Hoje tenho o
prazer incomensurável de compartilhar solidões poética com uma velha amiga de
Valença/RJ, Patricia Jacinto Vasconcellos, que se revelou uma fodástica
poetamiga, desde o evento "Foda-se! A Festa" (cujos vídeos estarão em
breve no blog), realizado pelo Sarau Solidões Coletivas e pelo Coletivasom em
dezembro do ano passado. No dia do evento, Patricia me mostrou uma agenda dela,
enriquecida por fodásticos poemas de sua autoria, revelando sua grandiosa
faceta lírica.
Dias depois, a meu pedido, a poetamiga me enviou um de seus
poemas, o fodástico "Abraços e há braços" (reparem no genial jogo de
palavras que já é lançado ao leitor a partir do título), que compartilho hoje com os amigos leitores.
Que nossos
olhos abracem o maravilhoso poema de Patricia Jacinto Vasconcellos e afastem do
coração os braços rudes que tanto nos causam dor! Abraços e Arte Sempre, amigos
leitores!
Abraços e há
braços
Abraços e
Há braços
Abraços
apertados
Que nos
enchem de amor!
Há braços
rudes
Que nos
causam dor!
Abraços
carinhosos
Que nos
enchem de calor!
Há braços
brutos
Que nos
causam pavor!
Abraços
aconchegantes
Que nos
aquecem!
Há braços cruéis
Que nos
prendem!
Abraços
inesperados
Que nos
surpreendem!
Há braços
fortes
Que nos
entorpecem!
Abraços
fraternais
Que nos
fazem prosseguir!
Há braços
fracos
Que nos
fazem desistir e sucumbir!
Abraços de
urso
Que sufocam!
Há braços
amigos
Que nos suportam!
Abraços
falsos
Que nos
fazem chorar!
Há braços
fortes
Que nos
fazem acreditar!
Abraços
hipócritas
Que nos
fazem sofrer!
Há braços
solidários
Que nos
fazem crer!
Abraços
necessitam de braços
Para enlaçarem
uma alma inconstante!
Há braços
que precisam de abraços
Para não se
sentirem tão distantes!
Abraços,
Há braços,
Abrace...
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