Hoje divido minhas solidões poéticas com a promissora
cronista teresopolitana Diana Paim pela terceira vez. Trabalhávamos, na sala de
aula, homenagens a grandes artistas femininas, em comemoração ao Dia
Internacional da Mulher. Seguindo a democracia, os alunos do nono ano
escolheram a cantora estadunidense Adele e, a partir dessa escolha, optei por
Marina Lima, pois ambas passaram por transformações devido a problemas com a
voz. De Adele, trabalhamos a canção “Someone like you”, e de Marina Lima, as
músicas “Virgem”, “Acontecimentos”, “Pessoa” e “Pra sempre”, observando o
estilo de cada uma e suas semelhanças e diferenças. Devido a todas as canções
dadas falarem, direta ou indiretamente, de amor, Diana Paim, atualmente numa
fase extremamente romântica, produziu e me entregou o texto que posto hoje,
inspirado em versos da canção “Virgem” e “Acontecimentos”. O texto, mais uma
evidente prova de seu talento, foi o pioneiro nesse processo de releitura das
canções das duas cantoras e, devido a ele, propus a toda turma que fizesse um
poema ou crônica, inspirado(a) nas canções dadas. Em breve, em outras solidões
compartilhadas, os leitores terão a oportunidade de conhecerem outros textos
inspirados nas obras-primas de Marina Lima e Adele. Hoje deixo, para o deleite dos
olhos dos leitores, o primeiro de várias obras-primas dos alunos escritores do
nono ano da E. M. Alcino Francisco da Silva, em Teresópolis/RJ, onde tive o
privilégio de realizar esse poético (graças aos grandes talentos que encontrei)
projeto:
O amor... o que é o amor?
Será que é mais uma armadilha da
vida?
Eu não sei...O que sei é que
devemos nos preparar, pois, quando menos esperamos, ele aparece e é a pior dor
que podemos sentir se não for correspondido. Mas, ao mesmo tempo, pode ser a
maior alegria da vida quando correspondido.
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Todo amor
brilha o quanto dura, mas, quando se acaba, vira um poço sem fundo de angústia.
Toda
amizade é uma alegria e, quando vira amor, às vezes, pode ser um caminho de
espinhos e armadilhas. Mas, apesar de todo risco, sempre corremos atrás e nunca
desistimos da pessoa amada.
Sem amor, correspondido ou não, fica uma lacuna a ser preenchida, um grande vazio, como diz o ditado, "Mais vale perder do que nunca ter tido".
ResponderExcluirAmar é conhecer uma nova e boa sensação, quanto a ser correspondido, já é uma nova história!
Abração amigo Carlos!!!