Hoje resolvi falar um pouco das origens do blog e dar uma
certa análise histórica do blog “Diários de Solidões Coletivas”. Por quê? Ah, amigos
leitor, motivos não faltam:
1) Motivo Ponto de ignição: Após tantos anos de existência, o
nosso blog "Diários de Solidöes Coletivas" ganhou a honraria de
estar, pela primeira vez, entre os 10 concorrentes pra finalíssima do Prêmio Olho
Vivo! E agora só depende de nós, amigos, a votação do Prêmio Olho Vivo 2017 começou
às 0h do dia 20/10 e é só clicar no link, fazer login pelo facebook e votar: http://www.olhovivoca.com.br/enquetes/174/conteudo-digital-em-qual-voce-vota-para-receber-o-premio-olho-vivo-2017/
2) Motivo de Sempre: Rever o passo a passo do blog, suas
origens, raízes, é também refletir sobre motivações artísticas, sobre a eterna
busca da escrita criativa. Então é metaarteescrita essencial para se rever,
refletir e seguir em frente.
3 até o infinito: Há mil motivos - dos mais construtivos e positivos até os
mais destrutivos e negativos - dentro dos motivos finitos, coisas que só o
inconsciente e só você, amigo leitor, saberia ler, analisar, entender e
explicar.
Bem, sigamos vendo – seja de olhos abertos, parcialmente
vendados, fechados, o importante é desvendar além de quaisquer vendas, ultrapassar
- e lendo e revendo e relendo e nos pensando e nos repensando, amigos leitores!
Boa leitura e Arte Sempre!
Diários de Solidões Coletivas Origens (título para fãs da
Marvel) ou Diários de Solidões Coletivas Begins (para fãs da DC) ou Diarídias
Solitárias Coletivas (para fãs literatos) ou Porra de Textão Chato Pra Karaio
daquele berda merda cuzão que gosta de aparecer (para amigos haters)
O blog “Diários de Solidões Coletivas” surgiu em julho de
2011, num daqueles curtos recessos que os professores, classe trabalhadora
muito louca da qual eu faço parte, temos para ‘descansar’ (na verdade, gastamos
o tempo mais para desmaiarmos de cansaço e tentarmos nos reavaliarmos para o
próximo bimestre, usando os métodos mais diversos – do repouso forçado, da
procrastinação necessária até ficarmos repensando, repensando, repensando tanto
que às vezes parece que o recesso é mais trabalhoso que os dias de trabalho
mais agitados). A criação do blog era (e ainda é) um recurso lírico para preencher
a necessidade de publicar poemas, resenhas, pensamentos, contos, crônicas e
outras loucuras escritas coletivas em tempo real (é economicamente inviável e
temporalmente impossível publicar sempre
novos livros e o blog, a mída virtual me permitia isso, sanando um pouco a
vontade artística de sempre criar novos conteúdos, refletir sobre a arte de
escrever, comunicar-se mais diretamente com o leitor, enviar críticas,
devaneios, paixões e sonhos poéticos em tempo real para o amigo leitor).
O título do blog veio do nome de meu sexto livro (o primeiro
e – até o momento único – só de contos de minha autoria) “Diários de Solidão”,
completando ao nome que batizei aos eventos/saraus de divulgação do livro
citado (ou seja, o nome veio um pouco antes do blog, após uma apresentação no “Arte
Valença!”, organizado pelo artistamigo do mundo underground Giovanni Nogueira.
O termo “solidões coletivas” já aparecera bem antes em um poema antigo meu que
só fora finalmente publicado na seção de poemas tirados das gavetas de meu
livro mais recente “O nada temperado com orégano [Receitas poéticas para um
país sem poesia e com crise na receita]”).
Comecei com um blog na esfera “zipnet” do site da Bol, mas
logo me mudei para o “Blogspot” do Google pela sua abrangência maior e
diversidade mais satisfatória de recursos. Os leitores amigos, graças aos deuses
do lirismo, me acompanharam. Quis fazer um blog literário diferenciado, no qual
não apenas se publicasse meus textos, mas também se contasse o processo de
formação e de escrita de cada texto, apontando rumos, reavaliações e autorreflexões
sobre a arte escrita. Considero que os amigos leitores curtiram, até porque o
índice de visualizações do blog segue numa constância mais ou menos produtiva
(a gente sempre quer mais, né(.
Com o tempo, o blog foi aumentando seus objetivos: passei a “compartilhar
solidões”, ou seja, expor, com comentários e análises introdutórias, a arte
lírica de artistamigos (não fazia sentido o blog ter no nome “solidões
coletivas” e a palavra “diários” assim no plural se eu não fosse dividir o
espaço virtual lírico com a vasta rede de fodásticos artistamigos). Este
acréscimo é algo do que mais me orgulho no blog – muito artistamigo e
artistaluno que me acompanham brilharam e brilham (e brilharão sempre) até hoje
nas solidões compartilhadas do blog, O blog ainda virou um espaço de reflexões
sobre fatos da atualidade, de denúncia, de busca de diálogos e de luta e
resitência pela arte contracultural popular e coletiva. É anárquico, é o nada
que é tudo, é carinhosamente caótico, é muito do que eu sempre quis pra minhas
missões artísticas de espalhar arte por onde for.
O blog ainda teve a honraria lírico-divina de ajudar a gerar
o contracultural popular coletivo Sarau Solidões Coletivas, que persiste em
apresentações esporádicas, brilhando e trupicando, mas jamais caindo.
O blog, como todo diário vital, como toda manifestação
artística, como toda forma criativa humana, teve imensos altos e baixos e já
quase superexistiu algumas vezes, assim como quase desapareceu completamente.
Mas eu insisto. Melhor, NÓS INSISTIMOS. E seguimos em frente, loucamente
adiante! E assim será até quando (yeah, nosso tempo não é presente, passado ou
futuro, é sempre quando) os deuses do lirismo nos permitirem e até onde/quando efêmera
eternidade nos acompanhar. Arte que
segue, Arte Sempre, amigos leitores!
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