Yeah,
amigos leitores, hoje tenho a imensa honra de estrear o compartilhamento de
solidões líricas com a genial e mais-que-fodástica artistamiga Thay Lucas, de
Teresópolis/RJ. Defensora do grito lírico das minorias, artistamiga de talento
infinito, compositora, música e intérprete da banda Boule de Suif (cujas
composições e vídeos pretendo também compartilhar com os amigos leitores em breve. Já adianto o link
da página da banda no face: https://www.facebook.com/bouledesuifoficial), Thay Lucas também brilha intensamente na escrita poética. Com uma linguagem
que dialoga com o popular e o protesto lírico, contra todo preconceito, os eus
líricos de sua poética denunciam com energia os atos violentos contra as imensas
minorias e possuem versos cortantes, hiper-bem compostos, com emoção à flor da
pele e uma energia lírica grandiosa e única. Mesmo o olhar mais preconceituoso é
incapaz de se fechar e negar o intenso, imenso e fodástico grito lírico que
transborda na mudez indignada da escrita poética de Thay Lucas. Vale a pena ler
e reler o “Poema sem nome, mas com alma” de Thay Lucas, amigos leitores.
Em tempo:
Entre os poemas que declamarei, às 19:30h, durante a II Feira da Diversidade,
que acontecerá amanhã, dia 07 de outubro, no Clube dos Democráticos, no Centro
de Valença/RJ (ao lado do Posto JB e da Câmara Municipal e em frente ao Jardim
de Baixo), terei a honra de declamar este fodástico “Poema sem nome, mas com
alma”, de Thay Lucas, o qual já tive a oportunidade de ouvir ser declamado pela
própria autora, durante um sarau do Grupo Liberdade Poética, na Feira Agroecológica,
em Teresópolis/RJ. Não percam essa segunda edição da Feira da Diversidade em
Valença/RJ, amigos leitores!
Poema sem
nome, mas com alma
As
palavras não foram ouvidas.
A voz foi
calada.
Uma rua
sacudida
Pela morte
de uma trava.
Mas ela
mereceu, dizia o povo.
Tinha que
morrer,
Essa bicha
pão com ovo.
E por quê?
Porque
assim a sociedade queria.
Um homem
vestido de mulher?
No reino
dos céus, não entraria.
Que homem
a quereria?
Chutada,
pisoteada...
Pelo mundo
temos muitas "Dandara's",
Que
entraram na “glória” com a carne manchada.
Adeus
Tabata Brandão.
E, aí de
cima, olhe por nós.
Interceda
pelo nosso perdão.
Pela falha
que somos, pela falta de coração.
Thay Lucas
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