Olá, caros leitores, bem vindos ao blog daqueles que guardam um sorriso solitário no canto dos lábios que versam sonhos coletivos. Bem vindos ao meu universo virtual poético, bem vindos ao mundo confuso e fictício ferido de imortal realidade. Bem vindos ao inóspito ambiente dos eus líricos em busca de identidade na multidão indiferente, bem vindos ao admirável verso novo.
Na sexta, dia 24 de Julho, véspera do dia do escritor, às 20:30, tive o
privilégio de ser um dos artistamigos convidados do novo show Lugar de Mulher é
no Vocal 6 Especial Certas Canções da super-mais-que-fodástica Carina Sandré e
banda (Adriano Adriano Oliveira e cia)., no Centro Cultural Fundação CSN, em
Volta Redonda/RJ. Foi uma noite formidável, inesquecível, que curti acompanhado
de outros fabulosos artistamigos.
O vídeo que posto hoje no blog traz minha apresentação no show de Carina Sandré (declamei meu
poema "Giz 2", em homenagem a Renato Russo, com o apoio de Adriano
Oliveira e Iaron Barbosa nos violões e do público fazendo o coro
lírico-interativo) e a apresentação da canção "Chão de Giz", de Zé
Ramalho, fodasticamente interpretada Carina Sandré (voz), Adriano Oliveira e Iaron
Barbosa (violões) e Bárbara Cunha (violino).
Yeah, amigos, é hoje! Nesse dia 24 de Julho, SEXTA, véspera do dia do
escritor, às 20:30, estarei de volta a Volta Redonda/RJ, no Centro Cultural
Fundação CSN e farei uma participação especial, junto com outros artistamigos,
no novo show Lugar de Mulher é no Vocal Especial Certas Canções da super-mais-que-fodástica Carina Sandré e banda (Adriano
Oliveira e cia).
E, para comemorar esse retorno aos fodásticos shows de Carina Sandré,
relembro aqui alguns vídeos de eventos anteriores nos quais a artistamiga e eu
fizemos parcerias lírico-musicais e também trago os clipes oficiais de 2
canções exclusivas de Carina Sandré, as premiadas “Versos Limados” (letra de Roberto Esteves Siqueira Jr, e música de Wilson Fort) e “Coisa Pouca” (letra e música de Wilson Fort). [fico
devendo a letra, pois estou na correria de preparação para o show].
Yeah, hoje o blog
Diários de Solidões Coletivas faz 4 anos de existência, insistência e
resistência, e, conforme prometi há alguns dias atrás em meu facebook, farei
poemas inéditos com temas e artistas sugeridos pelos amigos leitores. Começo
com a sugestão da musartistamada Juliana Guida Maia, de Valença/RJ, que pediu
como tema/artista “Amedeo Modigliani, mais precisamente os olhos nas obras de
Modi”.
Antes de
apresentar-lhes o meu novo poema, inspirado na sugestão de Juliana (que me
permitiu retomar – depois de muito tempo afastado - o estilo neo-concreto
contemporâneo e aliar diferentes manifestações artísticas – pintura e poesia –
no mesmo poema), devo contar-lhes um pouco da minha história com o pintor
Amedeo Modigliani.
Sinceramente, durante
minha infância e adolescência, desconhecia completamente o universo fascinante
das obras do mestre-fodástico artista plástico Amedeo Modigliani. A primeira
vez que me lembro de ver esse nome foi no fim de minha juventude ao ler um
daqueles ‘meigos’ minicontos do livro “111 Ais”, de Dalton Trevisan. Eis o
conto:
"O
jantar para os dois casais amigos. Na parede uma das mulheres nuas de Modigliani.
Tanta festa, muito riso: o lombinho uma delícia. Até que um dos maridos:
-
Essa moça do quadro. Ela sorri para você?
-
É o meu consolo das horas mortas.A
dona acode, oferecida:
-
Ela sou eu, não é, bem?
Um
murro na mesa estremece prato e espalha talher:
-
Ela é você? Quando você tece esse amor desesperado nos olhos? Esse perdão
infinito na boca?
Outro
soco espirra vinho tinto na toalha:
-
Não se conhece, sua bruxa?"
(Dalton Trevisan, in: "111 Ais")
Marcante na obra “111
Ais”, de Dalton Trevisan, o miniconto ficou na minha cabeça e me trouxe
curiosidades sobre o pintor italiano citado (tipo: “putz! não sei nada desse
tal de Modigliani”). Como em outros minicontos do livro, este trazia uma
ilustração: no caso, um desenho reproduzindo uma pintura de Modigliani.
Passei a estudar e
procurar obras de Modigliani. Nessa busca febril e fascinada, me deparei também
com o fodástico filmaço “Modigliani - A Paixão pela Vida” na locadora Total, no
Centro de Valença/RJ. A interpretação entusiasmada (super-hiper-fodástica) de
Andy Garcia como Modigliani (ou “Modi”, para os íntimos), o roteiro poético e
apaixonado pelo pintor, a histórica rivalidade entre ele e Picasso, tudo no
filme – até seus momentos sombrios e alucinados – me levaram a me encantar ainda
mais pelo revolucionário artista italiano. Consequentemente, me aprofundei
ainda mais nas obras de Modigliani e, agora com a sugestão de Juliana Guida
Maia, pude dar um passo a mais nesse mergulho modigliano.
Eis meu primeiro
presente poético para vocês, amigos leitores que estimulam minha louca lucidez
lírica e permitem a longevidade deste blog: “Os olhos nos olhos de Modigliani”.
Boa leitura e Arte
Sempre!
Os olhos nos olhos de Modigliani
I
Os
eram felinos, ariscos,
artigos bem definidos,
tinham brilhos
famintos
que devoravam minha
hesitação.
excitação... Os seus
olhos saltavam em minhas mãos
e domavam minha tela.
Os seus olhos,
jamais meus,
sempre
Os seus.
por isso rejeito
aplausos:
as palmas são para
Os seus
o
l
h
Os.
II
olhos
olhos
às vezes, negros como
noites roubando o sustento dos girassóis,
às vezes, claros como
oceanos ensolarados descansando em aquários,
mas sempre tomando a
vista inteira,
tomando vida,
me levando à cegueira,
pedaço de corpo
protagonizando a tela inteira.
III
nos
nos
contração
de
pre
posição
e
definição.
nos
liga
de elementos
dentro
entremeio
intermediário
centralizado.
nos
oblíquos
passivos
objeto
sujeito disfarçado.
nos
ponte
levadiça e perpétua
erguida
caindo
bem de
vagar.
nos
é o meu pincel
dançando
entre meus olhos
e
Os seus.
IV
olhos
olhos
alargaram os limites
de seu espaço
e choraram o infinito da
vida nas dimensões finitas de meus retratos.
Yeah, amigos leitores, hoje o blog Diários de Solidões Coletivas faz 4
anos de existência, insistência e resistência (não conto o período anterior, na
zipnet, pois considero aquele como um momento de gestação). Com título
inspirado em meu sexto livro "Diários de Solidão" (2010), nascido no mesmo
ano das trágicas chuvas que arrasaram a região serrana, o blog foi criado como
uma espécie de válvula de escape para meus anseios líricos - a necessidade de
escrever e publicar quase que diariamente e sempre de forma independente, fato
possível apenas no universo virtual (publicar um livro a cada seis meses seria
inviável financeiramente).
Desde seu surgimento, o blog me permitiu uma comunicação mais eficaz
com leitores de todo o mundo e, com o tempo, foi se tornando um espaço
lírico-virtual-coletivo com o marcador "Solidões Compartilhadas",
onde divido o espaço com artistamigos, e, quase um ano mais tarde, inspirou a
criação do Sarau Solidões Coletivas e estimulou também o surgimento de novos
talentos (os poetalunos da E.M. Alcino Francisco da Silva, de Teresópolis/RJ, onde leciono, blogs
parceiros, escritores que se correspondem comigo pelas diversas redes sociais
virtuais, etc).
Após quatro anos de altos e baixos, o blog, com mais de 280 seguidores
e mais de 280.000 visualizações, segue sua proposta lírica-underground e
sobrevive às instabilidades e estabilidades dos tempos.
O blog (ele já respira sozinho, quase independente de mim) e eu agradecemos
aos amigos leitores que mantém a nossa chama literária acesa, firme e viva
durante esses quatro anos de existência, insistência e resistência.
22 de julho, véspera do aniversário do blog (amanhã, o “Diários de
Solidões Coletivas” fará 4 anos de existência, resistência e insistência) e
antecipadamente o blogueiro que vos fala já abre os presentes entregues ao meu
espaço lírico-virtual antes da data comemorativa. Hoje faço uma das coisas que
mais gosto de fazer desde quando criei este blog: compartilhar minhas solidões
coletivas com novos e antigos artistamigos. E, prestes a completar 4 anos, o
blog continua apresentando novidades fascinantes: hoje tenho o prazer de
dividir este espaço lírico-virtual com o muito-mais-que-fodástico (talento novo
no blog, elogio novo devido a grandiosidade do talento) jovem artistamigo Luca
Quitete, de São Gonçalo/RJ.
Conheci Luca Quitete em eventos do Feira Moderna Zine (os sempre
fodásticos Rock na Garagem e Sarau Feira Moderna), primeiramente, o conheci
como o vocalista e um dos compositores da fodástica e vibrantemente underground
Banda Embrião – ali percebi algumas influências do grunge, folk (sem ser Neil
Young; Luca Quitete sempre me lembra que o folk vai além de Neil Young) e de Radiohead; alguns eventos depois, conheci seu lado
poeta, tive a honra de dividir o palco poético do Sarau Feira Moderna com ele,
então percebi outras influências nele, um Poe misturado às extravagâncias dos
personagens de Oscar Wilde, a filosofia grunge beijando os lábios loucos de
Álvaro de Campos, heterônimo aflito de Fernando Pessoa. Conversar com Luca
Quitete é fazer uma tour esquizofrênica pela literatura – às vezes parece um
louco lúdico em nervosas calmarias, às vezes abraça escandalosamente
contradições como verdades sem explicações como um Kurt Cobain que desistiu de
se matar para estrangular a invencibilidade frágil da coerência e senso comum;
conversar com Luca Quitete é uma loucura fascinante, amizade delirantemente única
(ele já me adicionou e me excluiu de seu facebook, mesmo sem ter mudado sua
relação comigo no universo aparentemente real que vivemos; é assim, delírio
amigo, com muita admiração, mas sem nenhuma noção lúcida), poesia pura,
viciante, fascinante, perigosamente poderosa.
Os poemas de Luca Quitete não seguem uma linha de estilo única, seus
eus líricos dançam em labirintos poéticos, ora em versos longos e derramados,
ora em versos curtos e cortantes, denunciam caminhos tortos pela vida e pelos
passeios na literatura universal. Ler os poemas de Luca Quitete é uma
experiência única, uma viagem fascinante, amigos leitores. E, como comprovação de meus comentários,
trago, inicialmente, ao blog 2 poemas de
Luca Quitete (em breve, breve, trarei outras solidões compartilhadas com esse muito-mais-que-fodástico
poetamigo; até porque, para conseguir que ele cedesse seus poemas, tive que
insistir constantemente com o poeta).
Viajemos os olhos, amigos leitores, pelos desacatos sociais e pelas
notas póstumas do Sr. Gray de Luca Quitete. Boa leitura e Arte Sempre!
Desacato Social de Minha Integridade Imoral (mas ao mesmo tempo
passível e compreensível)
Medos e receios,
Timidez e visitas a sebos.
Toda essa história empoeirada,
Cansando meus olhos, já cheios de medo.
Repetitivos métodos não ortodoxos de aprendizagem
Cansam meu corpo e meus pés não reagem.
Inalo todo esse ar sujo e contaminado por chaminés industriais,
Mas não posso reclamar de nada, por estar fumando em um cais.
Fatias de sensações (se é que podem ser cortadas em pedaços como a
carne)
Que se resumem a simplesmente não ter definição do tarde.
Detrito hormonal, transformando-me em algo diferentemente podre,
Resultando em algo que mal se sabe do que é sobre.
(Cansado de tudo isso) Estou continuando,
Afundo a cada instante, traindo a mim mesmo e a minha estante.
Folheio revistas a procura de consolo (embora a busca só traga mais
desespero)
Rótulos comerciais do que se é belo,
Como se essas flores fossem simplesmente algo a ser deixado ao passado,
E que ninguém fosse lembrar-se delas sem ter se emocionado.
Trocas de olhares (que retratam oposição de um a outro)
Enjoos e dores no estomago (devido estar
inserido em situações desconfortáveis)
Olhando-me no espelho e com sono, somente vendo uma figura manchada,
Trazendo saudades de tempos remotos onde eu ainda sabia minha
aparência.
Dia 21 de julho é véspera da véspera do aniversário do blog (no dia
23/07, o “Diários de Solidões Coletivas” fará 4 anos de existência, resistência
e insistência). Em 21 de julho de 1990, ou seja, há 25 anos, Roger Waters,
ex-integrante da banda inglesa Pink Floyd, fez um megashow na Alemanha, em
comemoração à queda do muro de Berlim. Hoje, 25 anos depois, o blogueiro que
vos escreve traz um outro muro – quase inquebrável, terrivelmente existencial:
inspirado na História em Quadrinhos (HQ) “O muro”, de Céline Fraipont e Pierre
Bailly, traduzida por Fernando Scheibe, lançada pela Editora Nemo e lida por
mim num fôlego só na última madrugada, escrevi um novo poema, reflexo dessa
leitura febril e melancolicamente entusiasmada das vibrantes desventuras da
protagonista Rosie, uma menina de 13 anos, residente em uma monótona
cidadezinha do interior belga, que se vê entregue à própria sorte (sua mãe
fugiu com outro homem numa aventura amorosa e seu pai vive mergulhado no
trabalho). A narrativa se passa em 1988 e traz uma história poética e
melancolicamente cativante e intensa, arrastando a nós, leitores, pelos (des)caminhos
obscuros de uma adolescência problemática ao som do punk rock.
Como toda obra artística que faz meu eu leitor se comover e ‘trans(ins)pirar’,
não agi passivamente após concluir a leitura dessa fodástica obra-prima em
quadrinhos: acabei criando um poema/conto em versos, passeando com minha poesia
pelas transformações/(des)caminhos da protagonista adolescente Rosie. Além da
fodástica HQ “O muro”, o meu poema traz dois “cês” – um c da super-melancólica
canção “Clarisse”, da banda Legião Urbana, e um c de Clarice Lispector (me
preparando para o tema ‘equívocos’ com toques líricos lispectorianos, sugerido
pela poetamiga Rosangela Carvalho), um “l” de Lygia Fagundes Telles, muito da
melancolia de The Cure (que a protagonista da HQ ouve constantemente) e uma
tentativa de explorar o estilo poético (presente também na HQ) de transformar
fatos banais em lirismo magnífico que consagrou a banda gaúcha de rock Nenhum
de Nós em álbuns como “Histórias reais, seres extraordinários”.
Bem-vinda ao meu louco universo lírico, Rosie. Boa leitura, amigos
leitores, HQs e Poesia Sempre!
Rosie
Órfã de pais vivos,
abandonada no casarão,
com medo da escuridão,
pobre menina rica,
esquecida pela pobre ex-amiga,
tomando mil banhos quentes
para me aquecer
(ou esquecer?),
nenhum sonho como alívio,
nem mesmo um monstro noturno,
apenas o monstro diário do medo:
eu mesma no espelho.
13 anos – quase quatorze –
13 anos e a primeira menstruação veio hoje
- finalmente mulher?
Não... A maturidade é apenas uma lágrima
que sai de meus olhos de criança
sem cair em lugar nenhum;
apenas eu caindo erguida
ao lado do uísque roubado de papai,
bebido na sala vazia,
tão sem vida quanto as cartas distantes
que mamãe me envia de outros horizontes
mas que nunca leio.
Cartas cegas trancadas na gaveta da cômoda
- sou eu vendo o tempo passar
sem olhar pra janela,
sem ver o tempo passar.
Já acreditei que ficar em cima do muro
seria sempre o meu lar,
uma espécie de paraíso particular,
bebendo mais uma garrafa roubada
do extenso balcão de bebidas de papai,
fumando cigarros escondida,
esperando pela eterna amiga
que pôs fim à eternidade
porque seus pais me consideram má companhia
- 13 anos e me sinto velha e sozinha,
13 anos – cada vez mais quase quatorze;
ela me disse que jamais me abandonaria
e agora é só o muro e eu
como se fôssemos um só
eternamente sós.
Então você apareceu,
jovem judeu perdido,
primeiro encostado ao muro,
eu 13 – quase quatorze –
e você dezesseis.
“Rosie, seu nome parece o de um porquinho”,
você brincou;
no rosto um sorriso triste sem dor
como um cavalheiro que oferece uma rosa nova
para um canteiro onde só florescem espinhos...
- Se eu fosse um, você me protegeria,
estranho jovem lindo judeu? – eu talvez retrucasse
se eu não fosse eu...
o monstro silêncio nos lábios cerrados:
eu não sabia o que dizer pra você.
Mesmo assim, você voltou aqui,
apesar do meu mundo mudo,
apesar de todo monstro eu,
você reapareceu
pra resgatar a princesa
que sempre neguei a mim mesma
- sou sapo que vira Julieta
na companhia de um inusitado Romeu.
Você trazia valsas punks no walkman,
letras de canções que – 13 anos e tão ininteligível –
demorei para entender;
quando reparei, já estava ao meu lado
em cima do muro,
era todo meu, todo eu,
meu príncipe encantado nas vestes de um rebelde plebeu,
você foi todo meu, mesmo quando nunca me pertenceu.
Do muro para sua casa,
The Cure na vitrola enquanto me beijava,
o monstro adormecido na voz de Robert Smith,
o uísque roubado de meu pai
e o haxixe que você vendia pra sobreviver,
nossa solidão embriagada, dopada, quase curada,
éramos o mundo todo em seu quarto de zé ninguém,
The Cure, Sonic Youth, Ramones
13 anos eu – quase quatorze – e você dezesseis,
éramos todo mundo e outros tudos eram ninguém.
Entre uma visita e outra a sua casa, você me Cureava,
13 anos e eu, mesmo toda errada, me sentia curada,
Yeah, dia 11 de julho, às vésperas das vésperas do
DIa Mundial do Rock, eu - representando o Sarau Solidões Coletivas, de Valença/RJ - participei de dois fodásticos eventos em São Gonçalo/RJ –
que já se tornou uma das minhas cidades afetivas mais queridas liricamente falando
– e, mais uma vez, concluí uma Rodada Lírica Dupla (tour ativa por dois eventos
no mesmo dia) pela Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro.
À tarde, estive no Grande Circuito da Cultura,
organizado pelo Movimento Identidade Cultural e apresentado por Janaína da
Cunha, no Restaurante Bela Vista, onde tive o privilégio de, pela primeira vez,
declamar meus poemas acompanhado pelo talentoso e fabuloso violinistamigo Matheus
Francisco.
À noite, mergulhei na mágica lírica underground do
evento Rock na Garagem #44 (momento no qual foi comemorado o aniversário do
fodástico músico ativistamigo parceirão artístico Rafael Almeida), organizado
pelo Feira Moderna Zine, no Metallica Pub, onde pude declamar poemas meus e um
do poetamigo valenciano Luiz Guilherme Monteiro, além de ter tido o privilégio
de curtir os fascinantes poemas do poetamigo Sergio Almeida, mais conhecido
como Jardim, e assistir aos shows fodásticos de Xarles Xavier, Guilherme Gak,
Van Tempestade & Rafael Almeida, Banda Frogslake, Embrião, Obscene Capital
e True North (fazendo tributo à banda de punk rock/hardcore estadunidense Pennywise
(esta última, infelizmente, sem registro em minhas gravações, por falta de
energia nas baterias da câmera e do celular)!
Hoje tenho o prazer de postar no blog 2 vídeos – um
de cada evento – com alguns grandes momentos dessa incrível Rodada Lírica Dupla
em São Gonçalo/RJ.