A postagem de hoje é muitíssimo especial por 2 motivos:
Motivo 1) traz de volta às Solidões Compartilhadas do blog a
mais-que-fodástica ex-artistaluna e superartistamiga teresopolitana Diana Paim,
com o tocante e profundo poema “Eu poderia não te contar” – naquele estilo
marcante da artistamiga, com versos de peito aberto, escancarado, emoção à flor
da pele e divisão/linguagem poética cujos versos flertam com a prosa.
Motivo 2) além do poema, compartilho com os amigos leitores um vídeo/curta
metragem que marca o início de um novo projeto artístico-cultural de
continuidade a um outro projeto, já
estabelecido há 7 anos. Inspirado nas ideias da Professora Margareth sobre o
futuro dos ex-artistalunos do Luz, Câmera...Alcino!, decidi expandir o universo
do grupo e reuni 3 gerações do Luz, Câmera...Alcino! no mesmo curta metragem, iniciando
o Luz, Câmera...Alcino! Veteranos (para ex-artistalunos da Escola Municipal
Alcino Francisco da Silva que tenham vontade e disponibilidade de fazerem mais
vídeos/curtas metragens com o diretor-professor-poeta-pateta que vos escreve).
Neste
curta, adaptamos o poema “Eu poderia não te contar” de Diana Paim (a autora fez
parte do Luz, Câmera...Alcino! 2011/2012) com atuação, filmagem, roteiro e
codireção da também poeta e atriz Thayslane Freitas (da geração Luz,
Câmera...Alcino 2013) e declamação de Thaynara Medeiros (Luz, Câmera...Alcino!
2017). O resultado é um curta metragem divinamente melancólico (como o eu
lírico do poema de Diana Paim propõe) que agrega novos estilos cinematográficos
ao já versátil Luz, Câmera...Alcino!
A arte não tem limites, amigos!
O poema inspirador:
“Eu poderia não te contar”, de Diana Paim
Eu poderia não te contar,
Eu poderia também deixar pra lá,
Eu poderia me queixar,
Eu poderia até mesmo menosprezar,
Mas eu não consigo, é mais forte que eu.
Você foi a melhor coisa que me aconteceu,
Nossa amizade nasceu no dia que te conheci
E desde então eu sempre tive você aqui
Erros eu sempre cometi, mas fazer o quê, eu sou assim;
O melhor de mim sempre tentei dar para te ver sorrir.
Joelhos ralados são fáceis de curar,
Mas uma amizade ferida é quase impossível recuperar.
Quero que você entenda que dei o melhor de mim,
Quero que saiba que sem você não consigo nem sorrir.
A distância é fácil ultrapassar,
Mas a mágoa é impossível deixar
pra lá.
Eu não sei bem o motivo de você estar assim,
Eu não sei bem o que eu fiz,
Mas, vindo de mim, acredito em qualquer coisa,
Afinal faço tudo errado.
Essa dor que sinto é maior que qualquer coisa,
Pois não sei viver sabendo que magoei o presente mais valioso que Deus
me deu.
A vida é apenas uma jornada de momentos bons e ruins,
Mas, sem você para eu poder contar e me alegrar ou até mesmo chorar,
ela não vale de nada.
Eu te amo do fundo do mar até o céu
E, se eu te magoei, me desculpa, eu sempre decepciono quem eu quero
proteger...
O curta – o primeiro do Luz, Câmera...Alcino! Veteranos - inspirado no
poema inspirador:
Luz, Câmera...Alcino apresenta "Eu poderia não te contar", um
poema de Diana Paim
Título: Luz, Câmera...Alcino apresenta "Eu poderia não te contar", um poema de Diana Paim
Gênero: Drama Cotidiano Lírico
Origem: Teresópolis/RJ, Brasil, 2017
Curta metragem inspirado em poema homônimo de Diana Paim (veterana do Luz, Câmera...Alcino! 2011/2012)
Produção:
Luz, Câmera...Alcino!
Roteiro:
Prof. Carlos Brunno e Thayslane Freitas
Direção e edição:
Prof. Carlos Brunno
Codireção:
Thayslane Freitas
Cenário:
Casa de Thayslane Freitas
Filmagem (utilizando celular e pau de selfie) e atuação:
Thaslane Freitas (veterana do Luz, Câmera...Alcino! 2013)
Declamação:
Thaynara Medeiros (Luz, Câmera...Alcino! 2017)
Trilha sonora:
"Cold morning", de Audionatrix
Você pode usar esta música em qualquer um de seus vídeos, mas você deve incluir o seguinte na descrição de seu vídeo:
Cold Morning de Audionautix está licenciada sob uma licença Creative Commons Attribution (https://creativecommons.org/licenses/...)
Artista: http://audionautix.com/
"Secrets Conversations", de The126ers
Gravado num dia frio de 2017, em Teresópolis/RJ
Este curta metragem é o resultado coletivo da união de 3 gerações do Grupo Teatral Escolar Luz, Câmera...Alcino! (a autora do poema inspirador fez parte do grupo nos anos de 2011 e 2012, a atriz, câmera, roteirista e codiretora participou do grupo em 2013 e a declamadora é artistaluna do grupo em 2017)
Agradecimentos especiais à professora Margareth do Carmo, que sempre estimulou projetos com ex-alunos do Luz, Câmera...Alcino!
Seja na escola, na rua ou em casa,
Seja hoje, amanhã ou outrora,
Uma vez Luz, Câmera...Alcino!
Sempre Luz, Câmera...Alcino!
A arte desconhece limitações temporais ou geográficas,
A arte é pra sempre!
Teresópolis/RJ
2017