Hoje, dia 17 de setembro, comemora-se o Batman Day, evento
internacional em homenagem ao Homem-Morcego, meu personagem favorito das
histórias em quadrinhos de super-heróis da DC Comics (quando criança, a
minissérie “O Cavaleiro das Trevas” e o arco de histórias “Batman: Ano Um”,
ambos roteirizados pele mestre dos quadrinhos Frank Miller, deram um nó na
minha cabeça e modificaram meus conceitos ingênuos de quadrinhos).
Neste ano de 2016, que comemora o 77.º aniversário de Batman, a DC
estabeleceu o dia 17 de setembro como data oficial. E eu, como fã-nático pelo
Homem-Morcego (esse fato já virou até motivo de chacota de meu amigo Lucimauro
Leite, que sempre me canta a canção “Batman”, da irreverente banda punk Garotos
Podres, e me lembra que estou abraçando um personagem capitalista – esquecendo-se
de todo o lirismo gótico, super-humano e melancólico do super-herói, que tanto
me atrai), deixo aqui meu soneto-homenagem ao sombrio defensor de Gotham City.
Com vocês, amigos leitores, a minha homenagem lírica ao famoso
Cavaleiro das Trevas.
O Cavaleiro das Trevas
Atravessa as trevas mais uma vez o cavaleiro.
Seus olhos têm o brilho amedrontador de um morcego
que, refém da noite, apenas na sombra encontra achego.
Ele caça os lobos na Gotham de poucos cordeiros.
A cidade inchada adoece no desassossego,
maculada por palhaços loucos e carniceiros.
Corrompida, a urbe clama por seu velho justiceiro
e o filho órfão retoma a tez do homem morcego.
O herói que protege Gotham dos crimes mais vis
revê o beco, onde um garoto vagava feliz
até um ladrão matar seus pais e roubar-lhe o viço.
Hoje o guri busca sossego agredindo bandidos,
ele atira-se sobre as bestas como anjo caído,
Batman revê a paz sorrir-lhe com dentes postiços.
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