Ensaio do Grupo (na foto, Michaela Rodrigues, sentada, e Diana Oliveira Paim interpretando uma palhaça) |
Após esses 3 anos do blog, revisitando algumas de suas postagens,
acabei percebendo uma grande mancada que dei nesse período: como o blog só
surgiu em 23 de julho de 2011, acabei não registrando aqui as primeiras
apresentações do “Luz, Câmera... Alcino!”, grupo de teatro escolar que formei
com os artistalunos da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, cuja
primeira apresentação foi feita no dia 04 de março de 2011, às vésperas do
carnaval daquele ano (yeah, amigos leitores, o Grupo “Luz, Câmera... Alcino!” é
mais antigo que o blog e, consequentemente, é uma prova que os projetos artísticos-escolares
do professor-poeta-pateta-blogueiro que vos fala buscam sempre durar pela
eternidade, quando dão resultado positivo!).
No Alcino Folia 2011, com Mayara Silva, Vanessa Oliveira e Jéssica Ribeiro, após a primeira apresentação do Luz, Cãmera... Alcino! |
Eu estava há uma semana na Escola Municipal Alcino Francisco da Silva,
em Volta do Pião, e ainda estava cicatrizando minhas feridas por ter perdido a
Escola Municipal Nadir Veiga Castanheira, onde lecionei de 2006 a 2010 [ esta primeira
escola na minha trajetória como professor ficou em ruínas após as trágicas
chuvas de janeiro de 2011 na região serrana]. Pra amenizar o luto e aproveitar
a empolgação dos alunos da nova escola onde lecionava, como diria a orientadora
Flávia Araújo, “cheguei chegando” e propus que, caso eu tivesse artistalunos
dispostos a atuarem, faria um esquete para o Alcino Folia que aconteceria às
vésperas do carnaval (ou seja, eu possuía menos de 3 dias pra montar um
esquete, reunir os interessados e ensaiá-los). A direção da escola apoiou minha
maluquice, apareceram vários artistalunos interessados, então mãos à obra, ou
melhor, arte à obra ou algo assim rs. Pra montar o esquete, pensei na situação dos
teresopolitanos, ainda enlutados com os estragos que as chuvas de janeiro
fizeram com a cidade: criei uma protagonista (Michaela Rodrigues, na época,
estudante do 6.º Ano – atualmente está no 9.º) que aparentava estar depressiva,
triste demais para a folia, então as outras personagens (Jéssica Ribeiro,
Jaqueline Maria, Jaqueline Sabino, Mayara Silva e Diana Oliveira, na época
estudantes do 8.º Ano – atualmente no Ensino Médio) entravam recitando letras
de música de carnaval (como eu possuía menos de uma semana, não pude produzir
com as turmas os poemas que fariam parte da apresentação, então recorri ao poema "Carnaval", de Manuel Bandeira e a letras de canções de Ivete Sangalo, Los Hermanos, entre outros), como foliões,
tentando animar a melancólica protagonista. Ao final do ‘desfile’ de letras de
músicas declamadas, a protagonista se rendia à folia junto com a última personagem-foliã
– uma palhaça carnavalesca, interpretada por Diana Oliveira Paim. O público
assistiu à esquete atentamente, os artistalunos – apesar do inicial nervosismo –
demonstraram incrível talento e desenvoltura - e o Grupo “Luz, Câmera... Alcino!” começou sua
lírica trilha cênica de sucesso.
Stefanny Amaral no Alcino Folia 2011 (ela ainda nem iniciara sua talentosa carreira de poetaluna e atriz do Luz, Câmera... Alcino! |
Curiosidades do grupo: ao contrário do que muitos pensam, o nome “Luz,
Câmera...Alcino!” não foi inventado por mim, e sim pela mente brilhante e
criativa de Diana Oliveira Paim. Num dos últimos ensaios, o qual resolvi filmar
pra vermos e corrigirmos os últimos detalhes de postura, desenvoltura, presença
de palco, expressividade da declamação, etc., avisei que iria ligar a filmadora,
começando a declarar a famosa frase “Luz, câmera... ação!”, mas, antes que eu
falasse ação, a Diana – que falava juntamente comigo – trocou a última palavra
por Alcino e assim encontramos o nome de batismo do grupo. As fotos colocadas
nesta postagem foram tiradas antes e depois da apresentação e, antes de virem
para o blog, estavam confinadas no marasmo da declaradamente falecida rede
social Orkut.
Abaixo, posto o vídeo desta primeira apresentação, filmado pelo
professor de Matemática Júnior e com sonoplastia do professor de Inglês (e, ao
mesmo tempo, DJ) Daniel Coelho, direto do túnel do tempo (e da cotidiana poesia
atemporal) da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva.
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