sexta-feira, 6 de outubro de 2017

O Poema sem nome, mas com alma, de Thay Lucas

Yeah, amigos leitores, hoje tenho a imensa honra de estrear o compartilhamento de solidões líricas com a genial e mais-que-fodástica artistamiga Thay Lucas, de Teresópolis/RJ. Defensora do grito lírico das minorias, artistamiga de talento infinito, compositora, música e intérprete da banda Boule de Suif (cujas composições e vídeos pretendo também compartilhar com os amigos leitores em breve. Já adianto o link da página da banda no face:  https://www.facebook.com/bouledesuifoficial), Thay Lucas também brilha intensamente na escrita poética. Com uma linguagem que dialoga com o popular e o protesto lírico, contra todo preconceito, os eus líricos de sua poética denunciam com energia os atos violentos contra as imensas minorias e possuem versos cortantes, hiper-bem compostos, com emoção à flor da pele e uma energia lírica grandiosa e única. Mesmo o olhar mais preconceituoso é incapaz de se fechar e negar o intenso, imenso e fodástico grito lírico que transborda na mudez indignada da escrita poética de Thay Lucas. Vale a pena ler e reler o “Poema sem nome, mas com alma” de Thay Lucas, amigos leitores.
Em tempo: Entre os poemas que declamarei, às 19:30h, durante a II Feira da Diversidade, que acontecerá amanhã, dia 07 de outubro, no Clube dos Democráticos, no Centro de Valença/RJ (ao lado do Posto JB e da Câmara Municipal e em frente ao Jardim de Baixo), terei a honra de declamar este fodástico “Poema sem nome, mas com alma”, de Thay Lucas, o qual já tive a oportunidade de ouvir ser declamado pela própria autora, durante um sarau do Grupo Liberdade Poética, na Feira Agroecológica, em Teresópolis/RJ. Não percam essa segunda edição da Feira da Diversidade em Valença/RJ, amigos leitores!

Poema sem nome, mas com alma

As palavras não foram ouvidas.
A voz foi calada.
Uma rua sacudida
Pela morte de uma trava.

Mas ela mereceu, dizia o povo.
Tinha que morrer,
Essa bicha pão com ovo.
E por quê?

Porque assim a sociedade queria.
Um homem vestido de mulher?
No reino dos céus, não entraria.
Que homem a quereria?

Chutada, pisoteada...
Pelo mundo temos muitas "Dandara's",
Que entraram na “glória” com a carne manchada.

Adeus Tabata Brandão.
E, aí de cima, olhe por nós.
Interceda pelo nosso perdão.
Pela falha que somos, pela falta de coração.
Thay Lucas

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