Adriano Gonçalves e a amiga Luiziana (foto escolhida e gentilmente cedida por Ana Maria Gonçalves, mãe do artistamigo) |
Hoje faz 1 ano desde que Ju e eu recebemos a notícia da
morte do artistamigo Adriano Gonçalves, músico, artesão e compositor de Nova
Iguaçu/RJ, que influenciou tantos artistas valencianos (como os músicos José
Ricardo Maia, Fael Campos, entre outros) com sua arte vibrante. Como sua
partida foi um tanto inexplicável (para a surpresa de todos os seus amigos e
familiares, ele escolheu o momento de sua morte), hoje posto a sua letra de
música “Inexplicavelmente”, já gravada em vídeo por Fael Campos & Zé
Ricardo e diversas vezes tocada por esses fodásticos músicos amigos. Também deixo a versão dub da música, postada por Charada Andrade, da banda Dezabutinados, da qual Adriano fez parte.
Fael Campos, músico e amigo de Adriano Gonçalves |
Em tempo: Em sua participação na Grade Cultural, na noite do
dia 10 de janeiro de 2014, Fael Campos promete tocar, além de canções de sua
autoria, diversas composições de Adriano Gonçalves, em tributo ao artistamigo
falecido, mas nunca esquecido.
Faço também um agradecimento especial à mãe de Adriano
Gonçalves, Ana Maria Gonçalves, que gentilmente me cedeu a foto acima, onde o
fodástico artistamigo, acompanhado da amiga Luiziana Maia, traz um daqueles
sorrisos que conquistaram vários artistamigos – que nos lembremos dele assim,
sorrindo, para a tristeza de sua ausência seja menos dolorida, apesar de
impossível de ser esquecida.
Arte Sempre, amigos leitores. Mesmo nos minutos de silêncio
e de pesar, a poesia continua nos sorrindo sempre, mesmo que não saibamos
explicar pra nós mesmos o porquê, mesmo sem sabermos o porquê...
Inexplicavelmente
Inexplicavelmente eu tento explicar pra mim mesmo
Mas explicar o quê
Se a cada nóia que passa a gente cresce?
Mesmo sem saber por quê
Me deixe viver em paz
O teu silêncio é
bem-vindo
Tuas palavras indiscriminadas
Que envenenam ao serem ensinadas
Essas palavras indiscriminadas
Que envenenam ao serem ensinadas
Mentes subordinadas
Que discriminam e falham
Incineram a esperança como se fossem palha
Até ela virar pó
Mesmo sem saber por que
Se sabe o que dizer
Não diga o que não vê
Aprenda um pouco mais
Para crescer
Se sabe o que dizer
Não diga o que não vê
Deixar de ser covarde
Pra vencer.
muito bom.
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