segunda-feira, 12 de maio de 2014

Cem Poemetos de Solidão: Poemeto XXII

XXII

Menti pra Aladin, dizendo-lhe que eu era um gênio. Um crime sem pudor – inventei que lhe daria mil desejos só pra lhe roubar o tapete voador. Por isso, escrevo há tanto tempo: preciso continuar a transformar universos impossíveis em realidades (in)críveis pra que Aladin não perceba que lhe roubei o único objeto que o fazia voar.


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