terça-feira, 13 de maio de 2014

Cem Poemetos de Solidão: Poemeto XXIII

XXIII

Não posso matar-lhe a barata, apavorada senhora. Ela é uma descendente nobre de Kafka, anda tonta pela tua casa porque procura abrigo para criar. Recomendo-te que deixes a barata sozinha; seres humanos como a senhora são moralistas escandalosos; bloqueiam a arte libertina do inseto escritor.


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