No dia 15 de dezembro, às vésperas do verão (iniciado hoje),
tive a honra de declamar meu poema “Primavera fúnebre”, premiado como finalista
no I Concurso de Poesia da Casa de Espanha, localizada na Rua Maria Eugênia,
300, Humaitá, Rio de Janeiro/RJ.

Na etapa final do concurso, não consegui os almejados
primeiros lugares, nem o prêmio de declamação, porém fica o orgulho de
pertencer ao seleto grupo de finalistas do Concurso de Poesias da Casa de
Espanha, organizado pelo Núcleo de Artes Federico Garcia Lorca – núcleo artístico
com o nome de um dos poetas espanhóis que mais amo neste universo poético -,
fica o registro da declamação de meu poema em novo espaço, o diploma de
finalista e a honra de saber que meu poema, juntamente com os fodásticos poemas
dos outros finalistas, fará parte de uma antologia a ser lançada em setembro do
ano que vem!
Abaixo, deixo para os amigos leitores o premiado poema
finalista, inspirado nas sensações que o filme “Reflexos da Inocência” me
provocaram, e o vídeo no qual interpreto o poema.
Boa leitura e Arte Sempre!
Primavera fúnebre
Deitados sobre o tapete amarelo,
deixávamos a canção nos levar
pra Era de Aquário, pra aquele castelo
erguido em sonho, suspenso no ar.
Perdidos no espaço, longe do lar,
voávamos por um mundo mais belo,
ah, no infinito da sala de estar,
sem o efêmero que agora martelo...
Silêncio é, hoje, o som mais tocado;
no tapete amarelo, falta vida;
a sala de estar não tem mais sonhado.
Minha bela pra sempre adormecida,
é triste ver teu corpo tão calado,
sem sorriso pra esta tarde florida...
Vídeo: Carlos Brunno apresenta sua Primavera Fúnebre na final do Concurso de Poesia da Casa de Espanha
Trailer do filme "Reflexos da Inocência":
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