segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Feliz Ano Novo Antigo


Todo ano, desejo a todos um Feliz e Próspero Ano Novo e todo Ano Novo Próspero e Feliz é substituído por outro Ano que promete ser Ainda Mais Próspero e Feliz. Ok, desta vez resolvi contrariar as estatísticas e tradições do blog e postar um novo poema de Feliz Ano Novo, um poema nem tão novo, com um desejo de felicidade nem tão feliz assim...

Feliz Ano Novo Antigo

Mais um ano novo começa
pisando no ano que finda
como todo novo engano
diante do velho em desencanto que agoniza.
365 dias, algumas horas e drogas legais etílicas
pra me desconhecer
(mesmo que eu prometa não mais beber,
o copo me convida
e sou objeto do objeto que me incita
mais me desconhecer
- é só mais um novo ano
de ilusões bem sucedidas,
período cheio de promessas vazias),
preparo-me para outra farsa festiva
ritualística
tradicionalmente iludida:
feliz ano novo, meu velho,
zeremos o jogo mais uma vez
sem ganhar nem perder.
Esperanças renovadas como trapos bem passados,
dançamos, prometemos, rezamos e retribuímos
o sorriso branco de futuro amarelecido do novo ano
que vem altivo
como todos os anos antigos quando recém nascidos,
como aquela eterna cena de cinema,
quando somos felizes para sempre
até que o The End passa
e a realidade se arrasta
e nos arrasta
pra fora das fábricas de ilusões.
E, mesmo assim, sonhamos,
continuamos
em novos velhos anos.
Vem, ano novo antigo,
vem sorrindo
e, mesmo que fugidio,
me beija, me abraça,
como chuva de alegria
que oculta velhas lágrimas.
Que se dane o amanhã de velhas ruínas inalteradas;
hoje governamos os castelos invisíveis
até que as sete ondas novamente os desmanchem:
feliz ano novo, meu velho, iluminemos as salas opacas
e abracemos felizes as estrelas impossíveis
até que os prósperos céus novamente as apaguem.



terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Solidões Coletivas Natalinas: Mini Super Apresentações de Natal na Praça Viva


Já virou tradição no blog e na vida real: mini super apresentações lírico culturais no período de Natal.
No sábado, dia 22 de dezembro, tive a oportunidade de assistir e curtir a mais que fodástica Festa de Natal na Praça Emilia Januzzi no bairro São José das Palmeiras, em Valença/RJ. O evento, magnificamente organizado pelo mestre artistamigo rei das práticas artístico-cerimonialísticas-líricas Thiago Ferreira, faz parte do Super Projeto Praça Viva idealizado pelo amigo vereador David Nogueira e contou com minha participação (apresentando poemas meus e de autoria do jovem talento teresopolitano Pedro Ferraz, com acompanhamento do violão lírico do superartistamigo Ronaldo Brechane, convidado por mim para representarmos o Sarau Solidões Coletivas nesta querida festa cultural natalina que rolou em nosso bairro), apresentações da Cia Amor E Arte Teatro, Cia Teatral Renascer, Tatiele Sauvero & Carolina Menezes, Danças Vivarte, da superescritoramiga contadora de histórias Ni Lopes, Grupo Expressão e DJ Fabinho.
Foi uma festa marcante, emocionante e que vem criando uma tradição cultural importante para nosso querido bairro São José das Palmeiras.
Parabenizo mais uma vez (o evento ocorre desde o ano passado e tem tudo pra manter a tradição lírica por infinitos anos) aos superartistativistamigos e divoamigos Thiago Ferreira e David Nogueira pela lírica e excelentíssima oportunidade de mostrar nossa arte neste evento maravilhosamente organizado e liricamente rico de talento e brilho culturais. Agradeço também a Ronaldo Brechane por ter aceitado meu convite em cima da hora (como sempre kkk) pra participar comigo.
Trago ao blog os poemas inspiradores (mais uma vez, pois os textos já estiveram em outras postagens no blog) da minha apresentação com o músico artistamigo Ronaldo Brechane + o vídeo da nossa apresentação.
Desejo a todos os amigos leitores Arte Sempre e Boas Festas de Fim de Ano!

Os poemas inspiradores

Grande amor


Eu encontrei algo maior.
A Tua benevolência me transformou.
Eu quero andar conTigo,
Porque Tua graça me basta.

Não sei o que dizer para Ele,
Porque Ele é tão grande
Como o infinito
Ou até maior.

Ele me ama,
Eu desejo
Que Ele me molde.

Seja o oleiro,
Faça-me de novo,
Me molde.
(Poema de Pedro da Silva Ferraz [8.º B], Representante do município de Teresópolis/RJ na Categoria II no Festival Intermunicipal de Poesia na Escola 2018, em Cambuci/RJ)

Natal na América do Sul

É Natal!
É dia de acreditar no que se duvida!
É dia do nascimento do Poeta-Maior!
É dia do triste libertar o sorriso escondido!
Não, não estou falando do sorriso amarelo
Que se abre só pra disfarçar
O presente indesejável que ganhou...
É dia do sorriso bem intencionado
Que se abre pela simples alegria
De, neste dia, ser lembrado!
É dia de ver Papai Noel de bermuda e chinelo
Distribuindo esperança pela América do Sul!
É dia do duende moreno
Que samba mesmo nos dias ruins!
É dia do sino tocar: “Belém, Belém, Belém do Pará”!
É dia mundial dos pinheiros
Que se enfeitam para a festa!
É dia de Natal bem brasileiro!
É dia de beber vinho como se fosse champanhe,
É dia de Natal!
Não, não estou falando do Natal comercial
Que dá dor de cabeça só de pensar
Se o dinheiro vai ser suficiente pra pagar
As contas do mês e todos os presentes...
É dia do Coração Natal!...
Deste coração que bate esperança
Por um novo sonho para os sonhos do passado,
Por um novo nascimento,
Por um renascimento melhor!
(Poema natalino de Carlos Brunno Silva Barbosa, publicado em meu terceiro livro solo “Note or not ser” [2001])

Vídeo da Apresentação de Natal no Projeto Praça Viva em 2018



segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Solidões Compartilhadas, Contempladas e Premiadas: As lindas e alegres paisagens líricas dos artistalunos da Escola Alcino em contraste com meu trágico e premiado Cemitério de Vagalumes


Yeah, amigos e artistamigos, seguimos e frente no blog com a liricamente riquíssima retrospectiva literária deste ano. E como tem poema premiado aqui pra divulgar (isso sem contar os inúmeros textos iluminados, porém [ainda...] não contemplados! 2018 foi superespecial para mim (ou melhor, está sendo, pois hoje mesmo recebi uma notícia de uma nova premiação em outro fodástico concurso literário) e para os jovens artistalunos da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva.
Registro fotográfico enviado vai e-mail pra mim pelo escritor acadêmico amigo Paulo Tórtora: lembrança de mais uma conquista literária no Dia do Poeta: hoje, dia 20 de outubro, quando fui à Cerimônia de Premiação do 7.º Concurso Literário da Academia Madureirense de Letras (AML), no qual conquistei o segundo lugar na Categoria Adulto com o poema "Cemitério de Vagalumes".
Hoje relembro mais algumas conquistas literárias neste ano: no Dia do Poeta (20 de outubro), fui à Cerimônia de Premiação do 7.º Concurso Literário da Academia Madureirense de Letras (AML), no qual conquistei o segundo lugar na Categoria Adulto com o poema "Cemitério de Vagalumes". Além disso, os queridos artistalunos teresopolitanos da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, onde leciono, Carine Gonçalves Arruda [na época, do 8.º C, em breve 9.º Ano], Patrick Martins Vieira [idem, também 8.º C, em breve 9.º Ano], Ester Rodrigues Monnerat [na época,8.º B, em breve 9.º Ano] e Emily Medeiros de Oliveira [também 8.º B, em breve 9.º Ano], apesar de não contemplados com os primeiros lugares, receberam um Diploma de Reconhecimento da AML pelos seus valiosos escritos líricos.
Projeto de Produção Textual Descrição Poética
da Paisagem ao nosso redor.
Cena do filme "De encontro com o amor" ("Shadows in sun")
Antes de postar os poemas premiados, vamos à concepção dos mesmos, afinal essas introduções que escrevo servem exatamente para dar detalhes da pré-produção lírica. Os poemas dos artistalunos diplomadamente reconhecidos na AML fizeram parte de uma pré-seleção do Projeto de Produção Textual Descrição Poética da Paisagem ao nosso redor, escritas após assistirmos à comédia romântica “De encontro com o amor” (no original – que é o título mais lírico -, “Shadows in Sun”), que apresenta um imaginário escritor atormentado chamado Weldon Parish, que não escreve há mais de 20 anos, mas dá dicas de escrita/descrição poética ao editor Jeremy Taylor, apaixonado pela filha de Weldon, Isabela, e com a difícil missão de fazer Weldon retornar às práticas literárias – tudo isso recheado de situações românticas, dramáticas e engraçadas no lindo cenário de um vilarejo, rico em paisagens naturais, da Itália.  A produção textual foi realizada após uma aula passeio ao redor da área externa da escola, que envolveu educação do olhar à cor local, revisão de adjetivos e reforço na apreensão e compreensão das principais figuras de linguagem e do gênero textual poema em prosa ou em verso (ficava à escolha do artistaluno) e descrição poética, e cada artistaluno poderia escrever onde se sentisse mais à vontade – ao ar livre ou na sala. Os poemas de Carine, Patrick, Ester e Emily se destacaram (apesar da imensa qualidade das demais descrições poéticas – em outra postagem, trago mais algumas, principalmente as prosas poéticas, cujas características – ser em escrita em prosa, e não em verso - não permitiram que fossem concorrentes no certame literário) e concorreram, com reconhecimento e destaque merecido, no 7.º Concurso Literário da AML.
Já o poema “Cemitério de vagalumes”, de minha autoria, .º Lugar na Categoria Adulto no 7.º Concurso Literário da AML, teve seu rascunho escrito por mim há algum tempo – na época, eu estava muito sensibilizado com os tristes acontecimentos no mundo, principalmente a guerra na Síria, que vitimava muitos inocentes, com triste destaque às crianças (aquela foto da criança exilada morta na beira da praia não me sai da cabeça e, como no filme “Crianças invisíveis”, me lembra o quão trágico e sem sentido é a violência em ambientes hostis em guerra), somado às lembranças do excelentíssimo anime “Túmulo de vagalumes” (1988), ao qual havia assistido recentemente graças ao mais que fodástico blog “Sonata Première” (segue o link: https://sonatapremieres.blogspot.com/2014/11/o-tumulo-dos-vagalumes.html  ). No trágico e icônico desenho do diretor  Isao Takahata (é tragédia sobre tragédia, melancólico demais, daqueles que você chora diante de tanta crueldade e sofrência da humanidade em eterna guerra consigo mesma), os irmãos Setsuko e Seita vivem no Japão em meio a Segunda Guerra Mundial. Após a morte da mãe num bombardeio americano e a convocação do pai para a Guerra, eles vão morar com alguns parentes. Insatisfeitos, saem da cidade e acabam num abrigo isolado na floresta, onde lutam contra a fome e as doenças e se divertem com as luzes dos vagalumes. Amigos leitores, se quiserem chorar e temer a desumanidade humana, assistam a esse anime desesperançado! Pois bem, diante de tais tristes e desesperadoras inspirações, construí o meu poema, forjando uma nova situação, na qual o eu lírico em um cenário de violenta guerra, encontra o corpo de uma criança morta, vítima da guerra. O poema sofreu várias transformações desde sua primeira concepção – primeiramente, o construí como soneto, mas o formato e as emoções vazavam e pediam mais que 14 versos. A única formatação mantida desde o primeiro esboço foram os versos decassílabos, que refletem a impotência do eu lírico diante da criança morta, vítima da guerra – os sentimentos de desespero e melancolia se expandem nele e tentam extravasar a medida, mas o universo bélico está no formato rígido, impassível. O conteúdo traz influências simbolistas de Alphonsus de Guimaraens e de Cruz e Souza – o diálogo melancólico com a paisagem viva versus a visão da inocente morta no antinatural cenário da floresta queimada e violentada pela guerra. Assim como veteranos de guerra, o poema “Cemitério de vagalumes” sofreu diversas derrocadas em concursos literários durante anos (mesmo amplamente derrotado, insisti nele) até ser finalmente consagrado no 7.º Concurso Literário da AML.
Bem, considero que já falei até demais, afinal a melhor interpretação sempre será a de cada um de vocês, amigos leitores, pois é a leitura e visão pessoal de cada um de vocês que enriquecem os cenários da arte literária, dessa nossa estimada, amada, idolatrada arte de solidão coletiva compartilhada. Na ordem, posto os poemas dos iluminados artistalunos Carine, Patrick, Ester e Emily, seguidos de meu poema premiado “Cemitério de vagalumes” e um vídeo com minha leitura do escrito contemplado durante a Cerimônia de Premiação do 7.º Concurso Literário da Academia Madureirense de Letras (AML), na tarde de 20 de outubro deste ano.
Espero que gostem, curtam, questionem e comentem, amigos leitores! Paz e Arte Sempre!

Linda paisagem ao redor

Vejo uma linda paisagem ao meu redor
com várias árvores e várias flores,
pássaros fazendo seus ninhos
e o sol exaltando as cores.

À noite, uma linda lua no céu
e várias estrelas a brilhar;
nunca vi nada tão lindo
quanto o sol de manhã chegar.

Vejo várias nuvens no céu
movimentando-se lentamente,
várias montanhas maravilhosas
e vários lugares diferentes.
 (Poema de Carine Gonçalves Arruda [8.º C], ganhador do Diploma de Reconhecimento no 7.º Concurso Literário da AML, no Rio de Janeiro/RJ)



Um dia lá fora

Fui lá pra fora e vi as nuvens brilhando.
Olhei pra meu lado
e vi meus amigos me acompanhando.
Olhei e fiquei emocionado
só de saber que tenho amigos de verdade
ao meu lado.
 (Poema de Patrick Martins Vieira [8.º C], ganhador do Diploma de Reconhecimento no 7.º Concurso Literário da AML, no Rio de Janeiro/RJ)



Outra maneira

Eu vejo o contraste
do sol com o céu azul,
as nuvens cobrindo
as montanhas verdes,
o vento balançando
as belas folhas
das árvores,
as flores vermelhas
que combinam com o amor.

Sinto o ar puro
das árvores,
o sol iluminando
seu lindo olhar.

E, por fim,
finalmente te enxergo
de uma outra maneira.
 (Poema de Ester Rodrigues Monnerat [8.º B], ganhador do Diploma de Reconhecimento no 7.º Concurso Literário da AML, no Rio de Janeiro/RJ)



Conforme o vento

Eu vejo um lindo céu azul
em meio às montanhas
com o contraste do sol
entre as nuvens
iluminando seu sorriso.

As folhas balançam
conforme o vento.

As belas flores
pintam em meu coração
uma bela paixão.

E, no fim de tudo,
percebo que encontrei
um grande amor.
 (Poema de Emily Medeiros de Oliveira [8.º B], ganhador do Diploma de Reconhecimento no 7.º Concurso Literário da AML, no Rio de Janeiro/RJ)



Cemitério de vagalumes

Foi ali, entre o verde sobrevivente
da floresta ferida pela guerra,
que encontrei seu corpo beijando a terra:
era uma menina, um pingo de gente.

Seu rosto trazia a noite que aterra
almas que buscam um sol no poente
e só encontram a morte iminente;
era mais um astro que a treva encerra.

Seus dedos inúteis para brinquedos...
Infância frágil que abranda rochedos...
Seu sangue tem cheiro de asa quebrada...
Corpo sem luz como estrela apagada...

- Por que os vagalumes morrem tão cedo? –
Pergunto em vão para o surdo arvoredo.
Levo o anjo morto pela leve estrada
E a paz breve pesa mil toneladas...
 (Poema de Carlos Brunno Silva Barbosa, 2.º Lugar na Categoria Adulto no 7.º Concurso Literário da AML, no Rio de Janeiro/RJ)




segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Solidões Clipoéticas Compartilhadas: Relembrando os divertidos curtas metragens do Luz, Câmera...Alcino! em homenagem a Clarice Lispector

Doodle em homenagem ao 98.º Aniversário de Clarice Lispector disponibilizado pelo Google
Cena de "Luz, Câmera...Alcino! apresenta
"A pequena Clarice Leléspector"

Hoje, dia 10/12/2018, a diva escritora máxima Clarice Lispector faria 98 anos (ela nasceu em 10 de dezembro de 1920 e faleceu em 09 de dezembro de 1977), por isso nossa retrospectiva de hoje retoma tempos mais antigos: entre o fim de novembro e o início de dezembro de 2015, produzi com artistalunos do (na época) 3.º ano da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva (com participação especial em um dos vídeos do artistamigo Diogo Lima, na época artistaluno do 9.º ano), de Teresópolis/RJ, dois curtas metragens do Luz, Câmera...Alcino! em homenagem bem humorada a Clarice Lispector – “A pequena Clarice Leléspector”  e “Os parvos e as claricianas”. As artistalunas participantes atualmente estão no 6.º Ano (já passando para o 7.º, se agradaram os deuses do estudo, da sabedoria e do conhecimento).
Cena de "Luz, Câmera...Alcino! apresenta
"O parvo e as claricianas"
Divirtamo-nos, amigos leitores, com os divertidos curtas metragens do Luz, Câmera...Alcino! Mirim em homenagem a Clarice Lispector neste 98.º Aniversário de Vida da eterna, amada e idolatrada Mestre Escritora!



domingo, 9 de dezembro de 2018

Solidões Compartilhadas Retrospectivas: As Maravilhosas Aquarelas Teresopolitanas dos Oitavos Anos da Escola Municipal Alcino

Foto de Cleyton Filgueiras Arruda
Yeah, amigos, dezembro é o último mês do ano e nos permite que comecemos nossa retrospectiva do ano. Começo em alto e lírico estilo: logo no início do ano letivo na escola, em fevereiro, até para conhecer o potencial (elevadíssimo, por sinal) dos artistalunos dos oitavos anos (em breve, nonos anos) da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, em Teresópolis/RJ, realizamos uma atividade inspirada nas canções “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, e o samba enredo “Aquarela brasileira”, do Império Serrano: os compositores alunos tinham que escrever’ poemas enredos’ com o tema “Aquarela Teresopolitana”, inserir na composição informações turísticas da cidade (previamente lidas e estudadas) e palavras incomuns, de uso mais formal, utilizadas nas canções inspiradoras.
O resultado foi tão sublime (e olha que as aulas e produções foram compostas em apressadas 4 aulas!) que realizamos uma série de Concursos Literários (um por voto popular no dia do Alcino Folia, que aconteceu na sexta-feira daquela mesma primeira semana de fevereiro, outro por análise do júri técnico, composto por profissionais da educação da escola, e outro por curtidas na imagem de cada poema enredo inserido em um álbum específico no facebook).
Hoje tenho a imensa honra de compartilhar minhas solidões poéticas com as excelentíssimas Aquarelas Teresopolitanas premiadas dos superartistalunos dos oitavos (futuros nonos) anos da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva. As fotos artísticas sobre a 'Quintessência de Teresópolis/RJ', que ilustra esta postagem, são creditadas às lentes líricas dos fotógrafos alunos Cleyton Filgueiras Arruda,  Estela Villas Bôas e Ramon Espindola Bernardo (as fotos foram compartilhadas para a disputa do I Concurso de Fotografia 'Lifes - Quintessência de Tudo" da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, realizado no finzinho de novembro e, apesar de não terem sido selecionadas para a Exposição realizada no início de dezembro, são um excelentíssimo painel lírico-imagético para a postagem das Aquarelas Teresopolitana, além de enriquecerem a publicação e permitirem que o compartilhamento de hoje reflita sobre projetos que circularam de fevereiro a dezembro - uma verdadeira retrospectiva deste ano letivo rico nas mais diversas manifestações de sublime lirismo).  Fica a dica da cidade como ótimo roteiro turístico para as férias. Boa leitura e Arte Sempre!

Aquarela Teresopolitana
De Felipe Silva Carlos Bento e Ryan Garcia Portilho
(8.º A)
Poema enredo campeão do Prêmio Estandarte Técnico de Melhor “Poema Enredo” com o tema “Aquarela Teresopolitana” de 2018, conquistado por meio de análise de profissionais envolvidos com a educação nesta unidade escolar, durante as semanas iniciais de março de 2018.

Venha nessa cidade,
onde há alegria de verdade,
onde a mata é rica e variada
e encanta qualquer pessoa.
a viver como num carnaval
com felicidade, palavras novas
Foto de Estela Villas Bôas
e muito amor...

Tem o mirante do Soberbo,
a Cachoeira dos Frades,
o circuito Terê-Fri
e a Granja Comary.

Personalidades e divindades
na Teresópolis, nossa cidade,
nossa aquarela do Brasil.
Com significado infinito,
esse é nosso samba enredo
romântico e positivo,
plantando paz contra os conflitos. 

Aquarela Teresopolitana
De Emily Medeiros de Oliveira, Ester Rodrigues Monnerat, Ingrid de Oliveira dos Santos, Isabelle Mello Provadelli, Katheleen Maciel da Cruz e Maria Eduarda Bravim Soares
(8.º B)
Poema enredo campeão do Estandarte Virtual de Melhor “Poema Enredo” com o tema “Aquarela Teresopolitana” de 2018, conquistado por meio de votação/curtida de internautas na eleição virtual via facebook que aconteceu das 0h de 26/10/2018 às 23:59 de 28/10/2018.


Foto de Cleyton Filgueiras Arruda
Teresópolis, cidade bela,
lugar de sorrir e sonhar
com sua garoa que samba
até o sol raiar.

Com samba no pé,
a gente faz o que quer
com emoção
e paz no coração.

Alcino, com suas cores,
campos e flores,
melhor escola, vem pra cá
sambar e festejar...

Aquarela Teresopolitana
De Andressa de Oliveira Silva, Eduardo Rodrigues de Abreu, Kethelin de Oliveira Rabelo, Samara da Silva dos Passos e Victhor Hugo Tomas Branco
(8.º B)
Poema enredo campeão do Prêmio Estandarte Popular de Melhor “Poema Enredo” com o tema “Aquarela Teresopolitana” de 2018, conquistado por meio de votação de alunos, responsáveis e profissionais da educação que compareceram ao Alcino Folia, na sexta-feira da primeira semana de aulas de 2018.


Há um lugar lindo pra sonhar,
Azul e Branco é o nosso luar,
Feliz e vivendo pra cantar
A cidade relicária
Em suas cercanias
Foto de Estela Villas Bôas
Queremos desfrutar
Lindos lugares pra caminhar!
Venha conhecer
A aquarela teresopolitana,
Nossa linda cidade serrana.

Aqui em Terê
Tem vários lugares
Pra você conhecer,
O Dedo de Deus
Você vai ver,
Lá lá lê lê!

E agora eu falo
Novamente pra você:
Terê você tem que conhecer,
Garanto que não vai se arrepender!
Aquarela Teresopolitana
De Ana Clara Oliveira de Freitas, Camilly da Rosa Gomes, Esther Aquino Ferreira, Marlon Augusto de Souza, Milena Marques da Silva e Vitória Fernandes da Silva Carvalho
(8.º A)
Poema enredo vice-campeão do Prêmio Estandarte Técnico de Melhor “Poema Enredo” com o tema “Aquarela Teresopolitana” de 2018, conquistado por meio de análise de profissionais envolvidos com a educação nesta unidade escolar, durante as semanas iniciais de março de 2018.


Vem cá, vem ver,
Terê, Terê,
Cidade serrana,
Sua beleza encanta.

As riquezas de suas cachoeiras,
Foto de Cleyton Filgueiras Arruda
Com seus ares murmurantes,
Suas matas ao lado
Nos deixam encantados.
Vem cá, vem ver,
Terê, Terê!

As riquezas da cidade,
Com sua paz que nos invade.
Aos pés do Dedo De Deus,
Sua vista é glamourosa.
Fica na mente de cada um
Sua riqueza sestrosa.

Vem cá, vem ver,
Terê, Terê!
Aquarela Teresopolitana
De Julia de Caldas Marques, Juslaine Bepler Soares, Maria Victória de Oliveira Sampaio e Raiane Maia de Araújo
(8.º C)
Poema enredo 3.º Lugar do Prêmio Estandarte Popular de Melhor “Poema Enredo” com o tema “Aquarela Teresopolitana” de 2018, conquistado por meio de votação de alunos, responsáveis e profissionais da educação que compareceram ao Alcino Folia, na sexta-feira da primeira semana de aulas de 2018.
Poema enredo 3.º Lugar do Prêmio Estandarte Técnico de Melhor “Poema Enredo” com o tema “Aquarela Teresopolitana” de 2018, conquistado por meio de análise de profissionais envolvidos com a educação nesta unidade escolar, durante as semanas iniciais de março de 2018.


Teresópolis, meu doce lar,
Lugar que eu quero viver e sonhar
Com muita alegria
Vivendo na folia.

Azul é a cor do céu
E vermelho a da paixão
Teresópolis é um lugar que vive
Foto de Estela Villas Bôas
Em meu coração.

Vem com a gente viver e sonhar,
Se divertir e dançar
Que a tristeza vai embora
E a alegria só vigora.

O Dedo de Deus é um lugar
Que todo mundo visita
E se sente especial.
Teresópolis é o ponto de partida ideal
Para visitar o Parque Nacional.

No Alcino tem muito matiz,
Vem comigo ser feliz!
Vem vivendo e aprendendo
E as coisas novas conhecendo.

Aquarela Teresopolitana
De Ramon Espindola Bernardo
(8.º C)
Poema enredo 3.º Lugar do Estandarte Virtual de Melhor “Poema Enredo” com o tema “Aquarela Teresopolitana” de 2018, conquistado por meio de votação/curtida de internautas na eleição virtual via facebook que aconteceu das 0h de 26/10/2018 às 23:59 de 28/10/2018.


Teresópolis, lugar bom de morar,
Com muitas crianças pra brincar e cantar
E nessa rima que eu faço
Foto de Ramon Espindola Bernardo
Não tem pra ninguém não
Tô escrevendo esse verso
Pra ganhar um bombom.

Vem pra cá,
Vem pra Terê,
Vamos sambar,
É pra vencer
E nesse verso que eu faço
Mando o proceder:
Vamos passar pelo Soberbo,
Vai nos encantar, vamos conhecer!

Passei na Santa Teresa
E chamei a galera pra dançar
E todos coloridos
Pra cantar e zoar.
Azul é cor do céu,
Azul é cor do mar
E com esse meu dom
Eu venho pra ganhar!
Aquarela Teresopolitana
De Camille Gonçalves Arruda, Carine Gonçalves Arruda, Gabriela Rego Moreira Rodrigues, Livia Soares Alves e Maria Luiza Silva da Costa Godinho Gomes de Carvalho
(8.º C)
Poema enredo vice-campeão do Prêmio Estandarte Popular de Melhor “Poema Enredo” com o tema “Aquarela Teresopolitana” de 2018, conquistado por meio de votação de alunos, responsáveis e profissionais da educação que compareceram ao Alcino Folia, na sexta-feira da primeira semana de aulas de 2018.
Poema enredo vice-campeão do Estandarte Virtual de Melhor “Poema Enredo” com o tema “Aquarela Teresopolitana” de 2018, conquistado por meio de votação/curtida de internautas na eleição virtual via facebook que aconteceu das 0h de 26/10/2018 às 23:59 de 28/10/2018.


O tambor começou murmurante,
Alto começou a ficar,
Foi se espalhando alegria,
Foto de Estela Villas Bôas
Terê começou a sambar.

Vem dançar e foliar
Só aqui você vai ver:
Alegria e diversão
Só encontra em Terê.

Temos o Dedo de Deus,
Matriz de Santa Teresa,
O Mirante do Soberbo
E as lindas cachoeiras.

Vem pular e se alegrar,
Azul e Vermelho é o nosso lar.
Só aqui vai encontrar
A beleza em sambar.

Você vai se divertir,
De Terê cê vai gostar,
Aqui você vai sorrir
E a beleza admirar!


Foto de Cleyton Filgueiras Arruda


Meu filho-poema selecionado na Copa do Mundo das Contradições: CarnaQatar

Dia de estreia da teoricamente favorita Seleção Brasileira Masculina de Futebol na Copa do Mundo 2022, no Qatar, e um Brasil, ainda fragiliz...