Valença, 27/07/11, tarde de quarta-feira - Mais uma vez, os professores em greve da rede estadual de Valença protestaram, dando uma aula pública sobre as mazelas do governo Cabral, declamando poemas, simulando teatralmente conselhos de classe, fazendo arte e protesto. Participação especial minha, declamando o poema inédito "O poema em greve de cada dia":
O poema em greve de cada dia
Meu poema está em greve
Mal educado
Mal remunerado
Corrompido
Esfacelado
Meu poema está em greve
E as autoridades da prosa fácil
Das lábias falácias
Dirão que versos em greve
Não são versos
Alguém sem lirismo dirá
Que a minha greve é démodé
E responderei que meu verso em greve
É tão démodé quanto a injustiça armada
De cada Estado
Tão démodé quanto a calamidade pública
Do poder
Tão démodé quanto os olhos secos de sonhos
De uma nação
E direi que o Estado não tem estado por aqui
E direi que o poder não pode comigo
E direi que a nação não existe nesse país
Como versos que se ausentam de um poema
Que não fiz.
Meu poema está em greve
Porque a vida prometida não é cumprida
E o verso calado que me grita
É o ar negado que os falsos fingem dar
Por favor, passantes impassíveis,
Olhem o poema que não fiz,
Ouçam o ritmo que não há,
Por favor, respirem a nossa falta de ar
Pra retomarem a vida que outros insistem
Em nos sufocar!
Puta Merda...eu ñ seu oq dizer...ou melhor, oq escrever para alguém q escreve tão bem...é estranho pq acho q qualquer coisa q eu escreva vc já deve ter pensado... mas enfim...aprecio muito teu trabalho, acho q o mundo, pelo menos nosso pais,precisa de arte como tal, realista...nós estamos aki fazendo uq gostamos por gosto mesmo q ninguém goste doq estamos fazendo...rsrs...mas elogiando agora,coisa q ñ costumo fazer mas é verdade, vc escreve muito bem e sabe disso; estarei por aki lendo sempre q der...buscando informações alternativas, de conteúdo e tb singelas,pq ñ né mesmo?rs...como por ex. “ O Ultimo adeus ( ou o primeiro para sempre ) brilhante meu irmão...mas... já chega por hora tb...abraços
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