Da série “Poemas pandêmicos” ou “Poemas em tempos de pandemia”, trago meu segundo poema (o primeiro, “O último teorema de Fermat ([En]ferma{t})”, já foi postado no seguinte link: https://diariosdesolidao.blogspot.com/2021/10/relembrando-meu-primeiro-poema.html ), intitulado “I s o l a m e n t o coletivo ideal”. Escrito em setembro de 2020, quando o #Fiquemecasa já era considerado a solução preventiva mais eficaz contra a Covid-19, é um poema neoconcretista que reflete sobre a realização do Amor Ideal de Platão a partir das medidas preventivas de isolamento social impostas pela pandemia de coronavírus. Sim, selecionado, pela Ufscar, para o FESTIVAL CULTIVAR-TE, no tema O CUIDADO DE SI E DO OUTRO (pode ser encontrado no link: https://www.informasus.ufscar.br/isolamento-coletivo-ideal/ ), o poema acreditava que a realidade afetada pela pandemia poderia desenvolver uma tomada de consciência coletiva (sonho, visão ideal, extremamente ferida pelo negacionismo e pelo estímulo crescente a uma famigerada subversão da expressão “imunidade de rebanho” [que só é potencialmente significativa com vacinação efetiva da população, fato ainda impossível de ser realizado no ano passado, quando as vacinas ainda estavam em processo de elaboração e testes).
Deixo o poema no blog como registro histórico de como poderia ter sido e não foi, graças o antifilósofos de plantão (pobre Platão, viu na pandemia uma oportunidade de concretude de suas Ideias praticamente desperdiçada pelas armadilhas cavernosas do mundo físico imbecil dos homens).
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