Não há nada melhor que retornar ao blog, um dia depois do Dia Nacional da Poesia, com mais uma descoberta lírica: na última semana, durante uma oficina textual que realizei na Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, em Teresópolis/RJ, conheci mais uma fodástica poetaluna! Seu nome é Vânia Ribeiro, cursa o oitavo ano do ensino fundamental, ama rock e conhece as escalas líricas dos sons e palavras que vêm da natureza e do coração.
O poema de Vãnia Ribeiro traz aquelas palavras que nos faltam na hora de um adeus, no momento de partir, dar a volta por cima, mudar um ciclo amoroso que não está dando certo. Vale a pena ler e reler o poema - há música no silêncio de suas palavras, há espaços de angústias que gritam entre uma e outra estrofe, há uma dor linda na dificuldade da partida.
Aprendamos com a fodástica poetaluna Vãnia Ribeiro como dizer o que muitas vezes não sabemos dizer.
Como dizer
Como
dizer que te esqueci?
Como
dizer que já não te amo?
Como
dizer sem te magoar?
Tudo
o que queria:
Saber
como...
O
sentimento que eu sentia
Aos
poucos se apagou
A
distância muito dificultou
E
eu não sabia...
Cada
dia sem você
Parecia
uma eternidade
Mas
agora não
Não
sei como explicar
Enfim,
coisas do coração...
Não
sei o que a gente tinha
Mas
sei que era muito bom
Porém
não dá para continuar
Tudo
na vida tem um fim
Infelizmente
o nosso chegou.
Saiba
que eu te amei muito
Mas
não posso continuar
Desculpa,
já não sei
Como
é te amar...
A metamorfose do sentimento.Muito bom!
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