Hoje trago mais um fodástico escritor estreante no blog: o
valenciano Clovis Maia, que nos traz um de seus inspirados textos de ácida
crítica social, outrora publicado no facebook, tirando a paz dos sorrisos
hipócritas daqueles que acreditam que vivemos no melhor mundo possível.
Quando nos encontramos num show de rock, Clovis me contou que a prosa poética abaixo publicada surgiu por causa de um canção de Raul Seixas e que ele estava há tempos com a ideia do poema na cabeça. A inspiração surgiu enquanto ele tomava banho. Ainda de toalha, Clovis correu para a sala em busca de papel e caneta e escreveu a obra-prima abaixo postada.
Caso não queira acordar para os pesadelos da realidade,
amigo leitor, não leia essa fodástica reflexão poética de Clovis Maia.Quando nos encontramos num show de rock, Clovis me contou que a prosa poética abaixo publicada surgiu por causa de um canção de Raul Seixas e que ele estava há tempos com a ideia do poema na cabeça. A inspiração surgiu enquanto ele tomava banho. Ainda de toalha, Clovis correu para a sala em busca de papel e caneta e escreveu a obra-prima abaixo postada.
Crueldade De Todo Sempre
Quando somos crianças, mesmo vivendo em um ambiente
conturbado, ainda assim, temos grandes momentos de paz. Pois não sabemos ainda
o preço do pão.
Quando nos tornamos adultos, deparamos com a dura realidade;
aquele êxtase era efêmero e/ou provisório.
Na velhice, nos aposentamos e deveríamos
redescobrir aquela sensação indescritível. Mas, no entanto, no Brasil Varonil,
o sujeito velho, doente, fudido e com 678 mirreis, certifica-se do que já sabia
e fingia não enxergar: que, para o proletariado, paz e tranquilidade não passa
mesmo de uma doce e bela ilusão de infância.
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