Olá, caros leitores, bem vindos ao blog daqueles que guardam um sorriso solitário no canto dos lábios que versam sonhos coletivos. Bem vindos ao meu universo virtual poético, bem vindos ao mundo confuso e fictício ferido de imortal realidade. Bem vindos ao inóspito ambiente dos eus líricos em busca de identidade na multidão indiferente, bem vindos ao admirável verso novo.
Depois de algum tempo desaparecido do blog, devido a compromissos no
trabalho (às vezes, tenho que deixar esse meu espaço virtual de lado para que
eu possa agilizar e cumprir algumas obrigações da vida real). Hoje, trago o vídeo no qual
registrei alguns momentos especiais do primeiro sarau do Clube Literário
Palavras ao Vento, ocorrido na semana passada.
Casa Léa Pentagna, Valença/RJ, 23 de agosto de 2014 - Na reunião de
agosto do Clube Literário Palavras ao Vento, organizado pelas artistamigas
Cíbila Farani e Pit Larah, aconteceu o primeiro sarau do grupo e, é claro, nós,
do Sarau Solidões Coletivas estávamos presentes neste fodástico evento. O vídeo
registra alguns dos grandes momentos deste sarau: a leitura de meu poema
inédito "A mão que balança o berço e os Garotos Perdidos da terra do
Nunca", premiado na Categoria Poesia do Concurso "Histórias do Trabalho
2014", promovido pela Secretaria de Cultura de Porto Alegre/RS; Cibila
Farani interpretando poema de Pablo Neruda; Juliana Guida Maia declamando os
"Versos Íntimos" de Augusto dos Anjos; Rabib Floriano Antonio
revelando o fodástico poema de um de seus poetalunos e Pit Larah interpretando
um poema de sua autoria.
No dia 21 de agosto, passando pelo blog de
Concursos Literários, meio que lamentando não ter participado de um concurso
literário cuja inscrição havia vencido naquele mesmo dia (com a edição dos
vídeos do Luz, Câmera...Alcino! deixei a carreira literária um tempo de lado),
esbarrei com o resultado do Concurso “Histórias de Trabalho”, organizado pela
Secretaria Municipal da Cultura (SMC) de Porto Alegre. e... Yeah! Adivinha quem
classificou na categoria Poesia? Hehe
Meu poema "A Mão que Balança o Berço e as
Crianças Perdidas na Terra do Nunca", uma homenagem ao trabalho que minha mãe, Vanda Silva Barbosa, tem como babá, foi classificado e será incluído na edição 2014 da coletânea
Histórias de Trabalho, com lançamento previsto para a Feira do Livro de Porto
Alegre deste ano.
Como não ganharei bastantes exemplares para
presentear a todos os amigos, hoje posto aos amigos leitores o inédito e
premiado poema classificado. Espero que gostem! Inté breve e Arte Sempre!
A mão que balança o berço e as crianças perdidas na Terra do Nunca
Mamãe às vezes trabalhava de babá pra melhorar a renda da família.
De tempos em tempos, o final repetido: os pais da criança crescida a demitiam.
Aviso prévio pra toda vida: na cama, desempregada, mamãe embalava todas as crianças perdidas.
Mamãe interpretando a visão do eu lírico que inventei,
baseado na visão de outro eu lírico real,
que não criei
O fim é mera preguiça da escrita, um pedido de pausa para as mãos cansadas da continuação da coletiva solidão, é perceber que o filhote fantástico está maduro e pronto pra voar sem nossos mimos. Pode tirar essa veste obscura, enganado leitor enlutado, que o fim é uma farsa que nunca acaba, pois o último poemeto de solidão possui três pontos finais, é o final se repetindo várias vezes até virar reticências e se tornar eternidade.
Yeah, esta última semana
foi uma das mais produtivas para nós da equipe do Luz, Câmera... Alcino, da
Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, de Teresópolis/RJ! Artistalunos brilhantes
e animados de todas as turmas do turno da manhã toparam ficar um período a mais
no contraturno da tarde de quarta-feira, dia 20 de agosto, para gravarmos 3
curtas que serão exibidos na Mostra de Curtas “Irene Santana” da Escola Alcino
2014 (1 da campanha #Doeseuagasalho, idealizada pelos alunos dos nonos anos, e
2 clipes musicais para a série “Brasil Musical” – um para a mais-que-fodástica
canção “Por correr demais”, da banda Quarto do L, de Volta Redonda/RJ, e outro
para a canção “It’s over”, de Wanessa)! Um é fodástico, dois é muito fodástico,
três clipes do Luz, Câmera... Alcino! é fodástico demais!
O acontecimento
registrou a estreia marcante de Duda Ventura como codiretora, diretora
artística, revisora de roteiro e auxiliar de filmagem. Destaque a todos os
artistalunos participantes, um tão intensamente brilhante quanto o outro.
Foi uma correria pra
gravar, editar (só pus meu sono em dia ontem à noite) e finalizar os vídeos,
mas, putz, o resultado final não tem preço; é mais um sonho realizado deste
projeto artístico escolar iniciado em 2011 (e quarta-feira que vem tem mais
gravações, galera!), Thedy Corrêa, famoso vocalista da banda Nenhum de Nós, e a
galera talentosa da fodástica banda Quarto do L declararam publicamente a
satisfação e emoção com os vídeos dedicados às canções deles! A Campanha
#Doeseuagasalho e a série “Brasil Musical” se espalharam no Twitter, no
facebook e no Youtube! Para os amigos
leitores que ainda não viram os vídeos, posto-os mais abaixo nesta postagem.
Jamais me cansarei de
dizer: tenho um orgulho danado desse berço de talentosos artistalunos que é a
Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, da região rural de Teresópolis/RJ!
E também jamais me cansarei de encerrar minhas postagens aqui no blog, como
professor-poeta-blogueiro-pateta, com o tradicional bordão: Arte Sempre!
Qualquer gesto:
Curta-metragem da Campanha #Doeseuagasalho do Luz, Câmera...Alcino!
Curta-metragem elaborado
pelos artistalunos do Grupo Luz, Câmera... Alcino!, da Escola Municipal Alcino
Francisco da Silva, de Teresópolis/RJ, para divulgação da Campanha de
Solidariedade #Doeseuagasalho, idealizada pelos alunos do nono ano da escola,
após projeto interdisciplinar estimulado pelo professor de Português que vos
fala e pelo professor de Inglês Daniel Coelho.
O vídeo conta com os
poemas coletivos sobre Solidariedade, elaborados pelos poetalunos da escola, e
trilha sonora com 2 canções da banda Nenhum de Nós (“Jornais” e “Compaixão”, do
álbum de 1992).
Luz, Câmera... Alcino
apresenta: "Por correr demais", da banda Quarto do L
Retomando a série
"Brasil Musical", realizada há 3 anos, o Grupo Luz, Câmera...Alcino!
se reuniu novamente e criamos um clipe para a fodástica canção "Por correr
demais", da banda de rock "Quarto do L", de Volta Redonda/RJ. A
canção faz parte do excelente álbum "Antiquário".
O clipe, protagonizado
pela artistaluna Ingrid Charles, marcou o momento em que passei a dividir a
direção com a multi-artistaluna Duda Ventura, foi gravado numa tarde, no
contraturno dos artistalunos e fará parte da Mostra de Curtas da Escola
Municipal Alcino Francisco da Silva 2014.
Luz, Câmera...Alcino
apresenta: "It's Over", de Wanessa
Retomando a série
"Brasil Musical", realizada há 3 anos, o Grupo Luz, Câmera...Alcino!
se reuniu novamente e criamos um clipe para a fodástica canção "It's
over", da cantora goiana Wanessa. A tradução da canção havia sido
trabalhada na sala de aula com os nonos anos e, a pedido das poetalunas
Stefanny Amaral e Tainara Francisco e da artistaluna Gioliana.Reis, escolhemos
essa canção para elaborarmos um clipe.
O vídeo, protagonizado
pela artistaluna Gisleny e pelo artistaluno Stallone de Murta, marcou o segundo
momento em que passei a dividir a direção com a multi-artistaluna Duda Ventura.
O clipe foi gravado numa tarde, no contraturno dos artistalunos, possui, na
introdução, trechos da crõnica "O amor acaba", de Paulo Mendes Campos,
com poema da poetaluna Vânia Ribeiro, e fará parte da Mostra de Curtas da
Escola Municipal Alcino Francisco da Silva 2014.
Ensaio do Grupo (na foto, Michaela Rodrigues, sentada, e Diana Oliveira Paim interpretando uma palhaça)
Após esses 3 anos do blog, revisitando algumas de suas postagens,
acabei percebendo uma grande mancada que dei nesse período: como o blog só
surgiu em 23 de julho de 2011, acabei não registrando aqui as primeiras
apresentações do “Luz, Câmera... Alcino!”, grupo de teatro escolar que formei
com os artistalunos da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, cuja
primeira apresentação foi feita no dia 04 de março de 2011, às vésperas do
carnaval daquele ano (yeah, amigos leitores, o Grupo “Luz, Câmera... Alcino!” é
mais antigo que o blog e, consequentemente, é uma prova que os projetos artísticos-escolares
do professor-poeta-pateta-blogueiro que vos fala buscam sempre durar pela
eternidade, quando dão resultado positivo!).
No Alcino Folia 2011, com Mayara Silva, Vanessa Oliveira e Jéssica Ribeiro, após a primeira apresentação do Luz, Cãmera... Alcino!
Eu estava há uma semana na Escola Municipal Alcino Francisco da Silva,
em Volta do Pião, e ainda estava cicatrizando minhas feridas por ter perdido a
Escola Municipal Nadir Veiga Castanheira, onde lecionei de 2006 a 2010 [ esta primeira
escola na minha trajetória como professor ficou em ruínas após as trágicas
chuvas de janeiro de 2011 na região serrana]. Pra amenizar o luto e aproveitar
a empolgação dos alunos da nova escola onde lecionava, como diria a orientadora
Flávia Araújo, “cheguei chegando” e propus que, caso eu tivesse artistalunos
dispostos a atuarem, faria um esquete para o Alcino Folia que aconteceria às
vésperas do carnaval (ou seja, eu possuía menos de 3 dias pra montar um
esquete, reunir os interessados e ensaiá-los). A direção da escola apoiou minha
maluquice, apareceram vários artistalunos interessados, então mãos à obra, ou
melhor, arte à obra ou algo assim rs. Pra montar o esquete, pensei na situação dos
teresopolitanos, ainda enlutados com os estragos que as chuvas de janeiro
fizeram com a cidade: criei uma protagonista (Michaela Rodrigues, na época,
estudante do 6.º Ano – atualmente está no 9.º) que aparentava estar depressiva,
triste demais para a folia, então as outras personagens (Jéssica Ribeiro,
Jaqueline Maria, Jaqueline Sabino, Mayara Silva e Diana Oliveira, na época
estudantes do 8.º Ano – atualmente no Ensino Médio) entravam recitando letras
de música de carnaval (como eu possuía menos de uma semana, não pude produzir
com as turmas os poemas que fariam parte da apresentação, então recorri ao poema "Carnaval", de Manuel Bandeira e a letras de canções de Ivete Sangalo, Los Hermanos, entre outros), como foliões,
tentando animar a melancólica protagonista. Ao final do ‘desfile’ de letras de
músicas declamadas, a protagonista se rendia à folia junto com a última personagem-foliã
– uma palhaça carnavalesca, interpretada por Diana Oliveira Paim. O público
assistiu à esquete atentamente, os artistalunos – apesar do inicial nervosismo –
demonstraram incrível talento e desenvoltura - e o Grupo “Luz, Câmera... Alcino!” começou sua
lírica trilha cênica de sucesso.
Stefanny Amaral no Alcino Folia 2011 (ela ainda nem iniciara sua talentosa carreira de poetaluna e atriz do Luz, Câmera... Alcino!
Curiosidades do grupo: ao contrário do que muitos pensam, o nome “Luz,
Câmera...Alcino!” não foi inventado por mim, e sim pela mente brilhante e
criativa de Diana Oliveira Paim. Num dos últimos ensaios, o qual resolvi filmar
pra vermos e corrigirmos os últimos detalhes de postura, desenvoltura, presença
de palco, expressividade da declamação, etc., avisei que iria ligar a filmadora,
começando a declarar a famosa frase “Luz, câmera... ação!”, mas, antes que eu
falasse ação, a Diana – que falava juntamente comigo – trocou a última palavra
por Alcino e assim encontramos o nome de batismo do grupo. As fotos colocadas
nesta postagem foram tiradas antes e depois da apresentação e, antes de virem
para o blog, estavam confinadas no marasmo da declaradamente falecida rede
social Orkut.
Abaixo, posto o vídeo desta primeira apresentação, filmado pelo
professor de Matemática Júnior e com sonoplastia do professor de Inglês (e, ao
mesmo tempo, DJ) Daniel Coelho, direto do túnel do tempo (e da cotidiana poesia
atemporal) da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva.
Que a Morte me dá uns selinhos de vez em quando não nego, prezada fofoqueira, mas esse papo de que Ela me beijou pra valer não posso confirmar sem me comprometer. Sou casado com a Eternidade, a aliança com Essa está presa em minha arte, não posso remover.
Neste meu retorno – após um brevíssimo recesso - ao
universo virtual e, consequentemente, ao blog, uma das surpresas que mais me
trouxe alegria veio de uma mensagem no facebook, enviada pelo ator-artistamigo
Jorran Souza (conhecido como Joh Chiquito), na qual ele me informava que "Fale
conosco (Ana e Telmo)", um dos
contos de meu sexto livro “Diários de Solidão” (2010) havia sido transformado
em um fodástico curta-metragem, concebido por ele, com o apoio dos atores Luan
Barros e Maria Montera.
Fiquei emocionado de ver meu conto adaptado de
forma tão fodástica em um curta-metragem! E com trilha sonora da Hipnotize
Banda (da qual sou talifã rs)! Fodástico demais ver um conto meu, um filho
lírico, tomar o mundo através dos olhos de outros artistamigos! Fodástico
demais (putz, extrapolei o abuso do uso da palavra “fodástico” nesta postagem!
rs)!
E, como sempre, não posso deixar de compartilhar contigo,
amigo leitor, este fodástico tributo cinematográfico a um de meus contos. Por
isso, hoje posto o conto "Fale conosco (Ana e Telmo)" que inspirou o
curta-metragem e, claro, o fodástico curta “Central de Atendimento S.O.S.”,
inspirado no conto.
O conto: Fale
conosco (Ana e Telmo)
— Central de Atendimento SOS, Ana. Em que posso lhe
ajudar, senhor?
— É.... bem... eu queria fazer uma reclamação...
mas você demorou tanto pra me atender que...
— Pedimos desculpas pela demora, senhor, a nossa Central
de Atendimento está congestionada...
— ... não me lembro do que ia reclamar. Ei! Não me chame
de senhor... Não sou tão velho assim!
— ... mas agora estou pronta pra lhe atender. Qual
é a sua reclamação, senh...
— Não! Senhor tá no céu, não me chame assim!... Nossa!
Sua voz é tão bonita, mas tão fria...
— Senhor, por favor, informe seu problema para que nossa
Central possa lhe ajudar.
— O problema é esse! Você não entende? Não me chame
de senhor, não seja tão fria assim...Você não me escuta! No boleto, estava
escrito: “Fale conosco”, mas como posso conversar se você não me escuta?
— Para agilizar o seu atendimento passarei para o meu
supervisor...
— Não, espere... Eu preciso que você me escute...
Ah! Merda! Essa musiquinha de novo não! Volte, Ana! Volte pra mim...
— Central de Atendimento SOS, supervisor Telmo. Em que
posso lhe ajudar, senhor?
— Eu quero a Ana de volta nessa linha, seu babaca!
A gente tava desenrolando até você interromper! E senhor é a puta que te pariu!
— Senhor, por favor, informe seu problema para que nossa
Central possa lhe ajudar. Lembro ao senhor que essa ligação é gravada para sua
segurança e melhor atendimento.
— Pois grave isso, seu empata-foda! VÁ SE FUDER! EU
QUERO A ANA DE VOLTA!
— Precisa colaborar para que eu possa lhe oferecer
o atendimento adequado, senh...
— Ela tem a voz mais linda que eu já ouvi... por
favor, devolve a ligação pra ela, cara...Cansei de brigar, pode me chamar de
senhor, mas devolve a Ana pra mim, eu preciso ouvi-la...
— Seu nome completo, por favor...
— Nunca fui completo, cara, mas quando ela me atendeu...
a voz dela, cara, preencheu alguma coisa... Andei tão sozinho que, sei lá,
pensava que jamais iria ouvir uma voz assim...
— Preciso de seu nome completo, senhor...
— Ana... É um nome bonito, né? Simples e bonito... Queria
que as coisas fossem assim: simples e bonitas...
— Por favor, senhor, precisa colaborar...
— Putz! Fui grosso com ela, por isso que você apareceu...
Eu tava tão irritado, agora sinto falta dela...
— Sinto muito, senhor, mas, sem identificação, a Central
de Atendimento não poderá lhe ajudar...
— Pe-peraí! Desliga não! Tá bom, tá bom. Meu nome é
José da Silva... Não desliga, cara, eu vou colaborar...
— Jo-sé da Sil-va. Confirma a informação, senhor?
— Confirmo tudo... me devolve a Ana, cara...
— Número do seu CPF, por favor.
— Pô, cara, tá abusando!...
— Senh...
— Tá, tá: 123451234-56...puxa...
— Jo-sé da Sil-va, CPF 123451234-56. Confirma?
— Sim, sim! A Ana, cara, por favor!
— Nossas atendentes já lhe mostraram o novo pacote de
torpedos SOS?
— Caralho, cara, você tá de onda comigo... Pega seu
pacote e enfia no...
— Tudo bem. Talvez numa outra oportunidade. A Central
de Atendimento SOS estará sempre a sua disposição.
— Eu quero a Ana, cara... Me devolve ela, cara...
— Sua solicitação está registrada. Protocolo
171-171. Pode acompanhar o processo pelo site www.sos. com.
— Eu a amo... Me devolve a Ana, cara...
— Tenha um bom dia...
— TÁ SURDO, CARA?!! EU QUERO A ANA, P...
— ... e lembre-se: a SOS traz sempre...
— Ninguém me ouve...
— ... a melhor cobertura pra você.
— Ah, merda! FILHO DA PUTA! Desligou...
O Curta-metragem: Central de Atendimento S.O.S.
Sinopse: Curta-metragem baseado inteiramente na
obra de Carlos Brunno S. Barbosa "Fale Conosco ( Ana e Telmo ) ". Com
a trilha sonora da música "Andar sem rumo" da banda Hipnotize, de
Valença-RJ. Um apoio especial da Infraseg que se dedica a segurança e ao bem
estar de sua familia.
Agradeço a ajuda de todos que contribuíram para a
realização deste trabalho.
Nesta segunda postagem de hoje, trago outro dos sublimes motivos para
eu ter sumido do blog durante essa semana: eu estava me preparando para a minha
participação na edição de agosto do Evento Identidade Cultural & Movimento
Culturista, organizado pela mais-que-fodástica artistamiga Janaína da Cunha.
Abaixo, posto 2 vídeos: um com vários grandes momentos do evento,
filmado por mim e por Juliana Guida Maia, e o outro que destaca num outro
ângulo uma das minhas apresentações no Identidade Cultural, desta vez captado
pela câmera lírica de Sergio Almeida, o Jardim.
Restaurante Sintonia Fina (dirigido por Fábio Hartmann), São
Gonçalo/RJ, 16 de agosto de 2014 - Na edição de agosto do Evento Identidade
Cultural e Movimento Culturista, organizado pela mais-que-fodástica artistamiga
Janaína da Cunha, os ventos da revolução artística ganharam o perfume das
flores de Geraldo Vandré! Entre os diversos grandes momentos do Evento, o vídeo
destaca a minha parceria, representando o Sarau Solidões Coletivas de
Valença/RJ, com Janaína da Cunha e o músico e amigo Xarles Xavier, que, entre
fodásticas composições, interpretou o seu hit "Ilha das Flores". O
vídeo contém também parte da apresentação da fodástica banda A Mákina, de São
Gonçalo/RJ, Depois, nova intervenção rock-lírica coletiva: Janaína da Cunha,
Kel Lestat e eu interpretamos nossos poemas enquanto a banda A Mákina nos
acompanhava ao som de "À sua maneira (De Musica Ligera)", do Capital
Inicial (música originalmente tocada pela banda argentina Soda Stereo).
Este segundo vídeo destaca um outro ângulo da minha apresentação do poema “Eu vi um poema de Bukowski” (fragmentos
de um poema inédito bukowskiano meu, originalmente publicado aqui no blog em 25
de julho de 2011 [segue o link: http://diariosdesolidao.blogspot.com.br/2011/07/meu-poema-inedito-bukowskiano.html),
acompanhado da banda A Mákina, filmado pela câmera lírica de Sergio Almeida, o
Jardim.
Yeah, depois de um breve sumiço, estou de volta, amigos leitores, e
trago a vocês algumas das razões pelas quais fiquei esse breve tempo sumido.
Devido a alguns (prazerosos) compromissos profissionais e artísticos na esfera real,
tive que ficar um tempo “off” para o universo virtual. Nesta primeira postagem
de hoje, trago um destes sublimes motivos: estava envolvido, junto com os
demais colegas professores, na organização do Festival Literário da Escola
Municipal Alcino Francisco da Silva, em Volta do Pião, distrito de
Teresópolis/RJ. Mais abaixo, compartilho com os amigos leitores alguns dos
grandes momentos desta festa lírica na escola onde leciono e que eu amo demais!
Manhã de sexta-feira em Volta do Pião, em Teresópolis/RJ,15 de agosto
de 2014 - Como os ventos do inverno, a arte se espalha por toda a Escola
Municipal Alcino Francisco da Silva. Chegamos a mais uma edição especial do
nosso tradicional Festival Literário! Os escritores-alunos mais uma vez
brilharam apresentando em grupos os poemas coletivos sobre solidariedade e
ainda leram suas fodásticas produções textuais finalistas (na escola) da
Olimpíada de Língua Portuguesa 2014 - verdadeiras obras-primas dos gêneros
textuais texto de memórias e crônica.
Além disso, abrilhantaram ainda mais o
evento a presença da ilustre ex-aluna e escritora de sucesso Mayara Silva e o
ex-aluno e fodástico poeta Guilherme Martins. Uma manhã lírica e inesquecível
na Escola Municipal Alcino Teresópolis - yeah, não paramos no tempo, nossos
relógios possuem dois ponteiros diferentes: a Arte (Sempre) e a Eternidade
(Viva em cada texto)!
Destaque para a mais-que-fodástica Gisleny Almeida (como escritor,
sinto aquela invejinha boa: queria ter tido a sensibilidade poética de ter
escrito um texto de memórias como o seu), para Lauany Rodrigues e a galera do
Grupo Laranja (a ideia da Lorraine Ferreira de incluir Legião Urbana com o
poema de vocês foi genial), para Duda Ventura, Jhuly Reis e cia (aproveitando a
declamação do poema coletivo pra iniciar as ideias para o vídeo da campanha do
agasalho), para Rayssa Fernandes TC (defendendo primorosamente a crônica
vitoriosa de José Vitor), para Rayssa Ribeiro (escrevendo muito e recebendo um
destaque especial em sua crônica com a leitura de Tassiana!), a campeã da
interpretação Ana Gabriela Medeiros (com direito a grandes reflexões sobre
solidariedade), Bruna Ribeiro brilhando na leitura do texto de memórias da nova
escritoraluna Mariana, Amanda do oitavo brilhando e tantos outros que se
dedicaram a tornar mais este momento artístico do Alcino Teresópolis como algo
único, sublime, super-especial!
Além de inventarem minha morte, agora disputam minhas cinzas imaginárias. Gente mais biruta! Tenho convicção absoluta de que, mesmo diante do fogo mais voraz, meus hipotéticos restos mortais teriam um tom colorido, pois seriam as sobras reais de mim mesmo, o brinquedo mais fictício e mais bem feito da minha fábrica de realidade fantástica sem freio.
Hoje de madrugada deixei a Região Nordeste, mas esta lírica região
jamais abandona o meu blog, segue comigo através de seus escritores, através de
sonhos e poemas que li e que ainda hei de conhecer. Hoje compartilho minhas
solidões poéticas com o fodástico escritor Thothy Barbosa, morador de Horizonte, Ceará.
Há tempos, acompanho a evolução da escrita de Thothy, desde que ele me
adicionou ao seu grupo de amigos do facebook; fui observando suas atualizações
de status até que meus olhos se maravilharam com o fascinante e emocionante “angústia”,
obra-prima do escritor cearense. Quando fui elogiá-lo no facebook, Thothy foi
humilde: “mas ainda tenho muito que aprender, não esquecendo que você foi o
primeiro a me incentivar a escrever, é só um começo e devo muito a você...boa
noite e arte sempre.” Mas que o poema “angústia” é uma obra-prima de poema, ah,
isso ele é com louvor e, nesse ponto, o escritoramigo Thothy Barbosa pode
deixar a modéstia de lado!
Trago o poema ao blog para que os olhos dos amigos leitores também
tenham a oportunidade de se emocionarem e se fascinarem com o lirismo cativante
de Thothy Barbosa!
angústia
Convidado sem ser convidado chega desejando jantar
Trago em um saco de papel uma garrafa do vinho e carne
Eu deixaria a porta aberta, mas lá fora o mundo é tão frio e injusto
quanto cruel
Chaves para o cofre em quem o coração é nobre,
Deixamos os pratos e talheres intactos
Das memórias restaram apenas quebra-cabeças e correntes
Hoje é Dia dos Pais e não poderia encerrar as postagens desse dia
especial sem deixar de homenagear os heróis que nos deram alguns dos bens mais
importantes: a vida, a nossa energia vital e lírica. Como eu já postei meu poema
para os pais em um segundo domingo de agosto de alguns anos atrás no blog, hoje
destaco o poema de um grande poetamigo de São Luís/MA, o fodástico Irandi Marques
Leite.
“No dia 9 de Agosto de 1964, meu pai, Caetano Benzinho Santos Costa
Leite, faleceu em São Paulo; na época eu estava com oito anos. São 50 anos.de
saudade. Ele está sempre presente na minha vida. Aproveitando a data, escrevi
uma pequena homenagem ao dia dos Pais.”, declara o fodástico poetamigo Irandi.
Nos emocionemos, amigos leitores, com o lirismo emocionante do Pai
Universal de Irandi Marques Leite!
Nesta manhã de domingo ensolarado, num hotel de São Luís/MA, ainda me
recuperando da emocionante manhã anterior, quando foi lançado o fodástico livro
“Mil Poemas para Gonçalves Dias – Diários de Viagem”, do qual tenho a honra de
fazer parte, tenho o prazer de compartilhar minhas solidões poéticas com a
fodástica poeta Vanda Salles, nascida em Italva e residente no Rio de Janeiro/RJ.
Temos algumas características líricas em comum: somos dois sabiás
gonçalvinos (ambos fazemos parte do projeto “Mil Poemas para Gonçalves Dias”) saindo
do ninho do Estado do Rio de Janeiro e espalhando ninhos poéticos pelo Brasil
todo. Eu, neste momento, busco espalhar meu lirismo por São Luís do Maranhão,
enquanto Vanda Salles brilha intensamente em Salvador, onde ela acabou de
receber da Academia de Letras, Música e Artes de Salvador (ALMAS) uma comenda
por mérito de sua expressão artística. E, por maior que seja a distância, os
caminhos diferentes traçam o mesmo percurso lírico, cada vez mais lindo!
O fodástico poema de Vanda Salles, o qual tenho a honra de postar hoje,
“saiu fresquinho do dentro emocionadíssimo, mesmo ainda na cama... Quem disse
que poesia não combina com lençóis?!”, conforme declara a fascinante artistamiga.
Leiamos o fodástico poema, amigos leitores, e que nossos olhos sejam
cobertos pelos belos lençóis líricos da poetamiga Vanda Salles!
De minha janela, nesse instante, o vento açoita o ar que respiro,
e assanha as follhas dos coqueirais,
quantos ais nos cantos alegres dos pássaros que voam
faceiros,
e pousam sorridentes em minha janela, aqui, no Rio Vermelho,
e este sambinha que faço
resvala,
suave batuque afroindigena abraçogonçalvino
numa barquinha a velejar a mesma emoção que não finda,
Início de tarde de 09 de agosto de 2014, São Luís/MA - É claro que eu, aproveitando a viagem para a Comemoração de 1 ano da Academia Ludovicense de Letras, no Auditório Central da UFMA, em São Luís/MA, não deixaria de levar meu sétimo livro “Bebendo Beatles e Silêncio” comigo e também não deixaria de fazer uma intervenção poética no lugar. Com o apoio do professor e vereador de Guimarães/MA, Osvaldo Luis Gomes, e de professores e artistalunos do Centro de Ensino Médio “Nossa Senhora da Assunção”, de Guimarães/MA, minhas subversões poéticas em homenagem a George Harrison invadiram os jardins do Auditório Central da UFMA, em São Luís/MA.
Agradeço especialmente a poetamiga Dilercy Adler e ao escritoramigo Leopoldo Gil Dulcio Vaz pelo convite e a todos do Centro de Ensino Médio “Nossa Senhora da Assunção”, que deram um sotaque beatle maranhense, com a magia lírica de Guimarães/MA, aos meus poemas valencianos-teresopolitanos georgeharrisonianos.
Minha caneta está sem tinta, minha querida. Por isso só posso corresponder ao teu amor com a entrega de minhas mãos vazias, que, por tanto tempo, mantive escondidas por horror ao seu realismo sem encanto, envergonhado de suas linhas imperfeitas. Na falta de tinta na caneta, só posso te oferecer a minha vida inteira, uma folha em branco, cheia de fantasias em prantos.
Chegamos ao segundo semestre na Escola Municipal Alcino Francisco da
Silva, em Teresópolis/RJ, e nossos brilhantes escritoralunos já trazem nessa
trajetória diversos textos de destaque! No início do ano letivo, em fevereiro,
às vésperas do carnaval, trabalhei com os nonos anos diversas letras de música
e a biografia de Noel Rosa (assistimos, inclusive, ao fodástico filme nacional “Noel,
Poeta da Vila”, drama biográfico de 2006, dirigido por Ricardo van Steen). Aproveitando o momento, desafiei os escritoralunos, inspirados pelo filme e pelas canções de Noel Rosa, para que fizessem uma carta pessoal (gênero textual que trabalhávamos na época) ao
Poeta da Vila, agradecendo por um fictício convite para uma roda de samba imaginariamente
dado aos desafiados e talentosos artistalunos.
Além disso, caso os escritoralunos topassem o convite inventado, teriam que, no
corpo da carta, em algum momento, acrescentar uma referência à famosa marchinha
“Com que roupa?”, de Noel Rosa.
Os escritoralunos dos nonos anos da Escola Municipal Alcino Francisco
da Silva não só toparam o desafio como também produziram algumas das maiores
obras-primas criativas no gênero textual carta. Para se corresponderem e
homenagearem o boêmio, mulherengo, bem humorado e genial Noel Rosa e poderem
usar e abusar das liberdades do gênero textual carta, os talentosos
escritoralunos, cada grupo com seu estilo, produziram cartas super-criativas
(alguns introduziram a linguagem coloquial atual nos textos, outros preferiram
usar gírias e palavras da época de Noel Rosa, outros usaram como remetentes
personagens famosos da biografia do Poeta da Vila, outros forjaram fantásticos
novos personagens enriquecendo o universo do sambista da Vila e alguns até
inventaram uma nova linguagem para se corresponder com o grande e inesquecível músico
carioca – tudo com muito bom humor, referências biográficas e artísticas de
Noel e simpatia, do jeito que o eterno Poeta da Vila gostaria).
Acompanhemos as cartas carnavalescas desses talentosos escritoralunos
dos nonos anos da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, e deixemos nossos
olhos sambarem no lirismo destes geniais mestres-alunos da escrita criativa, amigos
leitores! Vida longa ao patrimônio
cultural deixado pelo fodástico músico brasileiro Noel Rosa!
Prezado amigo Noel Rosa,
Venho por meio
desta carta lhe agradecer pelo convite que me fez, mas infelizmente eu não vou
poder comparecer, pois tenho um show marcado nesta mesma data.
Não tenho dúvidas
de que será um dia muito agradável, espero que você se divirta bastante. Fiquei
sabendo que você também convidou nosso amigo Felipinho, mandarei um abraço para
você por ele.
Vou ficando por
aqui, meu amigo, que sua roda de samba seja um sucesso e, mais uma vez,
obrigada pelo convite.
Abraços,
De sua amiga Rayssa Carvalho
(carta de Rayssa Carvalho, do 9.° B)
Caro amigo Noel Rosa,
Venho lhe
agradecer pelo maravilhoso convite que recebi em seu nome para a roda de samba
no morro. Estou ansioso para ir à sua festa.
Mas ainda estou em
dúvida: com que roupa eu vou? Estou à procura de diversão e uma boa música para
dançar. Sou admirador de sua arte de conquistar mulheres. Pretendo me divertir
muito em sua roda de samba.
Fico muito
agradecido pelo seu convite. Neste mesmo instante, vou tirar minhas dúvidas
sobre a roupa e comprar o melhor traje para sua festa.
Um abraço, com imenso carinho,
Carlos Felipe
(carta de Carlos Felipe, do 9.° Ano B)
Velho amigo Noel Rosa,
Recebi seu pedido
para ir ao seu encontro numa roda de samba.
Você sabe, meu
velho, que gosto muito de você, quero muito ir, mas não sei com que roupa vou!
Como você é o “rei” do samba, queria a sua ajuda pra escolher a roupa.
Meu amigo, meu BFF
(Best Friend Forever), queria saber também como você está passando... Como vai
a sua família, a sua mãe? Sinto muito pela morte do seu pai.
Da sua BFF
Stefanny
(carta de Stefanny Amaral, do 9.° A)
Caro amigo Noel Rosa,
Minha amiga Kamila
e eu escrevemos esta carta para agradecer o seu convite para a roda de samba.
Gostaríamos muito
de ir, mas não sabemos com que roupa vamos. Noel, com que roupa eu vou pro
samba que você me convidou?
Mudando de
assunto, e aí: como vai sua saúde? Tudo em cima? Fazendo muito samba? Eu fiquei
sabendo que você estava dando umas tossidas esquisitas. O que houve? Você está
bem? Espero que sim.
Amigo, vou ficando
por aqui. Te vejo na roda de samba. Até lá! E, mais uma vez, obrigada pelo
convite; fico muito grata!
Um beijo e um
abraço,
Lorraine e Kamila.
(carta de Lorraine Lopes e Kamila Melo, do 9.º B)
Caro amigo Noel,
E aí, véi, cê tá
beim? Recebi seu convite para ir aí no morro, na roda de samba. Só quero ir sem
minha mulher, vou ver se enrolo ela e a deixo em casa, afinal quero aprontar
muito nessa roda de samba. Falando nisso, como andam as suas mulheres? Espero
que tenha bastante mulher lá!
Ouvi no rádio que
cê tava mal, e aí, mano, o que cê tem, cara? Espero que já tenha melhorado até
a festa para nos divertirmos. Ah, falando no samba, não sei com que roupa eu
vou, por isso eu te pergunto: com que roupa que eu vou?
Valeu, brother,
até mais.
Do seu amigo Bill
(carta de Rafaela Sampaio e Maria Aparecida, do 9.º A)
Caro amigo Noel,
Recebi seu convite
e fiquei muito grato pela sua generosidade.
Estou achando que
não poderei comparecer a sua roda de samba, porque acabo de chegar de uma
cavalgada e estou cansado, mas em breve irei visitar outra de suas rodas de
samba.
Mudando de
assunto, como vai sua saúde? Você não vai melhorar da tuberculose se não parar
de fumar. Descanse que você vai melhorar.
Do seu amigo
Alexsandro B.
Jorge
(carta de Alexsandro B. Jorge, do 9.º A)
Fala aí, Noel Rosa, beleza?
Recebi teu convite
pro samba. Na moral, não perco não, véy. Pô, com que traje eu vou?
Tenho que estar
apresentável pois vai que o novinho tá por lá?
Mas, mano, vai
ficar da hora. Me aguarde aí!
Um abraço,
Lauany Rodrigues
Ribeiro da Silva
(carta de Lauany Rodrigues, do 9.º B, com participação especial de Thayslane
Freitas, ex-escritoraluna, artistamiga visitante)
Meu caro amigo Noel Rosa,
Recebi seu convite
para a roda de samba e tô animada pra ir! Mas, aí, com que roupa que eu vou pro
samba que você me chamou?
Ó, só me respeita
na resposta, heim, conheço seu jeito safadinho, seus pensamentos, já dá até pra
imaginar que você tá querendo abusar de mim. Mas aí que eu te digo: pode tirar
o cavalinho da chuva.
Agradeço seu
convite, mas cuidado com o que vai me responder!
Laiane Cruz Jorge
(carta de Laiane, Jenniffer e Danielle, do 9.º B)
Meu caro amigo Noel Rosa,
Venho lhe
agradecer pelo convite. Irei com muito prazer, para poder estar ao seu lado em
mais um de seus sucessos, do lado dessa pessoa incrível que você é.
E já vou lhe
avisando: você quem paga a conta, uma cervejinha gelada, posso até imaginar.
E pra festa, com
que roupa devo ir? Aguardo sua resposta.
Abraços,
De seu amigo
Cartola.
(carta de Eduarda Malheiros, do 9.º A)
Caro amigo Noel Rosa,
Aceitamos seu
convite, mas não temos roupa pra ir no samba que você nos convidou. Com que
roupa devemos ir? Esperamos que tenha convidado outras pessoas elegantes como
nós.
Ah! Quase
esquecemos de te falar: tem uma amiga minha apaixonada por você e ela queria
conversar pessoalmente com você. Ela disse que seu queixo é fofinho, que suas
marchinhas são interessantes e também que você é elegante, que anda sempre bem
arrumado. O nome dela é Vanessa, é uma mulher legal, simpática e muito
divertida.
Bom, enfim,
agradecemos pelo convite.
A nossa amizade e
admiração,
Um forte abraço de
suas amigas,
Vanessa, Leticia e
Maiara.
(carta de José Vitor, Leticia e Maiara, do 9.º B)
Fala aí, meu parça Noelzi, tudo benzi com vocêzi?
Fiqueizi sabendozi
que vocêzi não estazi muito benzi de saúdezi mazi esperozi que melhorezi, poizi
quero verzi o meu brodizi tchunelzi. Sei que Deus é Paizi e não padrastozi e
Ele vaizi te curarzi.
Pô, meu chegadozi,
recebizi seu convitezi viradozi no paranauêzi e já tôzi no 24 par novezi pah i
pah i.
Veyzi, te ouvizi
no radiozi do Barraco da minha véiazi e me inspireizi maizi foi uma provazi,
porque estava sem sinalzi, tá ligadozi? Mazi, pô, conseguizi fazerzi um
sambinha pah tuzi. Espero que gostezi, é esse aquizi:
“A tchutchunelzi a tchutchunelzi a
tchutchutchutchutchunelzi
Paranauê paranauê papapaparanauê
A tchutchutchutchutchutchunelzi…”
Bom, veyzi, o restozi
noizi cantazi aí no Morro do Borelzi. Falouzi, manozi?
Pô, vou me
despedindozi.
Até lá no Borelzi.
Um abraço do seu
Brodizi,
Crivaldozi.
(carta de Marianne, Gioliana e Maria Eduarda, do 9.º A)
Caro amado Noel Rosa,
Quero lhe
agradecer pelo convite feito especialmente pra mim, estou muito ansiosa, pois
nem sei com que roupa eu vou para o samba que você me convidou. Quero muito
vê-lo para conversarmos, mas espero que Lindaura não esteja por perto, nada
pode estragar nossa noite. Preciso de sua opinião para me ajudar a escolher uma
roupa bem linda, não quero que me veja em farrapos, como antes.
Sei que vamos nos
divertir muito, irei prestigiá-lo e vou levar até um presentinho, tenho certeza
que você vai gostar, não vejo a hora de vê-lo e conversar com você. Não tiro
você do meu pensamento, você é um sambista excelente e uma pessoa incrível.
Pode contar com
minha presença no samba, estarei prestigiando você firme e forte.
Um grande abraço
de alguém que o ama muito,
:) Teodora Machado
:)
(carta de Tainá e Ingrid, do 9.º B, com participação especial de Geisa,
ex-escritoraluna, artistamiga visitante)
Querido Noel Rosa,
Ontem ouvi você no
rádio e parecia estar muito bem. Como está sua saúde? Estou preocupada!
Recebi seu convite
para a roda de samba, hoje à noite. E queria saber: com que roupa que eu vou
pro samba que você me convidou? Sua mulher não vai estar lá não, né?
Aguardo sua
resposta.
Abraços
carinhosos,
Da sua Dama do
Cabaré.
(carta de Daiara Lima, Jhekson William, Rayssa Ribeiro, do 9.º A)
Querido Noel Rosa,
Recebi sua carta
me chamando para uma roda de samba no morro, mas não poderei ir.
Ontem sambalei
bastante com meus amigos. Nós bebedamos, dançalamos, comelamos e o principal:
agarralamos muitas mulatas. Saímos da roda de samba à noite e cinemei com
amigos e amigas. Cansamos e, por isso, não sambalarei contigo dessa vez.
Mudando de
assunto, amigo, como vai sua saúde? Cuida dessa tuberculose. Sei que não tem
cura, amigo, mas não fume, para que nós possamos aproveitar bem os dias.
Obrigado pelo
convite,
Raimuldo.
(carta de Larissa, Marcia e Rodrigo, do 9.º A)
Caro amigo Noel Rosa,
Recebi seu
convite, meu amigo, fiquei surpresa e muito feliz. Pelos anos que não nos
vemos, pensei que não iria me convidar, mas agora sei que nossa amizade é muito
importante.
Só tem um
problema: não sei com que roupa eu vou... Tenho muitos corpetes, mas estão
velhos. Pretendo fazer algumas comprinhas, mas estou sem meus cruzeiros, então
não sei; pretendo aparecer para nos reencontrarmos e renovarmos nossa querida
amiga.
Abraços e
carinhosos beijos,
Rãna Rosa
(carta de Tamires, Cassiano e Isadora, do 9.º B)
Querido mano Noel Rosa,
Hoje recebi seu
convite para o samba aí no morro, mas, mano, não sei com que roupa eu vou. Acho
que vou com um terno simples, mas charmoso, tô afim de umas novinhas daí que já
tô de olho há um tempo.
Véy, me espera que
eu vou aparecer, pode ter certeza que vou.
Grande abraço e
nós se vê aí no morro, fui!
Abraços,
Chico Cachibira do
Alim
(carta de Tassiana e Vania, do 9.º A)
Querido Noel Rosa,
Quero te agradecer
pelo convite, estou muito animada para a roda de samba. Já nos conhecemos há
muito tempo e fico feliz por ter me convidado para ver você tocar na roda de
samba.
Eu queria saber
como você está. Escutei no rádio que você está se tratando de uma tuberculose. Quero
que você saiba que estou torcendo para que dê tudo certo no tratamento.
Meu velho amigo,
tem muito tempo que eu não te vejo, estou sentindo saudades de você. Gostava
quando você e eu ficávamos no parque, você ficava tocando e eu sambando, era
muito bom.
Eu queria muito te
visitar, mas não tem como eu sair agora. Mas, depois, na roda de samba, pode
contar comigo.
Espero que a gente
se divirta muito na roda de samba. Estou contando as horas para chegar rápido o
momento de nosso reencontro.
Meu amigo, vou me
despedindo.
Com beijos e abraços,
Michaela de Jesus.
(carta de Michaela de Jesus Pacheco Rodrigues, do 9.º A)