sexta-feira, 1 de julho de 2022

No Sarau Florescer Nit no Solar do Jambeiro, entre adeuses, sempres e abismos


Finalmente chega ao blog o vídeo registra parte de minha participação no Sarau Florescer Nit, no Solar do Jambeiro, em Niterói/RJ, na tarde de sábado, dia 04/06/2022.
Primeiramente, traz o fragmento do meio para o final de meu poema "O último adeus (ou O primeiro pra sempre)" e o outro, minha interpretação de "Abismo", poema mais que fodástico do Mestre Eterno Poetamigo Pedro Lage (in memoriam).
Agradecimentos superespeciais a magnânima divartistativista Jammy Said pelo convite, recepção, carinho e cessão dos vídeos.
Abaixo dos vídeos, deixo o meu poema "O último adeus (ou O primeiro pra sempre)", de meu 4.º livro homônimo, de 2004, e o magnífico poema “Abismo”, de Pedro Lage (no original, sem o deslize que dei ao lê-lo – havia anotado às pressas, pois o celular estava ficando sem bateria, e acabei não compreendendo minha própria letra).
Em tempo: Amanhã, sábado, dia 02/07, às 8h (no horário do Brasil), estarei em live da Fiera Virtuale del Libro Italia com o Sarau Florescer Nit.(Homens e Mulheres), magistralmente organizado pela Musa Divartistatistativista Jammy Said, homenagem o Poeta-Maior Dante Alighieri. A live poderá ser acompanhada no link da Fiera Virtuale del Libro Italia: https://www.facebook.com/FieraVirtualedelLibroItalia . Não percam!
Boa leitura, visualizações e Arte Sempre!

O vídeo: 
No Sarau Florescer Nit no Solar do Jambeiro

Caso não esteja visualizando, eis o link: https://www.youtube.com/watch?v=V8q80xXhJBg&t

Os poemas declamados no vídeo:

O último adeus (ou O primeiro pra sempre)
Carlos Brunno Silva Barbosa

Anoitece...
E a noite é fria, tão fria
Que até esqueço que ainda existe vida
Neste dia morto.

Mas nem por isso vou chorar
Pois lágrimas não trazem ninguém de volta
Mas nem por isso vou gritar
Pois agora não preciso disso
Pra você me ouvir
E palavras são como cartas
Pois nas cartas não cabem as farpas
De amor perdido
Nas cartas não cabem os sentimentos
O verso escondido
Cartas são quase nada
Palavras não trazem ninguém de volta...

É madrugada...
E as verdadeiras estrelas perdem o brilho no céu
Lembrando que a minha única estrela morreu aqui
Na terra...

A noite inteira andei por labirintos
A noite inteira eu andei perdido
E, mesmo assim, sinto que não estou sozinho
Sinto que você está comigo
E, com esta certeza, sobrevivo!

Amanhece...

Abismo
Pedro Lage

deste abraço
ao avanço da estrela mais íngreme
- apenas um passo,
os lugares menos reconhecíveis,
as lembranças mais frouxas
e uma voz rouca
fecham sobre mim seus lábios de tempestade
no pálio pálido da madrugada,
é tarde,
te amo

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