Aconteceu na
segunda-feira, dia 12 de dezembro, às 16h, no auditório da FALB/FALARJ, situado
na Rua Teixeira de Freitas, nº. 5/ 3º andar esquina com a Rua Augusto Severo,
na Lapa, Rio de Janeiro/RJ, a Cerimônia de Premiação do XXVIII Concurso de
Poesia da ALAP, no qual 9 artistalunos meus da Escola Municipal Alcino
Francisco da Silva, da região rural de Teresópolis/RJ, brilharam: Menção
Especial para Andressa da Silva Oliveira, do 9.º A , Jaqueline de Carvalho
Nunes, do 9.º A, e Raquel Arruda Branco, do 9.º A, Medalha de Bronze para
Flaviane Tavares Gonçalves, da Aceleração V, Paulo André Ramos Almeida, da
Aceleração V, Jackson Carvalho dos Santos, da Aceleração V, e Paula Costa
Felippe, do 9.º A, Medalha de Prata para Vitória de Souza Andrade de Jesus, do
9.º B, e Medalha de Ouro para Taís Corrêa Moura, do 9.º A.
Hoje tenho a
felicidade de postar no blog esses 9 poemas mais-que-fodásticos premiados. Boa
leitura e Arte Sempre, amigos leitores!
A elite
Vamos marchar de
salto alto,
disparar sorrisos,
derrubar o machismo,
estraçalhar sua falta
de opinião,
e, por fim,
encantadoramente,
conquistar corações.
Andressa da Silva
Oliveira – 9.º A – Menção Especial no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP (Categoria
Juvenil)
Amizade
Na amizade
não existe falsidade.
Tem que dizer só
a verdade.
Ter amigo nas horas
difíceis
é tão bom
que a gente chama
até de irmão.
A amizade não tem
preço,
mas tem o começo
de avaliar como ela
é.
Por isso todas as
pessoas
que tem amigos,
valorizem
para evitar que estes
virem
seus próprios
inimigos!
Jaqueline
de Carvalho Nunes – 9.º A – Menção Especial no XXVIII Concurso de Poesia da
ALAP (Categoria Juvenil)
Sentir-se infinito
Sentir-se infinito
como o céu,
Como as alturas dos
arranha-céus,
Como uma gota em meio
ao oceano
E ver que tudo passa
Como as estações do
ano.
Uma vida que não é
eterna,
Mas com o sentido
infinito
Que todo mundo espera
Sentir-se em paz no
meio das guerras.
Raquel
Arruda Branco – 9.º A – Menção Especial no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP
(Categoria Juvenil)
Simplesmente
Quando o sol se pôr,
Simplesmente me
abrace.
Quando o sol
despertar,
Simplesmente não se
afaste.
Quando eu me odiar,
Simplesmente me ame.
E quando eu esquecer
quem eu sou,
Simplesmente me
lembre.
Flaviane Tavares
Gonçalves – Aceleração V – Medalha de Bronze no XXVIII Concurso de Poesia da
ALAP (Categoria Juvenil)
Suavemente
Hoje simplesmente eu
acordei cedo
Com muito frio
E te vi passando
lentamente
Depois suavemente o
sol apareceu
Disposto a esquentar
E, mesmo com aquele
frio,
O sol nos esquentou
suavemente.
Paulo André Ramos
Almeida – Aceleração V – Medalha de Bronze no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP
(Categoria Juvenil)
Senhor Medo
Meia-noite, tudo
escuro, som de nada,
ele vem mais negro
que o carvão,
mais frio que toda
Antártida,
com seu rosto
desfigurado,
suas mãos cortadas,
seus lábios secos,
seus olhos
amedrontadores:
isso é o Medo,
aquele que chega
quando você vai,
aquele que deita
comigo quando você está ausente,
aquele que cuida de
mim calmamente.
Apesar de ser ruim na
aparência,
o seu interior é o de
uma criança solitária,
querendo fazer
amizade.
Mas como fazer
amizade com alguém tão feio assim? Como?
Isso se chama Medo,
Medo do Desconhecido.
Por ser tão desvalorizado,
se vinga apavorando e
amedrontando crianças,
adolescentes, adultos
e velhinhos,
isso tudo pela sua
ignorância...
Jackson Carvalho dos
Santos – Aceleração V – Medalha de Bronze no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP
(Categoria Juvenil)
O amor II
O amor nasceu,
Me envolveu,
Me surpreendeu,
Preenchendo meus dias
com felicidade,
Me aconselhando,
Me completando,
Meus melhores
momentos são com você!
Nossas horas voam,
Porque em seus braços
eu me sinto segura,
Seja conversando,
brincando, sorrindo,
Ou dizendo bobagens,
O nosso amor nos
preenche, nos basta,
Mesmo que distante,
ainda estou com você!
Paula Costa Felippe –
9.º A – Medalha de Bronze no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP (Categoria
Juvenil)
Medo
Eu tinha medo de lhe
perguntar
se você gostava de
mim,
medo de que você
dissesse que não,
medo de pensar que
tudo
que aconteceu foi em
vão.
Medo de pensar que o
tempo
que eu tirei pra você
foi perdido,
que nada mais tivesse
sentido,
que tudo fosse
esquecido.
Mas você me beijou
e o vazio que eu
tinha
dentro do peito
se preencheu,
o medo desapareceu
e a chama reacendeu!
Vitória de Souza
Andrade de Jesus – 9.º B – Medalha de Prata no XXVIII Concurso de Poesia da
ALAP (Categoria Juvenil)
Saudade
Hoje pela manhã
senti uma enorme
saudade
saudade que penetra
no coração
e enche minha alma de
emoção.
Saudade de um sorriso
doce
que ficou na memória,
saudade de uma
carícia,
feita por mãos já
cansadas.
Saudade de um olhar
alegre e cativante
que não esqueço a
nenhum instante.
É doloroso imaginar
que não irei mais
ouvir
sua voz suave
que sempre me
acalmava.
Tudo o que resta
agora
são lembranças.
Lembranças que partem
meu coração,
lembranças de um
tempo feliz,
lembranças que me
fazem chorar.
Só o que me restou
foi olhar para sua
casinha vazia
que ninguém ocupou
e sentir saudades
de quem um dia
a morte levou.
Taís Corrêa Moura –
9.º A – Medalha de Ouro no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP (Categoria
Juvenil)
Parabéns, caro poetamigo Carlos Brunno pelos 9 artistalunos que brilharam! Realmente eles mereceram a premiação. Abraço amigo.
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