Há talentos que despontam cedo e, desde o início, brilham
imensamente. Esse é o caso da poetaluna teresopolitana, atualmente no sexto ano
da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, Larissa Sampaio, com quem tenho
a honra de, pela primeira vez, compartilhar as solidões poéticas deste blog.
Aproveitando a aula de produção poética com a temática “Bichos”,
inspirada na coletânea de poemas “Arca de Noé”, de Vinicius de Moraes, Larissa
Sampaio produziu “Cisne Negro”, um dos poemas, vindos de uma escritora
tão jovem, mais fodásticos que já li nos últimos tempos.
O poema de Larissa Sampaio, em versos breves, traz a medida
perfeita de ternura, ritmo, simplicidade e meiga melancolia e fala da relação
do eu lírico com um belo amigo bailarino, que, sem aviso, parte e deixa-a
sozinha; é daqueles poemas maravilhosos que eu, tão mais velho que a poetaluna,
queria ter tido a sensibilidade de ter escrito (como o fodástico feito é de
Larissa Sampaio, me restou incentivar os artistalunos do Luz, Câmera... Alcino!
– os atores Márcio Ribeiro e Marina Carlos e a declamadora Tamires – a fazerem
uma versão em vídeo, um clipoema do incrível poema). Curiosidade: a autora
jamais assistiu ao mais-que-fodástico filme “Cisne Negro”; ela apenas
escolheu-o por uma inusitada admiração lírica da imagem de um cisne negro.
Acompanhemos os passos líricos de Larissa Sampaio, amigos
leitores, e, como os eus líricos da talentosa poetaluna, sintamos falta de
nossos cisnes negros que nos faziam dançar e sonhar muitas vezes durante a
noite...
Cisne Negro
Cisne Negro adorava dançar,
Era um lindo dançarino.
Às vezes, à noite, dançava comigo,
Um belo amigo,
Um belo bailarino.
Desde já foi dançar
Em outro lugar
E me deixou sem par.
Cisne Negro, que saudade que me dá
De dançar com você... Abaixo o clipoema "Cisne Negro", produzido pelo Grupo "Luz, Câmera...Alcino!", inspirado no poema homônimo de Larissa Sampaio:
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