Quando me propus a fazer um blog cujo título possui como primeira
palavra “Diários”, sempre busquei trazer aqui os relatos líricos e experiências
dos meus eus líricos e dos eus líricos de outros artistamigos diante da
realidade cotidiana, o poético viver o tempo “quando” de Vinicius de Moraes
diante de um dia a dia estranho e que sempre parece nos negar o viver poético.
Com a triste notícia da trágica morto de grande parte do elenco dos aguerridos
jogadores da vitoriosa Chapecoense, o blog respeitou minutos de silêncio e
luto, mas jamais deixaria de registrar esse dramático momento, afinal a morte
de todo ser humano é sentida por todos nós, afeta o nosso cotidiano, pois
pertencemos à mesma humanidade – a sensação de desconhecidas ausências se torna
nossa conhecida quando nos deparamos com tragédia como essa.
Nesta foto, Alessandro Moura (à frente) e Matheus Quintieri. Na foto abaixo, Emerson dos Santos |
Hoje o blog traz um poema escrito a três em homenagem ao fodástico time
da Chapecoense – a simples, bela e singela elegia partiu do poetamigo
Alessandro Moura, ex-poetaluno da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva,
da região rural de Teresópolis/RJ, que visitou sua ex-escola para participar do
tradicional Sarau Professora Rosa Amélia, que realizamos todos os anos,
reunindo artistalunos e ex-artistalunos. Inspirado pelo momento do sarau,
Alessandro Moura aproveitou um intervalo, juntou-se com Emerson Santos e Matheus
Quintieri e, unidos, eles construíram o belo, solidário e singelo poema abaixo,
em homenagem a Chapecoense (eles também declamaram a especial elegia no Sarau,
logo após o fim do intervalo – em breve, sairá o vídeo registrando esse e
outros momentos mais-que-fodásticos do Sarau Professora Rosa Amélia deste ano).
Chapecoense, apenas um time?
Não, uma família
Não tinha só atletas, mas sim irmãos,
Uma família de sonhadores
Que tragicamente se foram.
Não só se foram
Nos deixaram uma lição:
Futebol não é só briga e confusão,
Mas sim amor e compaixão,
Unindo todos em uma só nação!
#força_chape
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