Hoje compartilho minhas solidões poéticas com a inédita
poeta-aprendiz paulistana Claudia Ekklesia (atualmente reside em Paracambi/RJ).
Manicure, artista na pintura de unhas e amante do mar, Claudia resolveu ampliar
seus horizontes escrevendo poemas. Publico aqui seu primeiro texto poético,
rico em calor e paixão, seu primeiro ato de amor com a linguagem poética.
Acompanhemos os primeiros passos, as primeiras pegadas de palavras de Claudia
Ekklesia na imensidão das areias poéticas:
Ah, gostaria de te falar...
Falar do mar...
Das belezas e simplicidades que nele há...
Falar do seu olhar,
Esse olhar profundo como o mar...
Que me faz mergulhar por instantes
E sentir a brisa que nele há
Nessa imensidão de ondas e calmaria,
Eu me apaixono pela vida
E por todo ser que há.
Você é e sempre será o meu imenso mar...
lindo eu tbm adoro o mar!!
ResponderExcluirMuito bem garota poética. lindo, gostei muito!
ResponderExcluirA cada dia que passa vc vem me surpreendendo, e essa foi a melhor surpresa de todas, eu não sabia que Deus tinha lhe presenteado com um dom tão lindo,espero que Deus continue enchendo o seu coração de palavras maravilhosas, para que todos os dias vc possa coloca-las para fora, para que assim possamos nos alegrar e nos emocionar com elas.
ResponderExcluirParabéns adorei continue assim.
Arrasou..
ResponderExcluirPara alguns novos poetas, ou nesse caso novas POETISAS vale sempre lembrar um conselho de um dos grandes mestres:
ResponderExcluirNão faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.
As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.
(...)
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?
Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.
(Carlos Drummond de Andrade)
J'espère que vous avez la chance!