Olá, amigos leitores. Após um longo tempo (para o blog), retomo as postagens. Justifico minha demora: alguns projetos escolares estão em andamento e tive que me dedicar um pouco ao eu professor e deixar os eus líricos restantes descansando por uma pequena temporada. Outro fato que me fez atualizar pouco o blog é o fato de cada vez mais o blog equilibrar-se entre o real e o virtual, devido a uma quantidade significativa de eventos (realizamos o "Sarau Solidões Coletivas in Bar: Segundo engradado" - em breve, posto o vídeo do evento que ocorreu no dia 19 de maio - e tenho participado de diversos eventos como o "Identidade Cultural & Movimento Culturista", que acontece no Rio de Janeiro/RJ - no próximo, dia 26 de maio, estarei participando ativamente em companhia de Juliana Guida Maia, Janaína Cunha e Nana B. Poetisa). O que importa é estar de volta, compartilhando poéticas solidões (senti virtuais saudades de postar aqui e ler os comentários de vocês, leitores. Juro que não é fingimento poético). Então retomemos "O caminho", velho poema juvenil meu, publicado em meu primeiro livro, "Fim do fim do mundo", de 1997. O tempo passou, mas o caminho continua árduo e caminhado com passos de livre lirismo:
O caminho
Atravesso reto uma curva perigosa
E um carro quase me atropela
Um carro imponente diante de meu corpo
impotente
Um carro que nunca dá seta.
O caminho é longo e muito estreito
O espaço é pequeno quando se está
sozinho.
O caminho é muito estreito
Mas não posso parar.
Atropelo a multidão que me atropela
Desafio os carros que me desafiam
Desvio dos meus próprios desvios
Corro, paro, penso
Ultrapasso meus limites.
O caminho é longo e os desafios infinitos
Me atropelo, mas continuo comigo
O caminho é longo
Mas eu o sigo.
Seja bem vindo de volta rs
ResponderExcluirSigo o caminho, o caminho sigo.
ResponderExcluirSigo o caminho. talvez muitos por ele passaram e talvez muitos passarão mas agora quem passa por esse caminho sou eu.Então sigo esse caminho.
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