Hoje, à tarde, aproveitei a fodástica tarde de verão com os amigos,
curtindo a natureza no Balneário do Gaim, em Valença/RJ. Mas nem nesses
momentos a poesia me deixa (por mais escrota que seja ai, ai...): logo que
chegamos ao Balneário, vi um rapaz, que estava andando nas pedras da cachoeira,
tomar um tombaço e ralar as nádegas naquele ambiente natural – nada muito
grave, mais ferido provavelmente saiu seu orgulho, mas a cena me inspirou um
poema cretino, bem ao estilo poema-piada do poeta modernista Oswald de Andrade
em sua primeira fase.
Diante da queda do rapaz no meio de tanta natureza, resolvi brincar com
o gênero poético haicai (ou haiku) – o meu poema segue a forma tradicional do
gênero (3 versos – o primeiro e o terceiro com 5 sílabas poéticas e o segundo
com 7), mas seu conteúdo só serve ao trocadilho sonoro com o nome desse tipo de
poema. Como eu disse antes, o conteúdo e valor do poema são absolutamente
questionáveis, mas como o haicai me veio à cabeça na hora, trago em primeira
mão [e cretinice] o pequeno poema-piada.
O Hai cai ou hAi ku
Foi na cachoeira
e ralou a bunda inteira
descendo a pedreira.
Hay meu hay ku.
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