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