Dos diversos poetamigos com os quais mantive contato neste ano de 2014,
nenhum cresceu tanto e elaborou fodásticos poemas mais febrilmente que ele. Seu
nome é Genaldo Lial da Silva, o professor-poetatleta mais obstinado do Brasil,
dono de alguns dos poemas mais-que-fodásticos deste ano. Sua força lírica é tão
avassaladora que, na sua segunda disputa em concursos literários, o artistamigo
já conquistou a Medalha de Ouro, no XXV Concurso de Poesia da Academia de
Letras de Paranapuã (ALAP)!
Há muito tempo que eu anuncio aqui no blog que, por mais que muitos
desdenhem de minhas análises, a qualidade dos poetamigos que lanço aqui nas
Solidões Compartilhadas é inquestionável e que todos os artistamigos
compartilhados merecem todas as honras e sempre irão brilhar. E alguns
continuaram a desdenhar... tsc, tsc, como diria Zagallo, agora vão ter que me
engolir, pois mais um poetamigo lançado aqui levou sua arte ao infinito e, mais
uma vez, brilhou (e – já adianto – há de brilhar ainda mais!)! Parabéns,
atletartistamigo dourado Genaldo Lial da Silva, você merece todos os louros que
recebeu e muito mais!
Tenho a honra de hoje compartilhar com os amigos leitores o
mais-que-fodástico poema premiado do poeta dourado Genaldo Lial da Silva, o
iluminado “Permissão”, juntamente com o vídeo, no qual o poetamigo fala sobre o
poema e o declama para o público fascinado da Cerimônia de Premiação do XXV
Concurso de Poesia da ALAP, realizada no dia 08 de dezembro de 2014,
segunda-feira, às 16 horas, no auditório da FALB/FALARJ, na Lapa, centro do Rio
de Janeiro/RJ.
Boa Leitura e Arte Sempre, amigos leitores!
Permissão
Permitam-me aflorar meus sentimentos
Permitam-me expressar coisas da alma
Permitam-me falar neste exato momento
Qualquer coisa que acalenta e acalma
Pisar descalço na grama macia e molhada
Em cima da árvore comer o fruto bem maduro
Ouvir a orquestra de pássaros na alvorada
Depois de ter curtido da noite o seu escuro
Correr nas matas como outrora se fazia
Sentir a chuva molhando o nosso rosto
Soltar pipa logo quando vem a ventania
E degustar da boa comida o seu gosto
Se eu pudesse em todos os meus dias
Apreciar as coisas mais simples e belas
Então, a todo prontamente eu diria
Que na simplicidade a alma se revela
Permitam-me viver em boa sintonia
Com o universo natural que nos criou
Que espero conseguir com esta poesia
Servir de exemplo por aquilo que eu sou
Permitam-me excluir a soberba da vida
Abraçar a simplicidade como companheira
Encontrar nas pequenas coisas a contrapartida
Pra viver, então, uma vida verdadeira.
Genaldo Lial da Silva (Medalha de Ouro – Categoria Adulto)
Vídeo: Genaldo Lial brilha na Cerimônia de Premiação do XXV Concurso de Poesia da ALAP
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