Hoje compartilho minhas solidões poéticas com Lauany
Rodrigues, aluna do 7.º Ano da E. M. Alcino Francisco da Silva, atriz do Grupo
Teatral Escolar “Luz, câmera... Alcino!” (o qual eu sou diretor e atesto o
talento formidável dessa brilhante garota) e dona de um lirismo todo seu. Desde
o ano passado, Lauany tem se dedicado a compartilhar em versos suas ânsias, seus
amores e suas angústia; tanto que, no início deste ano letivo, ela me entregou
diversos poemas de sua autoria. Deixo para os leitores uma dessas pérolas
poéticas da promissora artista Lauany Rodrigues:
Mundo de solidão
Hoje choveu, mas logo depois veio o sol.
Mesmo assim, me sinto sozinha
num mundo escuro
cheio de solidão.
Olho para um lado, guerra;
para o outro, conflito,
então paro pra pensar:
mas que mundo é esse
cheio de confusão,
às vezes sem história para contar,
mas sempre com essa solidão no coração?
Nem mesmo um sorriso,
nenhuma poesia
consegue tirar
o desejo de guerra do coração...
Oi Lauany, você tem razão, é muita guerra, mas a principal é travada dentro de nós mesmos. Temos que buscar estratégias bélicas para manter acordos entre o mundo externo (que não depende exclusivamente de nós) e interno (nesse podemos atuar como grandes generais).
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