Hoje, influenciado pelas leituras de poemas do espanhol Federico García Lorca em minha cama sul-americana, retorno às postagens com um poema pequeno, breve
observação do momento invernal nas terras brasileiras:
Flagrantes brasileiros de inverno
Apenas um orvalho calado,
um vento turista e o eu lírico
testemunham a cena:
despida de sol
e seduzida pelo frio,
após muita insistência,
uma tímida onda morena
aceita o beijo pálido
e furtivo
e furtivo
do inverno violento
na praia serena.
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