As Solidões Compartilhadas de hoje são um misto de
estreia (pois é mais um escritor-amigo com o qual compartilho minhas solidões
líricas), divulgação/notícia (pois anuncia mais um livro de qualidade que está
saindo do forno criativo da comunidade literária maranhense) e ótimas
lembranças (pois citar o autor de hoje é relembrar onde e quando o conheci).
Vamos primeiro às ótimas lembranças: a convite da
divartistamiga Dilercy Aragão Adler, no sábado e domingo, respectivamente, dias
18/11 e 19/11, durante a manhã, tarde e noite, no estande da Academia
Ludovicense de Letras (ALL), expus e comercializei a preços promocionais meus
livros (com destaque para o mais recente, o meu 9.º livro-filho "O nada
temperado com orégano [Receitas poéticas para um país sem poesia e com crise na
receita])" na 11.ª Edição da Feira do Livro de São Luís/MA (FeliS). Foi um
excelentíssimo momento para, entre tantas coisas, fazer aquele intercâmbio
cultural que eu amo (São Luís/MA já se tornou uma das minhas cidades afetivas -
tanto que no meu livro mais recente dedico vários poemas a autores queridos
maranhenses). Lá conheci novos leitores-escritores
amigos.
Assim, chegamos à estreia de hoje: durante a FeliS,
conheci o mais-que-fodástico escritor-amigo maranhense Nico Bezerra, que, além
de adquirir meu 3.º livro “Note or not ser” (2001), me informou que, em breve,
lançaria seu livro “Aderito, o passarinho lusófono”, cujo material de
divulgação compartilho abaixo (faltou um trecho do livro, mas é intencional: a
primeira solidão compartilhada é só pra dar um gostinho lírico, um breve
aperitivo da obra).
Iniciemos nosso voo com “Aderito, o passarinho
lusófono”, do brilhante escritor-amigo maranhense Nico Bezerra, amigos leitores!
“Aderito, o Passarinho Lusófono”: de Timor-Leste
para o Brasil, um voo nas asas da Poesia, no vasto mundo da língua portuguesa!
Será lançado no Maranhão o livro
“Aderito, o passarinho lusófono” do autor Nico Bezerra, publicado pelo selo
Pingo de Gente, da Scortecci Editora. Em uma segunda edição a obra será lançada
na versão bilíngue Português-Tétum, tradução feita com muita maestria pelo
jovem tradutor timorense Marcelo Nunes.
A obra conta a história de um
garoto timorense que ao vencer um concurso de poesia ganha uma viagem ao
Brasil. Lá ele faz uma imersão na língua portuguesa e na cultura maranhense. A
ilha de São Luis é o cenário dessa aventura. Única cidade brasileira fundada
por franceses, mas colonizada pelos portugueses, é também chamada de Ilha do
Amor e Terra dos Poetas. A cidade acolhe Aderito e o encanta com suas danças,
seu rico folclore, suas lendas e com as histórias da cidade mais portuguesa do
Brasil.
O autor, NICO BEZERRA, é
escritor, poeta, pedagogo e professor de português, membro da Academia
Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes. Segundo ele essa obra é o início de
uma série de publicações voltadas para o público infanto-juvenil da comunidade
lusófona. Lembrando que os países lusófonos, conforme a COMUNIDADE DOS PAISES
DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP) é composta de Angola, Brasil, Cabo-Verde,
Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e
Timor-Leste.
Segundo o autor, que diz ser
apaixonado pela língua portuguesa e por ter acompanhado a história da luta e da
resistência do povo timorense aprendeu a admirá-lo e com muito respeito diz que
a vivência do português apenas no ambiente escolar precisa de um reforço, visto
que a maioria das crianças timorenses têm o tétum como língua permanente no seu
ambiente familiar. Sabe também que há grande carência de livros no país, o que
impede que crianças, adolescentes e jovens possam praticar a leitura e a plena
aquisição do português. É por isso que o autor pretende disponibilizar essa
obra, sem custos de direitos autorais, às crianças timorenses. Para isso ele
conclama Editoras e outras instituições que queiram contribuir na promoção e na
difusão da língua portuguesa junto às crianças daquele país. “Todos nós que, de
alguma forma, temos ligação com o Timor-Leste sabemos que o português tem um
papel predominante na atualidade e, como tal, ela deve servir de ferramenta
para a internacionalização do país” diz ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário