domingo, 22 de dezembro de 2019

Solidões Compartilhadas: A mais que fodástica viagem lírica de Victor S. Gomez com os garotos de Liverpool


É, amigos leitores flamenguistas e amigos leitores pró Liverpool, ontem, na final do Mundial de Clubes se repetiu um duelo histórico (Flamengo x Liverpool), mas diferente da peleja do passado, os rubro-negros amargaram uma derrota num ano de muito sucesso que até eu, como vascaíno, exaltei através de postagem com solidões compartilhadas de ex-escritores-alunos torcedores do Urubu. Bem, apesar de não ter torcido contra (juro!), como bom vascaíno, é claro que eu iria registrar esse VICE mundial do Flamengo e manter no infinito a vitória dos garotos do Liverpool. 
E falando em garotos de Liverpool, isso lembrou-me os Beatles, que me lembraram um mais que fodástico poema, escrito pelo Mestre Escritor-Amigo Victor S. Gomez, de Valença/RJ, em homenagem a essa grande banda de rock de Liverpool (sim, eu sei que estou repetindo Liverpool toda hora; é só uma anáfora zoeira mal feita pra manter o nome do mais recente time campeão mundial na cabeça).
Fiquemos agora com a viagem lírica de Victor S. Gomez com os Beatles, amigos leitores! Paz entre as torcidas (com zoeiras sadias, é claro), Beatles na Veia, Abração e Arte Sempre!

Viajei com os Beatles em 1968

Peguei carona no submarino amarelo.
O dia estava lindo,
como hoje,
quando olho pela janela do meu quarto.
No quintal muitas frutas nas árvores,
borboletas bailando,
os pássaros não se cansam cantar.
Não acredito que vejo tudo isso bem ali diante do meu nariz.
Não preciso ir muito longe,
apenas essa carona me deixa bem feliz.
Saímos de Liverpool,
passamos por Bangladesh,
que tal esticarmos até o Village.
Tomar umas cervejas com esses caras é sensacional.
O submarino segue tranquilo,
em uma viajem de dar gosto,
no Triangulo da Bermudas,
quase fomos abduzidos por ETs.
Queria tanto conhecer um universo paralelo,
saber como vivo lá.
Mas seguimos viajem pelo Caribe,
e encontramos os piratas,
dali mesmo.
Diziam não ser piratas,
mas Corsários da rainha Elizabeth,
como o submarino era da Inglaterra,
conversamos muito,
jogamos cartas,
perdemos muito,
as cartas estavam marcadas.
O vinho nos deixou bastante alegres,
e a correnteza forte nos levou,
para bem longe dali,
só conheci os camelos que vi pelo caminho.
Um sujeito em uma canoa,
disse ser Aladim,
acreditamos,
e ele nos mostrou o caminho para Bagdá,
como era bela Bagdá nos tempos de Aladim.
E voltamos pelo caminho das Índias,
chegando em Porto Seguro,
fiquei por ali mesmo,
quando o submarino partiu,
fiquei triste,
pois os cavalheiros da Rainha também partiram.
Tempos depois,
só reencontrei dois deles,
os outros dois partiram para uma jornada em um universo paralelo.
Ei, Cavalheiros um dia encontro vocês por lá.


Um comentário:

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