Dias meio nublados, leve melancolia no frio suave que nos
invade primeiro o corpo e, depois, a alma, chuvinhas esporádicas e opostas ao
rigor da estação (mais parecem chuvas hibernadas de verão) à noite prenunciando
o fim do inverno... Hoje posto um poema de amor suave, um antigo poema
revisitado, outrora inédito, agora revelado: sim, foi num dia assim, de um
tempo assim, há muito tempo atrás, que tudo começou...
Pra ser lido ouvindo "A cruz e a espada", do RPM.
Foi numa noite
chuvosa que eu conheci o Amor
Os olhos do céu em lua nova
despertavam suas lágrimas de luto:
algo morreu em mim...
Estava escrito no roteiro de minha vida;
meus olhos já tinham lido a peça inteira,
eu já sabia que, um dia, isso iria acontecer...
Restou-me apenas assistir ao enterro
de meu passado solitário
e olhar o presente solidário
e, cego, ver você,
e, cego, enxergar o Amor!
Algo morreu em mim, mas eu não sinto dor!
- A noite chora lá fora,
mas o sol ri em meu novo agora!
Me emociona esta sua capacidade
ResponderExcluirde diluír cada momento em inefável poesia
aquele poema da Amy é maravilha
Contemplo e me deleito nos seus versos
caro amigo.
Carlos Orfeu