Aproveitando a temática sobre amadurecimento, sobre o que ser e não ser, o que esperar, mais uma vez compartilho minhas solidões poéticas com o grande poeta carioca, atualmente residindo Valença, Arthur Leite. O que mais posso dizer? Nada demais, nada tanto assim; pois o poema de Arthur Leite fala (ou melhor, diz) por mim, por si, por ti, por todos nós:
Que posso dizer mais
que doeu?
Então eu amadureceu
cresceu
morreu
pra mim
Alguém tão perto
sem que soubesse
Assim, completo
posso esperar por você
Num dia como esse
Para sermos gente no plural
Todo dia é a mesma luta
Insisto em ter esperança
Por falta de opção
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