Nesses momentos de inverno em que paradoxalmente se faz
calor no frio, compartilho mais uma vez minhas solidões poéticas com o
poetamigo valenciano Rabib Floriano Antonio. Desta vez, seu eu lírico traz uma faceta nova, minimalista
e metaleira. “Heavy”, o poema que compartilho hoje, foi composto no calor do momento,
minutos antes do show da banda Black Cult no Sarau Solidões Coletivas In Bar 13,
no dia 20 de abril, na Boite Mr. Night (os vídeos ainda não foram postados aqui
devido a inéditos conflitos entre minha conta no youtube e meu login no blogger,
mas, em breve, resolvo esses obstáculos virtuais).
O poema de Rabib traz aquela
velocidade estonteante do heavy metal e a síntese enérgica de ritmo e palavras
em versos contagiantes (Dica: Reparem o quanto os pontos finais que atingem os
versos e cortam frases sem verbos reafirmam o peso heavy do poema.)
Um poema para nos prepararmos para batermos nossas cabeças
pela liberdade underground que o heavy metal nos traz, amigos leitores!
Heavy
Heavy. Pesado.
Chumbo denso
Prateado.
Heavy
Como alma
De condenado.
Pesado.
Tão pesado.
Plúmbeo
E prateado
Tão distorcido
Como cultuado.
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