Hoje
tenho o prazer de dividir, mais uma vez, o espaço de minhas solidões poéticas
com a fodástica poetamiga Stefanny Amaral, de Teresópolis/RJ.
Ex-poetaluna
da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva (atualmente ela cursa o ensino
médio no C. E. Higino da Silveira), Stefanny traz em seus poemas, quase sempre
de temática amorosa, um lirismo intenso, quase explosivo de tão vibrante. Os
poemas abaixo são dois fascinantes exemplos de sua poética e foram retirados de
um caderno de poemas que a talentosa artistamiga deixou comigo, quando eu
lecionava Português em sua antiga turma.
Para
ler, sentir, amar, desamar, amar de novo, vibrar e se fascinar sempre, amigos
leitores!
Medo
Sentada
em minha cama,
comendo
chocolate,
fazendo
um poema,
pensando
em você,
querendo
chorar
por
medo de te perder...
Lembrando
dos momentos
que
passamos juntos,
lembrando
dos momentos
que
rimos juntos,
que
ficamos juntinhos,
que
choramos juntos,
dos
momentos que fomos felizes juntos.
E
agora o que nos resta?
Apenas
o medo de não sermos mais assim...
O
amor não é um filme romântico
Pensei
que o amor era uma coisa
fácil
de se resolver,
pensei
que o amor era igual
aos
filmes românticos,
mas
não é, parece mais
com
um filme de terror.
Se
o amor fosse igual aos filmes,
minha
vida seria perfeita
e
eu poderia amar você sem medo,
mas
a vida é diferente:
posso
até dizer o que sinto
que
você nem se importa.
Não
me arrependo de ter falado
o
que sentia por você;
só
me arrependo de ter gasto
tantas
horas chorando e dizendo:
Por
que a vida fez isso comigo?
Ainda
gosto de você,
mas,
um dia, ainda hei
de tirá-lo do meu coração!
de tirá-lo do meu coração!
Nenhum comentário:
Postar um comentário