Em homenagem ao Sarau Solidões Coletivas in Bar, cuja
primeira edição realizaremos hoje, dia 21 de abril, no Open Bar (ex-Bar do
Juquinha), às 17 h, no bairro Benfica, em Valença/RJ, posto hoje a primeira de
três partes do poema “Alcoólatra”, a ser publicado em meu próximo livro
“Foda-se e outras palavras poéticas”, que, possivelmente, será publicado ainda
neste ano. No dia de inconfidências frustradas, enforcamos nossas ilusões com álcool e lirismo:
Primeiro engradado
Prelúdio de embriaguez
(Rimo festivo)
Uma dose a mais
Para mais um coração vazio...
Uma bebida gelada
Para me aquecer do frio...
Bobo demais, bebo demais
Sorrindo sozinho...
Nessa noite enluarada
Abraçado à garrafa desse estranho vinho...
Ilusão fermentada
Em doses cavalares para mim - do mato, um bicho...
Incapaz de palavras sensatas
Anestesiado, sou poeta que não finjo...
Mais uma farsa inexata
Sou fortaleza armada que só me atinjo...
Uma dose a mais
Para mais um tolo capricho...
Uma festa insensata
Para um folião deprimido...
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