Às vezes, a vida (ou perdas na vida) nos exigem uma imersão... para
testarmos o quanto suportamos respirar afundados nos oceanos de problemas do inesperado
e fatídico esperado dia a dia, pra conhecermos o fundo, mas uma hora devemos
emergir novamente, antes que percamos todo ar, antes que tudo acabe junto do
outro tudo que findou - a vida jaz, mas ainda há outra vida, jazz, é hora de
recomeçar.
O blog está de volta, amigos leitores!
Esquete sem inspiração para A e B recomeçarem sua trajetória trigonométrica
non-sense antes que o ano novo envelheça de tédio sem novas parábolas
psicodélicas
(ou Título grande por não ter muito a dizer)
A: "E aí?"
B: "E aí o quê?"
A: "Sei lá... E aí aí..."
B: "O ano passado terminou estranho né?"
A: "Atualmente todo ano tem sido estranho. Esse ano então... começou
muito esquisito..."
B: "Muita gente tem reclamado..."
A: "Talvez a gente é que seja o esquisito..."
B: "É..."
A: "E aí?"
B: "E aí o quê?"
A: "Ah, sei lá... E aí vai ficar assim 'e aí"?
(Silêncio... Falta de inspiração... Contas pra pagar... A tal crise...
O dono do bar, entediado, parece repousar... Copos vazios... Nada a
declarar...)
B: "É... sei lá... é isso aí... é tudo um sei lá..."
A: "E aí?"
B: "E aí o quê?
A: Aí... ah... sabe de uma coisa: foda-se! Pede mais uma! Vamos mudar
de assunto e seguir em frente!
(O barulho da vida ao redor retorna aos ouvidos. De onde chega e sai
tanta gente, meu Deus? O dono do bar, ainda que entediado, desperta. Os copos
novamente cheios, prontos para novos esvaziamentos. Algo por falar - talvez
tudo, talvez nada, o importante é continuar)
[Termina sem ponto final mesmo]
Como sempre você brilhou!
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