segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Iniciando voo com Aderito, o Passarinho Lusófono, direto do universo criativo de Nico Bezerra

As Solidões Compartilhadas de hoje são um misto de estreia (pois é mais um escritor-amigo com o qual compartilho minhas solidões líricas), divulgação/notícia (pois anuncia mais um livro de qualidade que está saindo do forno criativo da comunidade literária maranhense) e ótimas lembranças (pois citar o autor de hoje é relembrar onde e quando o conheci).
Vamos primeiro às ótimas lembranças: a convite da divartistamiga Dilercy Aragão Adler, no sábado e domingo, respectivamente, dias 18/11 e 19/11, durante a manhã, tarde e noite, no estande da Academia Ludovicense de Letras (ALL), expus e comercializei a preços promocionais meus livros (com destaque para o mais recente, o meu 9.º livro-filho "O nada temperado com orégano [Receitas poéticas para um país sem poesia e com crise na receita])" na 11.ª Edição da Feira do Livro de São Luís/MA (FeliS). Foi um excelentíssimo momento para, entre tantas coisas, fazer aquele intercâmbio cultural que eu amo (São Luís/MA já se tornou uma das minhas cidades afetivas - tanto que no meu livro mais recente dedico vários poemas a autores queridos maranhenses).  Lá conheci novos leitores-escritores amigos.
Assim, chegamos à estreia de hoje: durante a FeliS, conheci o mais-que-fodástico escritor-amigo maranhense Nico Bezerra, que, além de adquirir meu 3.º livro “Note or not ser” (2001), me informou que, em breve, lançaria seu livro “Aderito, o passarinho lusófono”, cujo material de divulgação compartilho abaixo (faltou um trecho do livro, mas é intencional: a primeira solidão compartilhada é só pra dar um gostinho lírico, um breve aperitivo da obra).
Iniciemos nosso voo com “Aderito, o passarinho lusófono”, do brilhante escritor-amigo maranhense Nico Bezerra, amigos leitores!

“Aderito, o Passarinho Lusófono”: de Timor-Leste para o Brasil, um voo nas asas da Poesia, no vasto mundo da língua portuguesa!


Será lançado no Maranhão o livro “Aderito, o passarinho lusófono” do autor Nico Bezerra, publicado pelo selo Pingo de Gente, da Scortecci Editora. Em uma segunda edição a obra será lançada na versão bilíngue Português-Tétum, tradução feita com muita maestria pelo jovem tradutor timorense Marcelo Nunes.
A obra conta a história de um garoto timorense que ao vencer um concurso de poesia ganha uma viagem ao Brasil. Lá ele faz uma imersão na língua portuguesa e na cultura maranhense. A ilha de São Luis é o cenário dessa aventura. Única cidade brasileira fundada por franceses, mas colonizada pelos portugueses, é também chamada de Ilha do Amor e Terra dos Poetas. A cidade acolhe Aderito e o encanta com suas danças, seu rico folclore, suas lendas e com as histórias da cidade mais portuguesa do Brasil.
O autor, NICO BEZERRA, é escritor, poeta, pedagogo e professor de português, membro da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes. Segundo ele essa obra é o início de uma série de publicações voltadas para o público infanto-juvenil da comunidade lusófona. Lembrando que os países lusófonos, conforme a COMUNIDADE DOS PAISES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP) é composta de Angola, Brasil, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Segundo o autor, que diz ser apaixonado pela língua portuguesa e por ter acompanhado a história da luta e da resistência do povo timorense aprendeu a admirá-lo e com muito respeito diz que a vivência do português apenas no ambiente escolar precisa de um reforço, visto que a maioria das crianças timorenses têm o tétum como língua permanente no seu ambiente familiar. Sabe também que há grande carência de livros no país, o que impede que crianças, adolescentes e jovens possam praticar a leitura e a plena aquisição do português. É por isso que o autor pretende disponibilizar essa obra, sem custos de direitos autorais, às crianças timorenses. Para isso ele conclama Editoras e outras instituições que queiram contribuir na promoção e na difusão da língua portuguesa junto às crianças daquele país. “Todos nós que, de alguma forma, temos ligação com o Timor-Leste sabemos que o português tem um papel predominante na atualidade e, como tal, ela deve servir de ferramenta para a internacionalização do país” diz ele.

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