Nesta manhã de domingo ensolarado, num hotel de São Luís/MA, ainda me
recuperando da emocionante manhã anterior, quando foi lançado o fodástico livro
“Mil Poemas para Gonçalves Dias – Diários de Viagem”, do qual tenho a honra de
fazer parte, tenho o prazer de compartilhar minhas solidões poéticas com a
fodástica poeta Vanda Salles, nascida em Italva e residente no Rio de Janeiro/RJ.
Temos algumas características líricas em comum: somos dois sabiás
gonçalvinos (ambos fazemos parte do projeto “Mil Poemas para Gonçalves Dias”) saindo
do ninho do Estado do Rio de Janeiro e espalhando ninhos poéticos pelo Brasil
todo. Eu, neste momento, busco espalhar meu lirismo por São Luís do Maranhão,
enquanto Vanda Salles brilha intensamente em Salvador, onde ela acabou de
receber da Academia de Letras, Música e Artes de Salvador (ALMAS) uma comenda
por mérito de sua expressão artística. E, por maior que seja a distância, os
caminhos diferentes traçam o mesmo percurso lírico, cada vez mais lindo!
O fodástico poema de Vanda Salles, o qual tenho a honra de postar hoje,
“saiu fresquinho do dentro emocionadíssimo, mesmo ainda na cama... Quem disse
que poesia não combina com lençóis?!”, conforme declara a fascinante artistamiga.
Leiamos o fodástico poema, amigos leitores, e que nossos olhos sejam
cobertos pelos belos lençóis líricos da poetamiga Vanda Salles!
De minha janela, nesse instante, o vento açoita o ar que respiro,
e assanha as follhas dos coqueirais,
quantos ais nos cantos alegres dos pássaros que voam
faceiros,
e pousam sorridentes em minha janela, aqui, no Rio Vermelho,
e este sambinha que faço
resvala,
suave batuque afroindigena abraçogonçalvino
numa barquinha a velejar a mesma emoção que não finda,
ainda que nos separe o mar,
e destoem os pés de araçás
Canta a Musapoesia em meu coração amantepoeta:
é o amor,
ah, é o amor!
.... nesse mesmo oceano azul...
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